domingo, 28 de novembro de 2010
M286 - RAIDS RADICAIS RANGER - Instantâneos espectaculares
sábado, 27 de novembro de 2010
M285 - 1º Sábado das bifanas - 20 de Novembro de 2010
Dinamizados mais uma vez pelo "motorizado" RANGER Lopes, que mais uma vez brindou o pessoal presente com os seus brilhantes dotes de cozinheiro (desta vez com umas apetitosas e suculentas bifanas), acorreram as nosso espaço situado na cidade do Porto, mais de duas dezenas de RANGERS, familiares e Amigos, que se bateram valentemente com várias de dezenas destes famosos exemplares.
Como sempre levamos a melhor sobre o inimigo, derrotando-o em toda a sua extensão, a que se seguiu um divertido e absorvente sarau de jogos tradicionais.
As imagens que se seguem dizem o resto.
Fotografias: © Fernando Araújo (2010). Direitos reservados.
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
ATÉ ao próximo DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
sábado, 20 de novembro de 2010
M284 – Os soldados portugueses em África, na Guerra do Ultramar (1), pelo RANGER António Barbosa
Entretanto ele continua a enviar mais algumas das suas fotos de antologia que, para aqueles que percorreram as mesmas terras e enfrentaram como souberam e puderam, com maior ou menor perícia e arte, e derrotaram os mesmos obstáculos, relembram e refrescam boas e más memórias daqueles tempos.
Os soldados portugueses mais não eram que uns putos com 21/22 anos (feitos Homens rapidamente), muitos ainda acabados de sair dos liceus e faculdades, que eram chamados pelas Forças Armadas a apresentarem-se nos quartéis, e lhes era ministrada 3 meses de instrução militar (recruta) e depois eram distribuídos, mais 3 meses, por diversas especialidades de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Transmissões, Intendência, Material Transportes, Saúde, Tropas Especiais, Polícias Militares, Marinha e Força Aérea.
Finda a especialidade alguns seguiam de imediato para a guerra, ou em rendição individual (geralmente para substituir algum morto ou outro soldado que tivesse acabado a sua comissão), ou incorporados em vários tipos Unidades (secções, pelotões, companhias ou batalhões).
É claro que, como seres humanos educados, cada um de modo diferente do outro, cada um mais ou menos sensível que o outro, cada um mais ou menos espírito guerreiro que o outro, cada um mais ou menos preparado psicológica e fisicamente que o outro, etc. enfrentamos de modo muito desigual a preparação e a actuação na guerra (guerrilha na selva), desgastante, doentia, traiçoeira e mortífera, que aos nossos soldados se lhes apresentou nos quartéis em Portugal e nos quartéis e buracos em África (Angola, Moçambique e Guiné).
Houveram alguns, felizmente poucos, que se apresentaram no primeiro dia a chorar (uns tantos com saudades da família pois eram casados e com filhos, outros revoltados com a incorporação para a qual nunca estiveram preparados psicologicamente, inclusive por motivos políticos e religiosos, e os cagarolas/cobardes com medo dos eventuais ferimentos ou morte) e só voltaram a sorrir no último dia de tropa.
Se alguma dúvida persistir no amigo leitor do que aqui é dito, além das palavras expressas e das fotos que se seguem, então atente nesta famosa e imortal frase de um dos generais mais brilhantes e célebres do Exército Português de todos os tempos, que permanecerá imortalizado pela sua inconfundível personagem e pelos métodos de actuação no terreno, onde muitas vezes se expôs, para apoiar os seus Homens (militares como é óbvio) nos locais de acção.
Chegastes meninos! Partis Homens!
General António Spínola
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
M283 – RANGERS PELO MUNDO. Nova missão do RANGER António Feijó (Cor. Reformado)
Estive em muito sítio e, claro, não deixei de ir ao cemitério fazer a Prece pelos nossos Camaradas que, na Guiné, derramaram o seu sangue por Portugal.
Um grande e amigo abraço para todos os camaradas.
Um abraço amigo do
RANGER António Feijó
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
M282 – 2º Jantar/Convívio Mensal no Espaço de todos os RANGERS (2)
O RANGER Albano Pereira proferiu algumas breves palavras às "tropas" presentes, delineando novas e secretas estratégias para optimizar e aperfeiçoar, futuramente, o sucesso obtido nestes divertidos e animados convívios
Fotógrafos eram mais que mil... para registar estes momentos eternamente! Não podia ter faltado o nosso indispensável, contagiante e aterrador grito de guerra: RANGER... YAAAAAAAAAAAAAA O Sérgio e o Pedro debruçados sobre uma disputada partida de damas, atentamente observados pela MartaOs séniores jogaram a tradicional e discutida suecada, sem "arrenuncias" pois são logo averbados 4 joguinhos de castigo na pontuação dos adversários. Nesta jogada alguém tinha uma bisca seca!
O Sérgio e o Pedro, acabada a partida de damas dedicaram-se ao dominó, com a Marta a supervisionar eventuais batotas A juventude e a velhice misturaram-se numa animada partida de dominóAs respectivas desforras realizar-se-ão no próximo dia 4 de Dezembro apartir das 19h30
(Continuação da mensagem anterior M281)
VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS... NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS ATÉ DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
M281 – 2º Jantar/Convívio Mensal no Espaço de todos os RANGERS
O cozinheiro de serviço - RANGER Lopes - e que cozinheiro... sim senhor... aprovado com distinção e por unanimidade Aspecto geral da sala polivalente onde foi servido o jantar
A juventude trata dos estômagos vigiada de perto pela Rosa Maria
Com os familiares e alguns amigos éramos perto de 3 dezenas de pessoas nesta confraternização, o que não parece mas era uma multidão.
As nossas faxinas à cozinha. Impagáveis, imparáveis e incomparáveis
Contaram-se as presenças de:
RANGER Manuel Lopes, Paula, João & Cecília
RANGER Alexandre Rocha & Lurdes
ANGER Fernando Araújo, Rosa Maria, Marta & Pedro
RANGER Carvalheira, Sérgio, Teresa & Ana
RANGER Froufe Andrade
RANGER Abílio Rodrigues & Fátima
RANGER Avelino PereiraRANGER Albano Pereira
RANGER Leonel Rocha & Ana
RANGER Rocha
RANGER Rochinha
RANGER António Barbosa & Luísa
RANGER Magalhães Ribeiro & Fernanda
Camaradagem, muita alegria e boa disposição, foram mais alguns ingredientes que enriqueceram este excelente repasto, que foi enriquecido sobremodo com várias presenças de homens peso, desta feita acrescido com as presenças do RANGER António Barbosa & Esposa Luísa que vieram propositadamente da belíssima cidade de Santarém (eu até os tinha mudado para Sacavém), onde vivem, e o RANGER Rochinha que se deslocou desde a não mesmo bela, pequena, atractiva e acolhedora cidade de Fafe.
Bem se pode dizer que esta iniciativa foi mais um êxito assinalável, que esperamos ver repetido no próximo jantar/convívio – sábado dia 4 de Dezembro.
VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS...
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
ATÉ DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
terça-feira, 16 de novembro de 2010
M280 - O que era ser ranger entre 1960 e 1974? (3), pelo RANGER Pedro Neves
O RANGER Pedro Neves, foi Furriel Miliciano de Operações Especiais/RANGER e cumpriu a sua comissão militar na Guiné, incorporado na CCAÇ 4745 = Companhia de Caçadores 4745, conhecida por “Águias de Binta”, em Binta, nos anos de 1973 e 1974.
É assim que o RANGER Neves complementa a informação sobre quais eram as missões operacionais, que competiam aos homens da nossa especialidade no decorrer da Guerra do Ultramar, fechando o ciclo informativo iniciado nas mensagens M277 e M279:
Depois de ler os textos dos Rangers (uma vez Ranger… Ranger para sempre!) José Gonçalves e Magalhães Ribeiro (Grande Amigo), devo dizer que estou de acordo com o pensamento deles e demais camaradas, sobre o treino operacional que nos era ministrado, em Penude-Lamego e devo esclarecer o seguinte:
- Fui colocado na C.CAÇ. 4745-Águias de BINTA e quando cheguei e me apresentei na mesma, já o I.A.O (Instrução de Adaptação Operacional) tinha acabado, tendo seguido dois dias depois, para Binta, sem conhecer praticamente ninguém, fui colocado no 4º pelotão de combate e como se sabe os pelotões eram formados desde os alferes, furriéis, cabos e soldados, por ordem de classificação, sendo 1º pelotão, os elementos que melhores classificações tiveram durante a especialidade e os restantes pelotões formados pela mesma ordem.
- Fui colocado no 4º pelotão, por duas razões:
1ª- Eu era o furriel mais novo da CCAÇ, porque todos os outros eram do 3º turno e eu era do 4º de 72, apesar da minha nota de fim de curso de Operações Especiais ser superior à dos outros camaradas furriéis.
2ª- Fui colocado no 4º pelotão, com o pedido do Comandante de Companhia, Cap. Capucho, de incutir disciplina no grupo, uma vez que era formado com operacionais com as notas mais baixas da especialidade e citando as palavras dele, era o pelotão dos “básicos”.
3º- Verifiquei ser verdade, porque na primeira saída do meu grupo, iam aos pares, falavam alto, riam e mais parecia que iam para uma romaria.
4º- Falei com o Alf Mil Pimenta e com os Fur Mil Andrade e Rebelo e demonstrei, sem grande alarde, como se deveria actuar no mato. Devo dizer que aceitaram de bom grado tudo o que tinha aprendido no curso de Operações Especiais. Pouco tempo depois, actuávamos como um autêntico grupo de combate e a nossa amizade nunca foi beliscada, por eu ser de Operações Especiais e em cada Cabo e Soldado, tinha um amigo (e ainda tenho).
5º- Devo acrescentar que com dois meses de comissão, o Furriel Andrade foi evacuado, ferido na viatura que rebentou uma mina anti-carro e cujo condutor faleceu, o Furriel Rebelo (já falecido), foi destacado para tomar a responsabilidade das minas e armadilhas de protecção do destacamento, isto já em Polibaque, sector de Mansoa, destacamento de apoio à construção da estrada Jugudul-Babadinca (não havia população junto de nós), o transmissões, 1º Cabo Manteigas, do meu pelotão, ficou a tomar conta do gerador do destacamento, porque era electricista, antes de ir para a “tropa” e o Alf Mil Pimenta esteve durante alguns meses com problemas de saúde, em Bissau, no Hospital Militar. Fiquei sozinho a comandar o meu pelotão e era ao mesmo tempo o homem das transmissões. Assumi sem problemas e só cá para nós, preferia ser eu a andar com o AVP-1 (banana), assim sabia de tudo, em 1ª “mão”.
6º- Devo acrescentar que na CCAÇ 4745, só tínhamos, desde a formação da mesma, o Alf Mil Louro e eu furriel, como graduados de Operações Especiais, sendo o Alf Mil Louro do 1º pelotão e 2º Companhia de Companhia.
7º- Tudo isto para vos transmitir, que assumi sozinho, o que acabei de relatar e independentemente de outros terem, eventualmente feito o mesmo, ou mais e melhor, sem serem de Operações Especiais, entendo que o que aprendi em Penude, me foi bastante útil e é com muito orgulho, que posso gritar: “RANGER… YÁÁÁ!!!”.
Cumprimentos a todos os membros do Blogue e em especial aos aniversariantes do mês de Novembro e restantes camaradas.
Pedro Neves
Fur Mil OpEsp/RANGER da CCAÇ 4745
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
M279 - O que era ser ranger entre 1960 e 1974? (2), pelo RANGER Magalhães Ribeiro
- Sobre os cursos RANGERS acrescento que, por exemplo, além da instrução básica de infantaria (exercício físico, luta corpo a corpo, pistas de obstáculos, boxe, etc.) incluía imensas horas de técnicas de combate, prestadas por Alferes dos Grupos Especiais de Moçambique já com algumas comissões no pêlo. Tudo doseado criteriosa e infernalmente com simulações práticas de emboscadas, armadilhas e golpes-de-mão, rodeados de fogo real para melhor nos prepararem para o combate.
- Sobre os cursos RANGERS acrescento que, por exemplo, só em granadas, explosivos e munições de vários calibres estoiradas na instrução de um RANGER, custava então, a preços de 1973, 137 contos em moeda antiga.
- Sobre os cursos RANGERS acrescento que, por exemplo só nas centenas de quilómetros percorridos em caminhadas, marchas forçadas e crosses, um RANGER gastava, no mínimo, 1 par de botas ao longo do curso, que como bem se devem lembrar não eram assim tão fraquitas como isso.
- Sobre os cursos RANGERS poderia ainda divagar, ou pormenorizar, os cenários dantescos e macabros das diversas provas que eram lançadas, noite e dia, por vales, rios, montes, cemitérios, campos, etc. aos instruendos e cadetes: Fantasmas, Largadas, Esgotos, Calvários, Gerrilheiras, Durezas 11, 24 Horas de Lamego, etc.
- Sobre os cursos RANGERS, poderia dizer também que os seus elementos eram instruídos e adestrados nas várias especialidades militares de então (minas e armadilhas, transmissões, orientação, montanhismo, transposição de cursos de água, todas as armas ligeiras e pesadas - inclusive algumas do IN -, topografia e primeiros socorros), e ficavam prontos a substituir qualquer elemento dentro de um batalhão, inclusive comandantes de companhia como se verificou em várias ocasiões.
- Sobre os cursos RANGERS, poderia dissertar sobre as muitas aulas de acção psicológica que lhe eram incutidas, periodicamente, alertando-os e instruindo-os para os vastos perigos que iriam defrontar, tipos de populações e terrenos, tácticas e armas inimigas, as origens e efeitos do terrorismo, etc.
- Sobre os cursos RANGERS, poderia elogiar uma disciplina rara até então, mesmo nas grandes empresas e escolas deste país, designada por: “SER CHEFE”.
MR
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
M278 – Apresenta-se o RANGER Paulo Ferreira do 1º Curso de 1995
O Paulo esteve no C.I.O.E., como 1º Cabo Adjunto, integrado no 2º Pelotão “Os Leões”, 1º turno de 1995 e cumpriu cerda de 9 anos de serviço militar, entre 13 de Fevereiro de 1995 e 13 de Dezembro de 2004.
Brevemente receberemos mais algumas das suas fotos.