terça-feira, 29 de novembro de 2011

M384 - Recensão do Livro: CIOE/CTOE, OPERAÇÕES ESPECIAIS, 50 ANOS


CIOE/CTOE, OPERAÇÕES ESPECIAIS, 50 ANOS
Com a devida vénia agradecimento publicamos aqui o extracto do site “OPERACIONAL”, cujo link se apresenta a seguir, uma recensão da autoria de Miguel Machado, ao livro dedicado pela nossa querida Unidade aos 50 anos das Operações Especiais:


As Operações Especiais do Exército Português têm agora a sua história publicada! O livro que hoje apresentamos é na realidade a obra mais completa até hoje vinda a público sobre o Centro de Instrução de Operações Especiais.

Trata-se sem dúvida de um interessantíssimo documento que vem fazer luz sobre aspectos pouco conhecidos dos antecedentes, sucessivas organizações e conceitos de emprego e doutrinários que as “Operações Especiais do de Lamego” adoptaram desde a sua fundação até à actualidade, a este tempo do Centro de Treino de Operações Especiais.

Em 2010 assinalaram-se 50 anos da criação do CIOE e em boa hora, pela pena de Hélder da Silva Serrão, também ele militar de Operações Especiais do Exército, a unidade decidiu publicar este livro.

É uma obra corajosa como são os militares de Lamego!

E isto porque sendo um livro claramente institucional - antes da introdução escrevem mensagens o Chefe do Estado-Maior do Exército e dois comandantes da unidade envolvidos no projecto do livro que tem prefácio de um tenente-general antigo comandante - não foge a muitas aspectos da história que habitualmente, nesta como em outras unidades militares, não raramente são “esquecidos”. Mesmo que não escape aqui e ali a um estilo relativamente apologético - afinal de contas o autor é “da casa” - talvez por força da formação académica de Hélder Serrão em História, os factos relevantes, positivos e menos positivos estão lá claramente expressos. Estamos perante um trabalho sério.

Isto não o isenta de um ou outro lapso que abaixo concretizaremos, indo aliás ao encontro do que o autor refere na introdução sobre a necessidade de aprofundar mais alguns aspectos. Segundo Hélder Ferrão, “
Este livro está divido em três partes, correspondendo, cada uma, a um período específico e relativamente distinto da vida da Unidade. A primeira é composta por sete capítulos que abrangem os antecedentes do CIOE até ao 25 de Abril de 1974. A segunda arte, constituída por dois capítulos, centra-se nas convulsões do pós-25 de Abril, na extinção do CIOE e na criação da Escola de Formação de Sargentos (EFS), em seu lugar. A terceira parte, materializada num único capítulo, foca-se na recriação do CIOE em 1981 e na sua evolução e consolidação até aos dias de hoje.

Nesta nossa leitura da obra vamos naturalmente abordar alguns aspectos que mais nos despertaram a atenção. O livro é muito mais do que isto sendo um livro para se ler muito mais do que para se ver! As imagens do livro, com dimensões reduzidas servem apenas para ilustrar um ou outro aspecto pontual ou importante, não para descortinar detalhes ou criar impacto visual.

Na primeira parte é interessante constatar que, ao contrário do que muitos autores querem fazer crer, o Exército estava de facto a preparar-se para o conflito em África. Antes do seu eclodir não só o CIOE foi criado como as primeiras Companhias de Caçadores Especiais deram os primeiros passos. As vicissitudes na formação destas companhias, com uma formação muito exigente para os padrões então vigentes no Exército, são aqui bem referidas e o autor não foge também a abordar os motivos que levaram à sua extinção.

O papel dos militares formados em Lamego na Guerra do Ultramar e as circunstâncias a que estavam sujeitos uma vez que eram colocados nas unidades de quadrícula e sob o comando destas, para melhorar o seu “nível médio”, é um aspecto interessante que o autor gostaria de desenvolver. Diga-se no entanto que muito já aqui está escrito e com interessantes testemunhos de militares das Operações Especiais que combateram em África.

O autor explica também o grande espaço atribuído no livro à participação do CIOE nos acontecimentos do 16 de Março e do 25 de Abril de 1974, facto que sendo naturalmente uma opção legítima, não parece ter muito a ver com a especificidade da unidade e de algum modo confere a esse período uma importância muito desproporcionada na história da unidade.

Segue-se, já na segunda parte, a formação da Companhia Operacional em Leixões no ano de 1975 - força de reserva de elite da Região Militar do Norte do Exército - e posteriormente de um Batalhão de Operações Especiais sediado no Porto - para o qual pela primeira vez praças receberam formação em “operações especiais”. Esta instrução teve lugar em Lamego na Escola de Formação de Sargentos. A sub-unidade operacional “OE” manteve-se no Regimento de Infantaria do Porto vários anos, sendo essencialmente empenhado no “Verão Quente” em missões de manutenção de ordem pública.

O autor deixa também bem claro, a alteração periódica do conceito de Operações Especiais no Exército Português, consoante a realidade do emprego das forças o determinava.

Detalha e bem a questão dos símbolos, quais eram e quando apareceram ao longo dos na mas não refere, embora se possa intuir, a origem da designação “ranger” que os militares de operações especiais portugueses adoptaram e cultivaram anos e anos seguidos.

É ainda interessante a leitura do período relativo à EFS (1975-1981) e à bem sucedida campanha que alguns oficiais incondicionais do CIOE levaram a cabo, culminando no ressurgir em termos modernos (na altura, claro), da formação em Operações Especiais e mesmo na refundação da Unidade e envio da EFS para outro quartel. Se por um lado o Exército voltava a prepara-se para enfrentar o inimigo convencional e as suas Operações Especiais seriam sem dúvida uma componente importante para o Sistema de Forças Nacional, o caminho percorrido e descrito no livro mostra bem como as decisões foram tomadas.

Aborda, embora de modo sintético, a formação das companhias de comandos em Lamego no CIOE e o período da Escola de Formação de Sargentos. Nestes anos da EFS a situação passou a ser a de se ministrar uma formação do “tipo Operações Especiais”, mas só a praças e oficiais e sargentos milicianos (os actuais RV/RC).

Na terceira parte, a partir de 1982, recomeça formação de pessoal do Quadro Permanente e inicia-se uma verdadeira revolução nas Operações Especiais do Exército em Portugal. Esse será o inicio de um “período de ouro” do CIOE em que a unidade vai ganhar uma enorme projecção a nível do Exército e mesmo no contexto das Forças Armadas, lutando pela exclusividade da actividade “Operações Especiais”. Note-se que à data o Corpo de Tropas Pára-quedistas da Força Aérea dispunha de uma Companhia de Forças Especiais (que se manteve até 1993, até à transferências destas tropas para o Exército) e o Corpo de Fuzileiros da Marinha, um Destacamento de Acções Especiais (que se mantém, hoje).

Toda a instrução é revista e o CIOE passa a ter como encargo operacional uma companhia de operações especiais. Parte dos cursos ministrados em Lamego passam mesmo a ser obrigatórios para todos os oficiais e sargentos do Exército Português e a formação de praças e pessoal de complemento mantêm-se para alimentar o encargo operacional. EM 1985 a GNR passa a formar em Lamego militares destinados ao seu Pelotão de Operações Especiais.

O CIOE vai alargando ao longo dos anos as suas capacidades quer em pessoal quer em instalações e mais cursos vão sendo ministrados. Depois dos Curso de Operações Especiais, surgem os Cursos de Sobrevivência (1983), Montanhismo (1984), Operações Irregulares (1985) Patrulhas de Reconhecimento de Longo Alcance (1985), Operações Psicológicas (1989) e ainda outros. É também em Lamego que se ministra o 1.º Estágio de Sobrevivência para Jornalistas (1995).

Em 1986 há um período de alguma indefinição no Exército sobre o papel das Operações Especiais e a sua articulação com os Comandos e isso reflecte-se na organização do CIOE, o qual passa a ter como encargo um Batalhão de Operações Especiais, o qual incluía subunidades de morteiros pesados e armas anti-carro, apontando claramente para outro tipo de combate que não o “puro” de operações especiais como em Lamego as entendiam. Foram os tempos da criação da Brigada de Forças Especiais. Segundo o autor terá mesmo havido a intenção de esbater a diferenças entre comandos e operações especiais com destino à sua integração nesta grande unidade do Exército.

Em 1990 a situação clarificou-se, muito por força, mais uma vez, de uma bem conjugada acção de oficiais oriundos do CIOE, e a aprovação de um novo Regulamento de Operações Não Convencionais, veio recolocar as Operações Especiais do Exército no caminho pretendido, agora melhor sustentadas neste documento doutrinário do ramo. Diz o autor “…a Unidade viu consubstanciados os princípios, missões e formas de actuação das Forças de Operações Especiais, das Actividades Irregulares e das Operações Não Convencionais… …contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento verificado na década seguinte…”.

Nos anos 90 a unidade entra num período de grande actividade de treino operacional, nomeadamente com forças congéneres de vários países aliados, onde muitos portugueses também recebem formação.

É também neste período, certamente o de maior actividade do CIOE desde o fim da Guerra em África, que começa a participação de destacamentos de Operações Especiais em missões internacionais.

Inicialmente com um envolvimento simbólico, como o realizado na Bósnia numa missão a que não foi possível dar seguimento. Aqui o autor comete um lapso referindo o envolvimento do CIOE na missão da Bósnia em 1996, sendo que a unidade apenas em 1997 (09JAN a 17MAR) enviou 2 equipas para este teatro de operações.

Ao abordar a questão do envio para a Noruega, em 1997, de um DOE também comete outro lapso de detalhe: as luvas goretex e polainas do mesmo material foram distribuídas ao Exército na Bósnia logo em 1996 não tendo por isso ligação com a missão do DOE. Aliás o mesmo se passa em relação aos GPS e outro material todo ele adquirido para esta primeira missão de paz na Europa para o Exército Português.

Em 1997 a operação Leopardo, diz o autor, foi “…a primeira sob exclusiva responsabilidade nacional após a Guerra em África, que teve como objectivo a recolha de cidadãos nacionais do Zaire…“. Pois aqui há novo lapso. Em Outubro de 1992 as Forças Armadas Portuguesas realizaram a operação “resgate” em Angola (Luanda, Catumbela, Namibe, Huambo e Lubango) S. Tomé e Brazzaville, tendo inclusive na sequência desta missão falecido um militar português que tem hoje o seu nome no memorial do Forte do Bom Sucesso, como o primeiro militar mortos nas chamas missões de paz. Aliás esta operação “Leopardo”, como se sabe, acabou por não recolher ninguém uma vez que a situação normalizou.

É desta época a aquisição de diverso tipo de armamentos meios de transmissões de elevada qualidade que passaram a equipar os DOE colocando-os, em alguns itens, a um nível sem paralelo no Exército Português.

Exercícios no estrangeiro e mais do que uma operação em África (Guiné, com apoio em Cabo Verde e Senegal) em 1998 e 1999, mantém o CIOE numa actividade operacional bem intensa, demonstrando as suas possibilidades e o valor dos militares das Operações Especiais do Exército.

Em 1999 ainda iniciam uma missão de longa duração - a primeira - no âmbito da NATO, na KFOR (Kosovo), num ciclo semelhante aos das Forças Nacionais Destacadas (6 meses no TO e depois substituição por Destacamento semelhante). Aqui o autor confundiu o nome do primeiro Agrupamento que ali serviu, foi o Bravo não o Alfa, mas explica bem a interessante missão do DOE naquele teatro de operações.

Seguem-se os exercícios da série Felino da CPLP, cabendo ao CIOE acolher o primeiro e ter um papel de primordial importância no seu desenvolvimento. Coube durante anos ao CIOE a representação Nacional neste único exercício da CPLP e, parece-nos, merecia mais desenvolvimento na obra.

Seguiu-se Timor-Leste em 2000 e nova missão “tipo FND” para as OE de Lamego, aqui com a particularidade de “…um Destacamento de Operações Especiais, não declarado mas embebido na unidade portuguesa…” até 2004, apresentando o autor algumas das operações em que o Destacamento participou.

Segue-se a descrição do envolvimento das OE no âmbito das NATO Response Forces, destaque dado ao exercício “Stead Fast Jaguar” em 2006 e o inicio d envolvimento das equipas sniper no Afeganistão em 20º7 e 2008e depois em 2010.

Explica também com detalhe a participação do CIOE na “Comunidade de Operações Especiais - NATO e EU” e o caminho para uma capacidade conjunta de Operações Especiais em Portugal. Interessante porque é um tema pouco abordado fora do meio militar e culmina numa referência ao mais actual conceito nesta área que está em vigor no Exército Português, (de 2007 que o autor classifica de “…verdadeiramente estruturante, vem definitivamente esclarecer as eventuais dúvidas que pudessem persistir quanto ao emprego doutrinário destas tropas (Operações Especiais, Comandos e Pára-quedistas)…“.

A Cooperação Técnico Militar é abordada de modo muito explicativo sobre o seu funcionamento em geral e refere o actual empenhamento do Centro de Treino de Operações Especiais e faz uma retrospectiva do empenhamento do CIOE neste campo.

Termina esta capítulo cronológico com uma referência à transformação do CIOE em Centro de Treino de Operações Especiais e a sua integração na Brigada de Reacção Rápida em 2006.

O livro, como é praxe nestas obras institucionais tem muitos anexos (ver Índice) alguns dos quais bem interessantes, nomeadamente os dos testemunhos que constituem um excelente complemento informativo aos assuntos já abordados na obra.

Não restem dúvidas, estamos perante um livro que é uma mais-valia muito significativa para a história do Exército Português e obrigatório em todas as bibliotecas que se interessem pela temática.

O livro em formato 24X17cm, tem 302 páginas, com fotos a cores e a preto e branco, é uma edição “Edições Esgotadas”, está à venda no mercado livreiro por cerca de 25,00€, e tem o ISBN: 978-989-8502-00-1.

Nota de MR: O livro pode ser adquirido pelos interessados numa das lojas da FNAC.

domingo, 27 de novembro de 2011

M383 - RANGER Casimiro Carvalho do 2º Curso de 1972 é notícia no DN de hoje, dia 27 de Novembro de 2011


O RANGER Casimiro Carvalho, do 2º Curso de 1972, que cumpriu a sua comissão militar na Guiné, na Companhia de Cavalaria 8350 - Piratas de Guileje -, é notícia no DN de hoje, dia 27 de Novembro de 2011.



Com a devida vénia e agradecimento reproduzimos um excelente artigo da Jornalista Ana Cristina Pereira, do jornal Público, que escreve crónicas mensais no  jornal Diário de Notícias da Madeira, a quem, aqui neste blogue, apresentamos os nosso cordiais parabéns e felicitações por este agradável memorando. 


Estilhaços do tempo
Impossível não ficar a pensar no que terá passado o meu pai durante a guerra colonial

Ana Cristina Pereira, jornalista do Público

"Ainda não sei se foram os soldados que se juntaram todos e abandonaram o quartel ou se foi ordem dada pelo comandante-chefe, mas uma coisa é certa: GUILEDJE ESTÁ À MERCÊ 'DELES'."


José Casimiro Carvalho não estava. Tinha ido coordenar uma operação de reabastecimento da companhia. Guiledje era o fim do mundo. Os mantimentos vinham em batelões de Bissau até Cacine. Seguiam em lanchas de desembarque médias até Gadamael. E por coluna até ali.


Há uma maqueta no Núcleo Museológico de Guiledje. O lugar está a ser recuperado, muito por força da Associação para o Desenvolvimento. Para já, apenas uma sala com isso e com utensílios e textos de época. Visitam-na antigos combatentes e familiares. Às vezes, aparecem filhos ou netos de militares já mortos, à procura de pistas de um passado silenciado.


Foi lá que li a carta que Casimiro escreveu aos pais sobre a retirada de 1973. E um impressionante depoimento de João Tunes, importado do blogue Bota Acima: "Enclausurados dentro do quartel, morteirada todos os dias, com baixas quando iam buscar água a um quilómetro, comendo com uma perna fora da mesa para se atirarem para uma vala quando a primeira granada caísse, os militares de Guiledje sentiam-se mais perto de outra vida que da vida vivida. Os que não estavam malucos por lá andavam perto".



Impossível não ficar a pensar no que terá passado o meu pai durante a guerra colonial. Não combateu na Guiné-Bissau. Combateu em Moçambique, mas enquanto lá estive ligou-me várias vezes, inquieto. Suponho que para ele Guiné ainda é sinónimo de inferno. 

A guerra colonial começou há 50 anos. Oficialmente, acabou há 37. Em quantas cabeças ainda ecoa? 
A situação tornara-se insuportável. Durante três dias, o aquartelamento fora bombardeado 37 vezes. Sobre ele tinham caído 795 granadas. A cozinha fora destruída e a tropa estava impedida de formar coluna para ir buscar água. Já não tinha água e já só podia comer rações de combate. 

Guiledje dista três quilómetros da fronteira com a Guiné-Conacry. O exército assentara arraiais em 1964. Tentava impedir a entrada de armamento e de víveres para o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, via "corredor da morte" ou "caminho di povo", consoante o lado da luta.

Agora, só se pode imaginar a rede dupla de arame farpado, as trincheiras a céu aberto, as trincheiras subterrâneas, o morteiro, as messes, os quartos, o posto de rádio, o posto de socorro, a arrecadação, a cantina, a cozinha… Depois da retirada de militares e civis, António de Spínola, então governador militar da Guiné, mandou bombardear o que restava.

sábado, 26 de novembro de 2011

M382 - RANGER Cândido Teixeira - 3º Curso de 1972 - Parte I


Apresenta-se hoje o RANGER Cândido Teixeira do 3º Curso de 1972, que cumpriu a sua comissão militar em Teixeira de Sousa - Angola -, na 2ª Companhia de Caçadores do Batalhão da Caçadores 4210. Recorda-se que a Guerra do Ultramar decorreu entre 1962 a 1975.

Comunicação via rádio


 Picada fora em mais uma operação
Andando de comendo
Vigiando a rectaguarda não vá o diabo tecê-las

Esta é uma pose só para a fotografia mesmo!


Outra para a foto com uma metralhadora ligeira HK 21
Tal como ensinaram nos RANGERS a G3, companheira inseparável, até dormia connosco...


 O descanso faz parte da vida de todo o bom operacional



 No acampamento com dois operacionais africanos


Momentos de merecido repouso em tenda improvisada






Parte do pessoal africano que eram excelentes Combatentes


sábado, 19 de novembro de 2011

M381 - JANTAR/CONVÍVIO RANGER NO MONTIJO



“RAÇÃO DE COMBATE PARA RANGERS”

NO PRÓXIMO DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2011, PELAS 20H00, TERÁ LUGAR, NO RESTAURANTE “MERCADO DO PEIXE”, NO MONTIJO, UM JANTAR CONVÍVIO DE ELEMENTOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS.

A EMENTA SERÁ CONSTITUÍDA POR:

Entradas

Cocktail 
Camarão 
Presunto Laminado 
Moelas à Portuguesa 
Paté 
Cesto de Pães Variados 
Manteigas 

Bebidas

Martini
Moscatel
Gin Tónico
Vinho Tinto / Branco
Sangria Tinta
Cerveja
Sumos e Refrigerantes (Ex.: Coca-cola, SevenUp, Sumo de laranja sem gás, etc.)
Água

Pratos Possíveis

(1 prato de carne e 1 prato de peixe, à escolha aquando da confirmação/reserva)
· Rodízio de Peixe;
· Feijoada de choco com gambas aromatizada de coentros;
· Bacalhau espiritual com Crosta de Broa e Coentros;
· Carne de Porco à Alentejana;
· Lombinho de Porco com Molho de Cogumelos.

Sobremesas


Buffet de Sobremesas
“Porto de Honra” (Grito RANGER)
Café / Digestivo

Mercado do Peixe 



Morada: Rua 1º de Maio 
Localidade: Alto-Estanqueiro, Jardia, Montijo 
Código Postal: 2870-626 
Telef. 212360749 
Coordenadas: N 38º 39’ 53,20” - W 8º 55’ 34,22” oN 38.664798º - W 8.926255º 




P.S. Informa outros RANGER’S que conheças. 

Confirmar presença até 20-11-2011 e solicita mais informações, pelos seguintes contactos: Telf. 212 360 749 ou Telm. 912 964 676: (Terça a Sábado, entre as 10h e 15h ou 19h e 22h. Aos Domingos das 10h às 16h).


Junta-te a nós, para: 

“Que os muitos por ser poucos nam temamos”


**************


NOTA DE MR:


Estes eventos são programados com muito empenho e 


entusiasmo da parte do organizador, cujo único e óbvio


objectivo é reunir o maior número de Camaradas 


RANGER de todas as gerações.


TODOS OS QUE PUDEREM DEVEM COMPARECER 


E CONVIVER!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

M380 - ULTRAGE À BANDEIRA NACIONAL POR PSEUDO-PORTUGUESES

No Campus de Justiça - no Parque das Nações -, Lisboa

PSEUDO-PORTUGUESES ENVERGONHAM E OFENDEM A DIGNIDADE E A HONRA NACIONAIS


ULTRAJE À BANDEIRA NACIONAL
 
A Bandeira Nacional na imagem não está em nenhum teatro de operações do Afeganistão, Kosovo ou quaisquer outros onde tenham sido travados graves combates que tenham provocado a sua deterioração. O campus onde se encontra hasteada é outro. Está situado em zona nobre de Lisboa e as batalhas que lá se travam são judiciais.

Esta triste fotografia foi captada dia 27 de Outubro de 2011.Pois é, esta é uma das duas Bandeiras Nacionais hasteadas no Campus de Justiça, no Parque das Nações, junto da escadaria principal, e o estado da outra também se aproxima do desta.

O aspecto das mesmas é reflexo do miserabilismo a que esta Nação chegou. Diariamente representantes de órgãos de soberania cruzam a sua sombra e já não se detêm. Tornou-se uma vulgaridade olhar para o aspecto descuidado da Bandeira e já todos se conformaram com o criminoso comportamento de quem, por omissão, permite o ultraje à Bandeira Nacional e falta ao respeito que é devido a este símbolo nacional.

A mim, assim como a centenas de milhares de portugueses que de braço estendido em direcção ao Estandarte Nacional juraram defender o que ele representa, ainda que com o sacrifício da própria vida, assalta-me um sentimento de indignação contra quem permite tal desvalorização e desrespeito. Cheguei a ser Porta-Estandarte Nacional de uma Unidade militar e frequentes vezes a apresentei a recrutas que, perante ela, juraram a sua fidelidade à Pátria, beijando-a.

Dói-me ver o desinteresse com que agora os nossos órgãos de soberania permitem que a minha querida Bandeira seja tratada, sintoma da conformação com o desinteresse pelos Valores nacionais a que este país chegou.

A desgraçada conduta de políticos, a que todos estamos votados e já habituados, deixa-nos indiferentes a estas verdadeiras vergonhas nacionais.

Neste Campus de justiça estão situados tribunais que constituem um Órgão de Soberania, assim como departamentos do governo, responsáveis pela administração pública e que gerem administrativamente aquele espaço.

Será que nenhum dos directores do Ministério da Justiça se sente incomodado com esta situação? Será que o miserabilismo a que estamos votados não permite a substituição destas bandeiras, ou é mesmo desinteresse criminoso pelo que elas simbolizam?

No Campus de Justiça está situada uma Esquadra da PSP, cuja missão é apoiar os tribunais em termos de segurança. Será que ninguém se lembra de entregar aos elementos desta a tarefa de içar e arrear diariamente das Bandeiras Nacionais?

Já estamos todos entorpecidos pela droga do conformismo e já consideramos que não interessa o respeito pelos símbolos nacionais. É este comportamento que demonstra estarmos em fim de ciclo e que esta politica já nada diz aos portugueses.

E se não queremos perder a Nação, é altura de responsabilizarmos a política que nos conduz a este estado.

(O autor deste texto é um leitor do “Operacional”, devidamente identificado, que pediu o anonimato)