terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

M311 - ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS - Próximo dia 5 de Março de 2011 (sábado)

ESPAÇO DE TODOS OS RANGERSPróximo dia 5 de Março de 2011 (sábado)... 




6º Jantar/Convívio

Fotografia: © Fernando Araújo (2010). Direitos reservados.
ESTA VIDA SÃO DOIS DIAS E UM JÁ PASSOU... VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS...
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS

ATÉ ao próximo dia 5 de Março de 2011 (sábado)...
se Deus quiser

domingo, 20 de fevereiro de 2011

M310 - RANGER Corte real - 2º Curso de 1973 - Instrutor nos 3º e 4º Cursos de 1973 - Comissão militar em Angola


RANGER Corte real - 2º Curso de 1973 - Instrutor nos 3º e 4º Cursos de 1973 - Comissão militar em Angola






RANGER Corte real - 2º Curso de 1973

Instrutor nos 3º e 4º Cursos de 1973

Comissão militar em Angola


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

M309 - 50º Aniversário do iníco da Guerra do Ultramar

50º Aniversário do iníco da Guerra do Ultramar
Em 4 de Fevereiro de 1961, estalaram na baixa de Luanda (Angola) as primeiras acções de terrorismo urbano despoletados por quatro grupos de cerca de 2 centenas de nativos, contra a soberania portuguesa naquele território africano, mais precisamente atacando a esquadra da PSPA e uma esquadra da 1ªCPM" e duas cadeias, onde se encontravam detidos alguns "nacionalistas".
Foi o início de uma Guerra que se prolongou por 13 anos, em que os portugueses demonstraram que apesar de não terem sido melhor armados que o inimigo, estiveram à altura de resposta adequada.
Dizem os entendidos sem conotações político~partidárias, que em Abril de 1974 a guerra em Angola estava praticamente acabada, em Moçambique estava a caminho do fim e na Guiné o P.A.I.G.C. com as notáveis perdas que sofreu em 1973 estava muito perto do fim.
Dedicatória do Jornal "METRO" ao 50º Aniversário do início da Guerra do Ultramar
Pelo nosso país fora notaram-se algumas abordagens à data, umas mais felizes que outras, quase todas ao de leve, já que se denota que entre os mais jovens o desconhecimento deste capítulo da nossa história é notório.
Foram quase 10.000 os mortos na guerra, muitos milhares de estropiados fisicamente e não menos grave os muitos milhares, que ainda hoje sofrem de stress-pós traumático.
Os sucessivos governos movidos por obscuros e infelizes interesses anti-patrióticos, apenas se têm preocupado com o seu bem-estar e enriquecimento, bem como dos seus amigos e protegidos.
75 Euros uns e 100 Euros outros, é quanto acham os políticos portugueses que valem os ex-Combtantes nacionais, que durante meses a fio enfrentaram, em muitos casos, as mais adversas e impensáveis condições de estadia e doenças, além de privações de toda a ordem.
Verdade seja dita que muitos dos ex-Combatentes jamais se fizeram respeitar, mantendo posturas miseráveis de mendigos desgraçados, na tentiva de caçarem mais uns tantos euritos ao governo, dando uma trsite e condenável imagem de si mesmos.
Limpar essa auréola não vai ser fácil, por um lado, e dada a aberrante e amorfa qualidade dos nossos políticos dificilmente, ou nunca, serão os ex-militares da guerra tratados como são admirados e respeitados os seus homónimos nos países a sério. 

E muitos dos ex-Combatentes pedem tão pouco: 

- tratamento adequado e gratuito para todos aqueles que ainda hoje sofrem das mazelas da guerra;
- a contagem do tempo da tropa para efeitos de reforma;
e, acima de tudo:
-RESPEITO!
Os erros, por vezes, pagam-se caros e creio eu os ex-Combatentes estão a pagá-los bem alto.
Artigo redigido com a colaboração do Amigo e Combatente Abreu dos Santos

M308 - C.T.O.E. - Centro de Tropas de Operações Especiais - 06SET2010 – Visita do Exmo. Sr. Presidente da República (3)

CIOE/CTOE
50º aniversário das Operações Especiais
O Sr. Presidente da República Prof. Dr. Cavaco Silva Condecorou o C.T.O.E. - em Lamego -, 6 de Setembro de 2010Com o grau de Membro Honorário da Ordem Militar de Avis

Capa de revista "Jornal do Exército" nº 598 de Agosto/Setembro de 2010, especialmente dedicada a esta efeméride (reprodução com a devida e agradecida vénia a esta centenária instituição)
Discurso do Presidente da República nas Cerimónias de Comemoração do 171º aniversário da presença militar ininterrupta em Lamego e do 50º aniversário das Operações Especiais
Lamego, 6 de Setembro de 2010
Senhor Ministro da Defesa Nacional,
Senhor Presidente da Câmara de Lamego,
Senhor Chefe do Estado-Maior do Exército,
Excelência Reverendíssima,
Bispo de Lamego,
Senhor Comandante do Centro de Tropas de Operações Especiais,
Senhoras e Senhores,
Militares,
É sempre com particular satisfação que visito Lamego, esta histórica, nobre e linda cidade das Beiras. Saúdo calorosamente a população do concelho.
Quando, à chegada, vislumbro o Castelo, no cimo do monte mais alto da cidade, velando ainda pelas suas terras e pelos seus habitantes, penso em Lamego também como um esteio da nossa nacionalidade, no carácter e na alma fortes do seu povo e no heroísmo resistente e humilde dos seus militares.
Neste período das Festas, Lamego engalanada torna-se especialmente acolhedora, com a hospitalidade das suas gentes a ter paralelo apenas na beleza que os olhos podem contemplar e na riqueza das manifestações da sua cultura tradicional, que tão bem a caracterizam e identificam.
Lamego é uma cidade exemplar na forma como recebe e se relaciona com os militares e tem hoje mais um motivo de festa, com as comemorações dos 171 anos de presença militar ininterrupta e do 50º aniversário das unidades de Operações Especiais aqui localizadas.
O Regimento de Infantaria 9, em Lamego desde 6 de Setembro de 1839, foi a primeira unidade do Exército aquartelada nesta cidade. O seu comportamento heróico na I Guerra Mundial, nomeadamente em Neuve Chapelle, em Março de 1918, valeu-lhe o lugar de honra na sua Brigada: a prerrogativa de formar à direita de todos os batalhões.
Participou em várias campanhas na defesa da Pátria, aquém e além-mar. Na década de 60 do século passado, com a evolução da arte da guerra e do contexto estratégico internacional, tornou-se necessário criar uma unidade militar do Exército que dominasse com mestria as novas capacidades exigidas no âmbito das operações especiais e, particularmente, no da contra-subversão.
Surge assim, em 1960, o Centro de Instrução de Operações Especiais, com a divisa «QUE OS MUITOS, POR SER POUCOS, NAM TEMAMOS».
A aposta na qualidade e na excelência dos recursos humanos começou cedo, com alguns militares fundadores das Operações Especiais a visitar a Argélia, onde a França combatia então a insurreição, de onde retiram lições fundamentais para a elaboração dos manuais de contra-subversão do Exército, apreendendo conceitos ainda hoje válidos para aquele tipo de combate, tão presente nos teatros de operações actuais.
Durante 15 anos, saíram de Lamego quadros e subunidades combatentes - Caçadores Especiais e Comandos - que, em África, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e Guiné, deram provas inequívocas de heroísmo e demonstraram possuir elevada noção do dever, em toda a sua intensa actividade operacional.
O Centro de Instrução de Operações Especiais, actual Centro de Tropas de Operações Especiais, participou activamente nas operações que, em 25 de Abril de 1974, conduziram à restauração da democracia em Portugal. No passado recente, a actividade desta Unidade continuou a ser notória, com o seu empenhamento em operações de evacuação de cidadãos nacionais e de apoio à paz.
Intensa formação e treino, ministrados por quadros competentes e com grande motivação, permitiram criar e manter um corpo de tropas de elite altamente especializado e de elevadíssima prontidão, que constitui um instrumento de grande valia ao dispor da defesa nacional e da política externa portuguesa, com provas sobejamente dadas em combate e em teatros de operações de elevado risco.
Na Guiné, no Senegal, em Cabo Verde, na República do Congo, em São Tomé, na Bósnia-Herzegovina, no Kosovo e em Timor-Leste, entre outros locais, esta Unidade tem estado sempre presente onde quer que Portugal dela precise.
Os elementos das operações especiais fazem jus à sua divisa, não temendo o inimigo pelo seu número, nem as múltiplas missões que lhes são cometidas, pela sua exigência ou complexidade. Este pequeno grupo de militares cumpre o seu dever com coragem, determinação e patriotismo, pois sabe que está na vanguarda da defesa de Portugal e dos Portugueses.
É, assim, de inteira justiça o público reconhecimento que lhes irei prestar nesta cerimónia, ao conceder ao Centro de Tropas de Operações Especiais o título de Membro Honorário da Ordem Militar de Avis e ao impor o respectivo distintivo no Estandarte Nacional à sua guarda.
Sendo o valor e o profissionalismo das Forças Armadas largamente reconhecidos pelos Portugueses, Lamego é, um dos melhores exemplos de grande afinidade da Instituição Castrense com a população e com as autoridades locais.
O apoio, o respeito e o carinho que os militares sempre sentiram por parte das gentes de Lamego tem sido, certamente, um factor de motivação para o exercício da sua missão em defesa da coesão e segurança nacionais.
Aqui, percebem-se as Forças Armadas como aquilo que na realidade são: não um corpo estranho à sociedade, mas antes parte integrante do povo de que emanam. São os nossos familiares e amigos que se dispuseram dar o seu esforço e a própria vida para que possamos todos cumprir Portugal.
Uma palavra final de louvor aos militares do Centro de Tropas de Operações Especiais que, à semelhança dos seus antepassados do “Nove”, têm deixado pelos caminhos da História um rasto de valor e bravura, mas também de uma profunda humanidade, em todas as campanhas onde têm participado.
Encorajo os presentes, civis e militares, para que continuem a trabalhar em conjunto. Apelo aos portugueses para que ponham de lado as divisões, pois é de coesão e união de esforços que Portugal necessita para fazer face às dificuldades que enfrenta. Juntos somos melhores, juntos somos mais fortes, juntos venceremos os obstáculos que se nos deparam, como sempre o fizemos ao longo da nossa História.
Bem hajam.


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sábado, 12 de fevereiro de 2011

M307 – AOE (Associação de Operações Especiais) - 5º Jantar Encontro/Convívio, 5 de Fevereiro de 2011




 
Associação de Operações Especiais
5º Jantar Encontro/Convívio
5 de Fevereiro de 2011
É com muita satisfação que os organizadores e colaboradores (coisa que ainda está por definir - quem é organizador e quem é colaborador -, pois como todos os comensais ajudam, nesta e naquela tarefa, para que tudo corra pelo melhor), que se constata que a cada novo jantar mensal, se regista um novo afluxo de caras novas, garantindo assim o grande sucesso destes eventos.
Em 5 de Fevereiro passado, mais uma vez no ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS, localizado na cidade do Porto, decorreu o 5º Jantar Encontro/Convívio.
Como vem sendo habitual é impossível descrever por palavras este convívio, pelo que o melhor é passarmos às fotos, que melhor que as letras dão a imagem mais chegada da alegria, camaradagem e convívio vividos naquele nosso espaço de confraternização.

Desta feita, enriquecendo o ambiente registamos a presença de novos convivas vindos de Viana do Castelo e Barcelos, que mais alegraram e animaram esta agradável e ruidosa festa.

Voltou-se a “discutir” as jogadas dos habituais jogos tradicionais, houve novo discurso alegórico (RANGER Carlos Sousa), e, como não podia deixar de ser, muita conversa e risada.

O pelotão que se bateu ferozmente com uns deliciosos aperitivos cedidos pelo casal RANGER Leonel Rocha, teve que derrotar um vistoso e apetitoso arroz à valenciana da autoria do RANGER Manuel Lopes, recorrendo ao precioso auxílio de algumas granadas de bom tinto do Cartaxo (fornecido pelo casal RANGER Barbosa) e sobremesas diversas oferecidas por várias Senhoras presentes, foi constituído por:


RANGER Coutinho2º/73, Esposa, Filha & Genro
RANGER Rui Souto 1º/70
RANGER Vicente
RANGER Manuel Pinho 3º/71
RANGER Manuel Lopes 1ª/86, Paula, João, Sogros, Irene & Cecília

RANGER Rocha 1º/81 e DanielRANGER Carlos Sousa 2º/67
RANGER Paulo Duarte, Pai & Mãe
RANGER Fernando Araújo 4º/72
RANGER Carvalheira 1º/78, Esposa, Sérgio & Teresa
RANGER Froufe Andrade 4º/67
RANGER Abílio Rodrigues 1º/83 & Fátima
RANGER Leonel Rocha 1º/74 & Ana
RANGER António Barbosa 4º/72 & Luísa
RANGER Magalhães Ribeiro 4º/73 & Fernanda

RANGERS Lopes e Rodrigues

O inimigo (eram 2 iguaizinhos) que eliminamos expedita e eficazmente

Aspecto geral do pelotão executor/operacional

RANGER Coutinho & a sua linda família

A mesa das SENHORAS

O Daniel (de barba) nem olhava para o lado

Em primeiro plano: RANGER Rui Souto & Ventura


De pull-over encarnado o RANGER Pinho
A linda família do RANGER Carvalheira
Fotografias: © MR (2010). Direitos reservados.
ESTA VIDA SÃO DOIS DIAS E UM JÁ PASSOU... VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS... NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS 

Até ao próximo dia 4 de Março de 2011 (sábado)... se Deus quiser

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

M306 - RANGER/GE (Grupos Especiais) Rui Souto (1º Curso de 1970)

RANGER/GE (Grupos Especiais) Rui Souto (1º Curso de 1970)


GUERRA DO ULTRAMAR - MOÇAMBIQUE
O Comandante do G.E. 801 - Alf. Milº Rui Souto
O RANGER Rui Souto que na Guerra do Ultramar, em Moçambique, comandou o Grupo Especial (constituído por 1 Alferes Miliciano – RANGER Rui Souto, 3 Furriéis Milicianos – Lima, Lameira, Biate Jale e 82 combatentes locais recrutados entre os nativos negros), enviou-nos uma foto que lhe foi mandada dos Açores, obtida em 1973.
Diz-nos ele:
Esta foto foi-me enviada pelo Fur Mil Borges que pertencia a uma Companhia de Artilharia estacionada no Dómue, quando me foi recolher no fim de uma operação em capturamos, salvo erro, 9 armas ao inimigo.
Foi uma festa entre a população local e a tropa branca, que nos recebeu como heróis.
Como tinha sido uma operação inopinada em que não houve tempo suficiente para a sua melhor preparação. Havia sido capturado um elemento IN, que no habitual interrogatório nos forneceu algumas pistas sobre a localização da sua base operacional.
Seguiu-se um imediato lançamento de uma operação de um golpe-de-mão à base IN.
O tempo disponível para arrancarmos foi tão pouco que eu não fui com o camuflado da ordem mas de farda preta, ao contrário do restante pessoal.
A pressa foi tanta que nem nos apercebemos que o 1º Cabo GE Afonso João (mais tarde furriel) caiu da viatura. Como ele transportava a minha arma de assalto (uma metralhadora HK21), fiquei privado da mesma.
A minha sorte foi levar a Winchester de 5 tiros, canos curtos e zagalotes SSG, que serviu para eu fazer um brilharete.
Esta foto, para mim,é de eleição.
O Fur Mil GE que se vê é o Lima GE que actualmente vive em Itália.

O Fur Mil GE Lima, Eu e o Fur Mil GE Lameira (quase 40 anos depois)
Um abraço
Rui Souto
Alf Mil OpEsp/RANGERO Cmdt do GE 801
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Nota de MR:
Que aqueles que lutaram um dia por esta Pátria que lhes sido macro-madrasta, jamais se envergonhem, em qualquer momento ou situação, de terem dado, quando isso lhes foi pedido pelo poder político vigente de então, o seu melhor pessoal como souberam e poderam.
Alguns com custos gravíssimos que passou por mazelas mortais, outros físicas e psíquicas que ainda hoje perduram e só terminarão nas suas mortes.
E pouco têm pedido os mais esclarecidos e honestos Combatentes daquela Guerra:
- tratamento cuidado e adequado para aqueles que ainda hoje padecem de problemas físcos e ou psíquicos pós-traumáticos;
- RESPEITO!