quarta-feira, 19 de setembro de 2012

M543 - AIRSOFT. 16 de Setembro. DOT airsoft. Destacamento de Operações Tácticas


AIRSOFT
DOT airsoft

Destacamento de Operações Tácticas

16 de Setembro de 2012

No passado dia 16 de Setembro, estivemos em Valongo, nas instalações do antigo sanatório, que actualmente se encontra em ruínas.

Ali conhecemos e privamos durante umas horas, com vários elementos de uma equipa de airsoft, que nos recebeu e permitiu juntarmo-nos à sua manhã desportiva, de convívio e sã camaradagem. 

A equipa cuja designação é DOT - Destacamento de Operações Tácticas, tem o seu site que aconselhamos a visitar: 














segunda-feira, 17 de setembro de 2012

M542 - MARQUES MENDES E OS MILITARES, pelo TCorPilAv Brandão Ferreira








O Dr. Marques Mendes (MM), no seu comentário semanal na TVI 24, de 27/8/12, veio afirmar, “en passant”, que Portugal possui mais militares por mil habitantes do que a Espanha e a Alemanha (e mais policias do que a França e a Alemanha).

Esta mirabolante informação parece ter sido recolhida de um estudo de uma obscura “fundação” que assumiu o nome de “Oliveira Martins”, e citada num editorial do Diário de Noticias.

Presumo que MM o terá feito para respaldar os seus colegas no Governo nas já anunciadas facadas para as FAs que, seguramente, vão transpirar da avaliação da “Troika” - não sei até, porque é que eles não se instalam de vez em S. Bento!

De facto, quando se quer justificar seja o que for, não faltam argumentos, nem dados estatísticos desenterrados onde calhar.

A argumentação é tola e pobres, mas venenosas, são outras atoardas do mesmo jaez que por aí se ouvem, a mais comum das quais é a de que a “tropa” tem pessoal a mais (então generais nem se fala!) – coisa que oiço há mais de 30 anos (ao mesmo tempo que era confrontado com queixas de que “o pessoal não me chega”)!...

Ora dizer isto sem dizer mais nada, quer dizer tudo e não quer dizer nada, pois pelo meio seria pertinente referir que existe pessoal a mais ou a menos, em relação a quê; perceber as distorções e o porquê das mesmas; dividir a análise por Ramos, postos e especialidades; correlacionar o que existe com as missões atribuídas, o sistema de forças e o dispositivo (aprovados pelos políticos); analisar as medidas já tomadas ou a implementar para atenuar as eventuais distorções, etc.

Não fazer isto e andar a dizer que há gente a mais ou a menos, é atirar cuspo para o ar e fazer demagogia. Acresce que as condições mínimas para se harmonizarem quadros orgânicos e fluxos de carreira nunca foram criados, pela simples razão de nunca ter havido, nos últimos 38 anos, qualquer factor estável de planeamento.

Quer isto significar que nunca se cumpriu com os diplomas enformadores que foram sendo publicados; não parou de haver alterações, cortes a esmo, reorganizações, missões ao estrangeiro, que vão e voltam, etc. tudo agravado por ministros da defesa que se sucederam em catadupa, perfeitamente impreparados para o lugar e acolitados por um Conselho de Chefes que, por norma, fizeram gala em não tomar posição pública, sobre seja o que for, e tiveram extrema dificuldade em se entender (e, por isso, também em andar à frente dos acontecimentos), o que se estendeu desde a cor dos atacadores das botas à compra de submarinos.

Porém, estamos em crer, que a razão principal do estado a que as FAs chegaram, resulta dos preconceitos anti-militares da esmagadora maioria da classe política e na sua convicção de que a tropa não faz falta para nada.

E enquanto isto for assim não há nada a fazer a não ser que ser queira utilizar o cano da G-3 para uma função que não é suposto ter.

Outra atoarda que fere a cavidade auricular é a de que se gasta 80 ou 90% (ou o que for), em pessoal. Este argumento é imbecil de todo, já que facilmente se percebe que até se podia gastar 100% em pessoal…[1] Basta que o Governo apenas contemple o orçamento com as verbas necessárias para tal, que é o que tem sido a tendência verificada.

Mais uma vez, enviar estas “mensagens” para o éter, nada explica e esconde desígnios menos honestos!

Outra cretinice esférica (mas insidiosa),que corre na “Net” e em conversas de café é o suposto rácio entre efectivos e oficiais generais (e agora, também, os superiores) – chega-se a publicar os números existentes, mesmo que aproximados, e dizer que está tudo invertido, defendendo uma pirâmide do tipo “um tenente general, dois majores generais, quatro coronéis seis tenentes-coronéis”, e por aí abaixo (quanto aos sargentos a coisa ainda é mais nebulosa). Neste âmbito entra-se mesmo no campo da burrice pura.

Para além de não lhes ocorrer questionar se há generais a mais ou soldados a menos; qual o equilíbrio dos quadros orgânicos relativamente ao fluxo de promoções – sem o que não se consegue dar uma carreira e experiência a ninguém; o facto de não se dever tratar mal pessoas que entraram para uma instituição onde está previsto ficar 20/30 ou mais anos, que “monopoliza” os seus servidores – eles não podem mudar de “empresa”, nem emigrar – e depois quando “estão a mais”, cuspi-los fora (fuzilá-los seria um método expedito para resolver o problema); etc., ainda devem viver no tempo dos Romanos…

No Exército Romano as coisas eram simples (apesar de complexas para a época): um Decurião mandava em 10 legionários; um Centurião comandava 10 Decúrias; 10 Centúrias formavam uma Coorte e várias Coortes constituíam uma Legião. Á frente da legião estava um general.

As diferentes “armas” reuniam a Infantaria (ligeira e pesada), Cavalaria, Artilharia (engenhos piro-balísticos) e, até, Engenharia (pontes, estradas e fortificações). E havia ainda a Intendência, que já era complicada. O Estado-Maior só foi inventado por Napoleão…

Convenhamos que as coisas, hoje em dia, são bem mais complicadas e estão longe de serem feitas na base “10”!

O aumento da tecnologia, da sofisticação, a complexidade das tácticas e da logística, etc., mudou profundamente a composição das unidades, a diferenciação dos postos e especialidades, o treino, “and so on”.

Uma tripulação de um P-3, por ex., é de 11 elementos; não há lá um major, um capitão, dois subalternos, quatro sargentos e três cabos! Na manutenção de qualquer aeronave não existem soldados, a maioria são sargentos e entre estes a distribuição obedece a equilíbrios vários; num navio da Armada aplica-se a mesma lógica.

Até no Exército esta é a realidade que se tem imposto, pois o grau de avanço tecnológico, a letalidade das armas, a diversidade de equipamentos, torna cada militar num especialista. Mas as coisas no Exército nunca se podem comparar aos outros Ramos, pois necessitam de um maior número de efectivos, dado que as unidades de combate básicas continuam a ser a companhia, o batalhão e a brigada e este tipo de unidades precisam de se poder apoiar mutuamente e têm que ocupar o terreno e, ao mesmo tempo, manobrar. Ainda não se consegue fazer isto com meia dúzia de indivíduos…


Além disso as necessidades de treino e logísticas e de apoio dispararam, exigindo muito mais pessoal na retaguarda e no apoio ao teatro de operações. Mas o que é que o agora “analista político” saberá disto?

E que dizer de um órgão de Estado-Maior? Também se vai usar a “lógica” de ter um coronel, dois Tenentes-coronéis, três Majores e quatro capitães? Toda a gente sabe que as coisas não se passam assim. E, por outro lado, é preciso ter a noção que por via das organizações internacionais de defesa em que participamos e da Cooperação Técnico-Militar, o número de oficiais e sargentos (até de generais), necessários para ocuparem funções, disparou.

Também se torna necessário explicar a MM e, infelizmente, não só a ele, que em termos militares prefere a eficácia e não a eficiência, mas isso terei que deixar para outras núpcias.

Uma última coisa: para se ter algo a funcionar, para garantir uma capacidade, é necessário ter um número de pessoas a ela alocadas, sob pena dessa capacidade não existir. E isto é tanto válido para Portugal que tem 10.5 milhões de habitantes, como para os EUA que têm 300. Dá para entender?

Por isso caro Dr. MM quando falar em números ou em estatísticas convém ter alguma noção do que fala e de como interpretar as figuras. Já agora, tem alguma explicação para o facto de os Ramos estarem escalavrados de pessoal e o MDN inchar de civis?

E já se perguntou porque é que os sucessivos governos têm porfiado em substituir os militares em todas as funções que estes desempenhavam (e bem) fora das fileiras (Serviços de Informação, Protecção Civil, algumas EPs, Cruz Vermelha, etc. – e tudo leva a crer que querem reduzir mais – por pessoal com cartão partidário? Funções estas que também serviam como almofada reguladora de distorções na área de pessoal, e “saídas” por cima, além de fornecerem ao Estado bons profissionais a custo zero? (Por não ser necessário contratar mais ninguém).

Os senhores da política só têm tratado de negócios e assuntos partidários e agora queixam-se de quê?

Não acha que o que Portugal tem a mais são políticos (três governos – Continente e ilhas – 333 deputados, 308 camaras, 4259 freguesias, cerca de 1800 vereadores, uma corte assinalável de assessores em Belém, etc. – quer que continue?), por mil habitantes? Relativamente à Alemanha, por ex., tinham que reduzir o Parlamento para metade!

E para além de políticos o que parece haver a mais, no país são comentadores…

Lamentavelmente os militares não têm tido o querer e o saber para se defenderem, mas como diz o povo “não há bem que não se acabe nem mal que sempre dure”.

Não sei se o Dr. Aguiar Branco já trocou o jogo da “canasta” típico das “tias” da Foz do Douro, pela mais proletária “sueca” que há muito se jogava no município de Oeiras, onde um colega seu também se terá iniciado nos tristemente célebres três “R” (reduzir, reduzir e reduzir).

Será que é entre um “ás de copas” e um “corto” que se delineiam os cortes na tropa?

Já me esquecia, também creio que há polícias a mais: já reparou quantos é necessário arregimentar só para guardar as costas a todos os políticos que a tal têm direito?


João J. Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

M541 - “ABRAÇAR A SENHORA”, pelo RANGER CMDT DO CTOE Cor Teixeira Gomes



CENTRO DE TROPAS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS 

“ABRAÇAR A SENHORA” 


Ainda acerca da Majestosa Procissão do Triunfo de Nossa Senhora dos Remédios, coube-nos em raro momento de inspiração, trocar algumas opiniões sobre o significado do termo “abraço”, durante a análise e seleção de algumas imagens recolhidas durante aquela augusta e vetusta procissão. 


Ora, um abraço acontece quando duas ou mais pessoas – geralmente duas – ficam parcial ou completamente entre os braços da outra. Este vocábulo é usado, dependendo da cultura local, como forma de demonstração de afeto de uma pessoa para outra. Através dele podemos cumprimentar ou expressar sentimentos como carinho, amor, compaixão, saudade, congratulação etc. Um abraço em alguém pode demonstrar também proteção instintiva. 




Aos militares do Centro de Tropas de Operações Especiais tem sido dada a rara honra de, no final da procissão e perante milhares de romeiros, ter anualmente o privilégio de “ABRAÇAR A SENHORA”, o que representa para os nossos militares que nunca A abandonam neste solene ato, um orgulho só perceptível para quem bem os conhece e entende os valores pelos quais diariamente, discreta e silenciosamente se regem. 

“ABRAÇAR A SENHORA” é abraçar todos, abraçar a cidade de Lamego e a Pátria que abnegadamente servem. È um banho de humildade e uma oportunidade única de reflexão para estes Homens e Mulheres que não perdem a esperança num futuro melhor e que tentam, na sua maioria, reger-se por padrões de excelência que bem necessários se tornam nos tempos hodiernos. 


Que descanse a Senhora dos Remédios, os RANGERS de Lamego saberão abraçá-la novamente para o ano que vem com a recordação de todos os nossos militares de Operações Especiais que nos quatro cantos do mundo continuam generosamente a tentar levar algum conforto e estabilidade em regiões remotas e conturbadas…ao fim e ao cabo, o prolongamento deste abraço… 


Até breve Senhora. 

Artigo do Centro de Tropas de Operações Especiais 
Setembro de 2012


M540 - Jantar RANGER em Lisboa - 1 de Setembro de 2012, pelo RANGER António Barbosa





Camaradas RANGERS,



No passado dia 1 de Setembro, um grupo de RANGERS de Lisboa resolveram fazer um jantar, na tentativa de juntar o maior número possível de elementos da nossa especialidade.

O jantar realizou-se no Restaurante "A Flor do Vale", em
Almornos, junto ao Parque de Campismo do C.C.L. e foi bastante bem servido.

O ambiente esteve óptimo como se pode ver nas fotos.

Pela primeira vez, após programada combinação com o RANGER Cândido Teixeira, fizemos o nosso grito de guerra RANGER simultaneamente com a malta do Porto, via telemóveis, como se pode ouvir na mensagem M544.

Um abraço,
RANGER António Barbosa
Cadete no 4º curso de 1972 








segunda-feira, 10 de setembro de 2012

M539 - DEUS É BRANCO? por Isomar Pedro Gomes



Este artigo escrito por um "patrício" angolano de nome Isomar Pedro Gomes. Trago-vos aqui o texto e vejam a coragem dele para ter publicado isto em Angola.


DEUS É BRANCO? 
por Isomar Pedro Gomes - África

Diria mais, de um Benguelense a residir nesta cidade e com excelentes artigos, que merecem ser acompanhados no FACEBOOK.

"A dias a caminho do Hojy-yá-Henda, a bordo (como habitual) de um dos machimbombos da TCUL Viana vila - Cuca, (privilegio este meio de transporte por ser o mais barato e acessível aos pobres para rotas longas, mau grado a 'sardinhada e a catingada'), um dos vários azulinhos que 'palmilham' as nossas estradas, os nossos emblemáticos táxis colectivos, chamou a atenção do público, exibindo no seu 'traseiro' o seguinte dístico; DEUS É BRANCO, MULATO É ANJO, PRETO É DIABO.

Tal dístico é obvio levantou as mais diversas celeumas entre os passageiros do machimbombo e creio entre todos os 'observadores' e transeuntes por onde o dito azulinho (mini mbombó) 'rasgava' o seu 'popó-show'.

Raciocinei com os meus botões e os meus botões comigo, as causas que levaram o proprietário do 'popó' ou do 'chauffeur de praça' a mencionar e exibir tal 'desgraçado ou ditoso (?!)' rótulo. Na busca mental das 'causas', não pude deixar de comparar o modo de vida de hoje e o da administração colonial, quando o País e a grossa maioria dos países do continente Africano, era administrado por indivíduos maioritariamente de raça branca, provenientes da Europa, "os tais colonos", poderia África ser comparada a um paraíso? A quem diga que sim, e eu não discordo dele!

"Colonialismo caiu na lama!" Lembram-se deste célebre estribilho
1974-1977?

A JÓIA COLONIAL

Angola, era mundialmente conhecida como a Jóia do império Português e exibia majestosa, todos os pergaminhos de tal título, o Quénia a par da África do Sul, a joia Africana do império Britânico, Algéria a jóia Africana do império Francês e o antigo Congo-Belga a joia do mini-imperio Belga.
Tais países Africanos - no contexto do outrora - prosperavam a olhos vistos (a maioria deles encontravam-se ainda na idade da pedra), as respectiva comunidades autóctones idem em aspas, os índices de desenvolvimento humano dos autóctones inegavelmente estavam lenta e seguramente subindo, as obras dos colonialistas ainda perduram pela África adentro.

Verdade seja dita, o esclavagismo e as guerras de "kwata-kwata" fizeram irremediáveis estragos em África. Mas também não é menos verdade, que a falta de unidade, ambição, irresponsável individualismo e a sempre necessidade de estúpida e insanamente guerrearem, fazerem verter sangue (entre nós Africanos), tornaram bem-vinda "la pax romana" isto é promulgado a força do chicote e da bala, pelos Europeus.

As então, gerações de jovens africanos instruídos (pelas respectivas franjas ou instituições da administração colonial) organizaram-se politicamente e fizeram soar a acusação de que os Europeus estavam a sugar as riquezas do solo pátrio em benefício exclusivo das nações colonizadoras, desconsiderando totalmente os interesses dos nativos e das colónias, transformando os autóctones em miseráveis na sua própria terra; "eles vieram com a Bíblia, nós tínhamos as terras, no fim eles ficaram com as terras e nós com a "Bíblia" disse Robert Mugabe, nacionalista e guia da libertação do Zimbabwe.

Organizaram-se contra o invasor, protestos, revoltas, guerras, chacinas, a história regista que o movimento e actuação dos 'mau-mau' liderado pelo indomável Jomo Keniata, foi um dos mais cruéis de África e o que chamou a atenção da comunidade internacional, para a necessidade da urgente descolonização de África. Claro a violência gera violência, os resultados hoje fazem parte da história.

A resposta colonial a violência nacionalista africana, sempre foi comedida, por exemplo, se a força policial Portuguesa no 4 de Fevereiro e posteriormente no 12 de Março de 1961, respondesse com o mesmo demonismo com que o MPLA 'respondeu' ao chamado Fraccionismo do 27 de Maio 1977, muitos dos actuais dirigentes, não existiriam, e provavelmente não haveria movimentos de libertação, durante muito tempo.

O ÊXODO

Passado cerca de meio século, que a maioria dos países Africanos 'arrancaram' na ponta da espingarda a independência das potências colonizadoras (seguindo a lição do camarada Mao Tsé-Tung), se fizermos o balanço, quais foram os ganhos que os respectivos países e povos obtiveram, poucos são os Países Africanos que diremos, saíram indiscutivelmente a ganhar.

"Quando é que a independência afinal vai acabar?"- Indagou desesperado/desapontado um septuagenário angolano nos idos anos 78-80, fatigadérrimo da guerra estúpida, de tanta crueldade e injustiça praticada pelos seus patrícios (do regime e da oposição), denominados de nacionalistas de primeira água.

Poderia África ser hoje comparada ao Inferno ou ao Purgatório?
Qualquer um deles serve, Paraíso; NUNCA. Pouquíssimos países Africanos (menos do que os dedos de uma mão) podem aproximarem-se a tal eleição.

"HOJE até a Bíblia tiraram-nos, e as terras continuam a não pertencer ao povo" - sintetizou Morgan Tchavingirai, descrevendo a desgraçada e extrema penúria do povo zimbabweano, respondendo ao guia imortal ainda vivo, que diz ter ressuscitado mais vezes que o próprio Jesus Cristo. Zimbabwe no período citado por Bob Mugabe, era o celeiro de África, o povo era detentor de um dos mais elevados IDH do continente.

Por exemplo em Angola. Por vezes quando nas datas históricas, oiço e vejo pela TV, indivíduos a mencionarem o que o 'colono nos faziam', sinceramente não sei se, choro de raiva ou se me mato de 'risada', "porque o colono fazia.blá-blá-blá" - dizem eles - hoje faz-se o pior. O colono se fez, quase que o desculpo, é ou foi colono, é branco não é meu irmão de raça, etc., agora quando o meu irmão Angolano, preto como eu, (ex-companheiro da miséria e das ruas da amargura) faz o que viva e denodadamente repudiávamos do colono, esta ultima acção dói muitíssimo mais do que a acção anterior, dilacera e mutila impiedosamente a alma.

Por isso, logo após as independências Africanas, verificou-se o segundo êxodo - o primeiro foi dos brancos a abandonarem África - milhões de Africanos, abandonaram com angústia na alma e os olhos arrebitados de descrença a África, a maioria arriscando literalmente as suas vidas (o filme continua até aos nossos dias), seguindo os outrora colonos, porque chegaram a conclusão que afinal não é verdade o que apregoa o político Africano; "eles prometeram-nos o paraíso e dão-nos o inferno a dobrar" disse um jovem africano em Lisboa nos anos 78-80 num programa da RTP.

Há mais africanos hoje na Europa do que Europeus em África, porque?!

A JUSTIÇA EUROPEIA

Os Europeus, muitos deles depois de chacinados em África pelas revoltas africanas, de regresso aos respectivos países embora destroçados de dor e amargura, receberam de braços abertos muitos dos antigos carrascos, dando-lhes um lar e emprego decente e uma vida digna, que jamais tiveram nos países de origem; Paz e sossego duradouro.

O contrario era possível?. Se ainda hoje 37 anos depois do fim da colonização, os dirigentes Angolanos (por exemplo) ainda desculpam-se na presença colonial Portuguesa em Angola, para justificar a Pobreza e outros pesares que "estamos com ele" eles não são, nunca serão culpados, mas o colono (37 anos depois), SIM, estou seguro que, quando Angola festejar o 50º aniversário, os dirigentes Angolanos, ainda estarão a rogar pragas ao colono Português.

HOJE ouvimos falar de relatos arrepiantes de governação de 'preto-para-preto' em muitos países africanos; Incompetência criminosa, bajulação estúpida como doutrina, ganância e egoísmo exacerbado (primeiro eu - sempre), mentira como regra, assassinatos indiscriminados, prisões em massa, inexistência de liberdade de expressão - a 'Bíblia' citado pelo Morgan Tchavingirai - (inclusive, gritar; "estou com fome" é crime passível de perder a vida.
Kamulingue e Kassule, são a prova viva do facto), vida miserável, falta de empregos, corrupção endémica, justiça injusta e totalmente parcial, cadeias (horrorosamente infernais) a abarrotar de jovens provenientes das classes desfavorecidas, hospitais que mais parecem hospícios, escolas que mais parecem pocilgas etc. etc.

O paradoxo, é, se HOJE em África, usufruímos de um bocadinho de liberdade com sabor a vida, é precisamente graças aos Europeus, isto é aos brancos, que desenvolveram uma nova ordem de conduta internacional e instituições internacionais que vigiam sobre o globo incluindo obviamente África.

As sanções internacionais e outras medidas de contenção paira sobre os dirigentes Africanos, e então, estes por sua vez, fingem praticar a democracia, não porque eles gostam da democracia, porque temem o "deus branco e o seu braço punitivo". Porque se dependêssemos totalmente dos governos de "preto-para-preto" seguramente, não seria possível viver, na vasta maioria dos países Africanos.

O protótipo Africano da UE (União Europeia) a chamada UA (União Africana) é uma mentira descabida, a UA é uma instituição falida, decrépita, débil e 'estaladiça' (como a bolacha 'chinesa' de água e sal) que ninguém leva a sério, uns poucos países africanos esforçam-se por dar credibilidade a UA e ao continente, houve até quem propusesse a seguinte designação DUA (DesUnião Africana), por exemplo quando teremos um Tribunal Internacional Africano? Se os tribunais da maioria dos Países membros é do "faz de conta", os Africanos instituíram também uma espécie risível de Parlamento Africano, que ações pratica tal PA já desenvolveu em beneficio dos Africanos?

A UA é um club de "compadres" velhacos ditadores, egoístas que sonham com Paris, Londres, Estocolmo etc, ao mesmo tempo que transformam os respectivos países em autênticos 'buracos negros'. As independências em África foram 'feitas' para algumas centenas de indivíduos africanos, em detrimento de centenas de milhões, cada vez mais miseráveis.

Nunca a Europa 'recebeu' tanta riqueza de África como após a chamada "independência dos Países Africanos", os novos-ricos africanos, apressam-se a 'esconderem' os produtos da sua criminosa delapidação na Europa para o gáudio dos Europeus, contrariando aquilo que eles próprios evocaram e prescreveram na convocação para a luta de libertação nacional.

"Eu ir a Portugal algum dia?.. NUNCA!.. Nem morto!".- (1980 na idade de ouro do partido único) Disse, erguendo o punho direito bem alto em sinal de sacro-juramento, em pleno comício em Benguela, um dos então carismáticos dirigentes da "Revolução Angolana" que prescindo de citar o nome, hoje ele próprio, não só é frequentador assíduo e brioso de Portugal e "empresário português" como também é o orgulhoso presidente de uma agremiação desportiva portuguesa em Angola.

Quase meio século depois, podemos dizer que o IDH dos povos africanos subiu ou regrediu? Somos melhores tratados hoje pelos nossos irmãos dirigentes? Os ideais que nortearam a luta de libertação colonial ainda estão vivos e recomendam-se? Muitos dos nossos jovens usam orgulhosamente tecnologia de ponta os ipod, 'aichatissa' e 'aipad' fazem a banga da juventude, mas o meio que lhes rodeia é nauseabundo e desolador. O Stress agudo e o AVC matam tanto quanto a malária.

FILANTROPOS DA HUMANIDADE

A mais recente iniciativa de alguns dos milionários do planeta, comoveu muita gente. Há algum Africano entre os homens que protagonizaram tal feliz iniciativa? Todos eles (os citados filantropos) são homens que dedicaram a maior parte da sua vida na produção de riqueza, não o 'tiraram' de algum saco azul, nem tão pouco delapidaram o erário público nacional, mas, sentiram-se na necessidade de "repartir com o necessitado" de todo o mundo.

Ontem, os milionários Africanos orgulhavam-se de 'aparecerem' na revista forbes e congéneres, hoje face a iniciativa acima mencionada, publicam como que envergonhados; "não somos milionários" chegam ao ponto alguns de dizerem que o que têm é produto do salário.

ÁFRICA DO SUL

Fiquei arrepiado com as imagens da actuação da polícia Sul-Africana em Dobsonville (será esta a cidade?!) que vitimou o jovem moçambicano Mido Macia (MM), na flor da sua juventude (27 anos). Imagens próprias de uma 'cena' do Faroeste no século XIX ou da era do Drácula no país da Draculândia.

Quando vivi na África do Sul, tinha um medo atroz e justificado da polícia Sul-africana, principalmente dos pretos. A maioria do polícia Sul-africano preto chega a ser muito mais impiedoso e selvático que o mais impiedoso policia Sul-Africano branco. O polícia preto (na sua maioria) é absolutamente xenófobo, perverso, contra a lei, corrupto e desalmado.

O policia branco, estou certo não faria tal coisa, e muito menos os tais policiais pretos fariam isso se MM fosse branco.

A xenofobia na África do Sul, é extremamente incentivada e alimentada pela polícia Sul-africana e é planificada nas esquadras de polícia, um dia hei-de descrever as minhas experiencias com a corporação policial daquele País, que apesar dos pesares amo muito sinceramente.

Fizeram certamente Nelson Mandela, banhar-se em lágrimas. O único Preto que chegou aos patamares dos 'deuses'.

AFINAL QUEM CAIU NA LAMA?

Há em algum país da Europa, a amálgama descriminada e promíscua, esgoto a céu aberto, suja e podre de 'bairros' que vimos e vemos principalmente nas periferias das capitais Africanas (quase todas elas) principalmente dos chamados; País Especial.

Os dirigentes Africanos, nem conseguem combater eficazmente o mosquito, causa do paludismo e malária que dizima há meio século, diariamente milhares de almas (principalmente crianças) pelo continente adentro, as doenças diarreicas (produto da falta de sanidade básica) faz de igual modo uma 'ceifa' aterradora. Doenças que o colono quase já tinha debelado como a mosca do sono, ameaçam 'engolir' povos inteiros.

Tudo isso acontece perante a pecaminosa insensibilidade de um grupinho de "iluminados africanos" (abençoados pelas igrejas) que preferem comprarem castelos de milhões de Euros na Europa e em orgias depravadas (preferem dar de comer os cães), do que ajudar os seus irmãos, que não lhes pede mais do que apenas: BOA GOVERNAÇÃO. Gerirem o erário público para o bem de TODOS e da nação.

E há quem tem o desplante de vir a público protagonizar uma perversa peça teatral, choramingando; "O colono blá-blá-blá".

Quanto ao anjo, prefiro não comentar. Deus é Branco?.. Até posso aceitar, porem de uma coisa estou certo, preto, é que não é de certeza ABSOLUTA!"


domingo, 9 de setembro de 2012

M538 - AOE (Associação de Operações Especiais) – Espaço de TODOS os RANGERS - 23º Jantar/Encontro/Convívio - 1 de Setembro de 2012





O habitual, enérgico, inconfundível e indispensável grito de guerra RANGER... 



PRÓXIMO 

24º Jantar/Encontro/Convívio

6 de Outubro de 2012 - 19h30

Preço: 8 moedas

ESTA VIDA SÃO DOIS DIAS E UM JÁ PASSOU... VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS... NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS.

APAREÇAM!Reservas para: RANGER Lopes - 220 931 820 / 964 168 857 ou RANGER Ribeiro - 228 314 589 ou 965 059 516 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

M537 - RANGERS de LUTO. Faleceu no dia 3 de Setembro de 2012, o RANGER TGen Augusto José Monteiro Valente

Homenagem ao RANGER TGen Augusto José Monteiro Valente, falecido no dia 3 de Setembro de 2012. 

Com a devida vénia e agradecimentos publicamos nesta mensagem, mais uma vez, a excelente e considerada por muitos dos Homens de Operações Especiais, uma das melhores reportagens de sempre sobre a nossa estimada especialidade, o extracto da revista HOMEM - Nº 51 de Junho de 1993, onde se evidenciou um grande Comandante do CIOE, hoje CTOE, falecido no dia 3 de Setembro de 2012.

No nosso arquivo apenas dispomos de um curto resumo do seu longo currículo militar, que apresentamos a seguir e que esperamos actualizar logo que possível.  
























segunda-feira, 3 de setembro de 2012

M536 - Em Nome da Pátria. Um livro de João J. Brandão Ferreira (Oficial Piloto Aviador)

Portalegre
6 de Março de 2013, pelas 18h00
Em Nome da Pátria



Trata-se de uma obra que merece ser lida por todos os que se interessam pela história das últimas campanhas que as Forças Armadas Portuguesas travaram na Índia e em África. Mas não só! Para chegar ao século XX e ao objecto principal da tese que defende, João Brandão Ferreira faz um percurso, claramente fundamentado, que se inicia com o começo da expansão ultramarina portuguesa. Neste caminho aborda muitos factos que habitualmente estão esquecidos na historiografia publicada nas últimas décadas.

Continuar a leitura em: 
http://www.operacional.pt/em-nome-da-patria/

domingo, 2 de setembro de 2012

M535 - Armas Secretas do 3º Reich. As “Sonderwaffen” de Adolf Hitler. Montagem da autoria de Welison. PARTE 2



Continuação da mensagem M537


Armas Secretas do 3º Reich.  As “Sonderwaffen” de Adolf Hitler. 
(Parte 2)

Circula na internet uma interessante e esclarecedora montagem em formato pps da autoria de Welison, que demonstra bem o poderio militar que os alemães detinham no decorrer da segunda grande guerra mundial e que, dados os avanços tecnológicos nesta área, naquela altura, ainda hoje surpreendem pelo poder inventivo, ousadia e modernidade.

Adicionar legenda




















MONTAGEM: WELISON