domingo, 9 de dezembro de 2012

M564 - Porque não morri?! O último grande combate. 4º Capítulo. Um conto de Victor Cerqueira



NOTA: Os autores deste excelente e histórico conto "Porque não morri?! O último grande combate", Victor Cerqueira, oferecem a quem o quiser ler, gratuitamente com uma úncia e facultativa condição, que a seguir reproduzimos. 

A narração divide-se em 6 capítulos, que vamos publicar durante esta e a próxima semana, e nesta mensagem apresentamos o 2º Capítulo. 

Diz o autor - Vitor Cerqueira:

"... tenho uma proposta a fazer-lhe: se considera que valeu a pena ler e que pode interessar a outros divulgue o conto pela mesma via que o recebeu, ou outra, se não gostou, deite fora. 

Participe na experiência da possibilidade dos autores se”livrarem” das editoras. 

Pague pela leitura deste conto entre ZERO e cinco páginas caso tenha, ou não, gostado. E possa! 

Transfira para a conta da Caixa Geral de Depósitos 0120 009848600 Ou NIB – 003501200000984860084.

Aos autores apresentamos aqui o nosso abraço. 



PORQUE NÃO MORRI?! 


O ÚLTIMO GRANDE COMBATE 


TCHAZICA | MOÇAMBIQUE 


1974 

VICTOR CERQUEIRA 


4º CAPÍTULO
O encontro com o Comandante;
Camarada Machesse


Passaram-se dois dias sem grandes novidades. Tudo tinha voltado à rotina do destacamento. 


Dia 13, uma manhã normal como as anteriores, por volta das onze horas um grande “burburinho”, vindo do aldeamento. 

O Lopes olhou com atenção, pegou na arma e todos os seus soldados fizeram o mesmo. 

Vinha um grande grupo de guerrilheiros a aproximarem-se do destacamento, com eles além do seu já conhecido Joaquim, vinha também o Régulo. 

Caminhavam com rapidez e chegaram à sua frente. 

Agora era a sério! 

Tinha à sua frente um verdadeiro chefe, para aí uns trinta anos, queixo levantado, bem fardado, com pistola à cintura, uma Tocarev, olhava com firmeza e alguma arrogância, olhos nos olhos. O Lopes retribuiu o olhar com firmeza e com uma postura idêntica, apertou-lhe a mão, perguntou-lhe o nome. 

- Comandante Jonhy Memba, respondeu ele, depois de uma pequeníssima hesitação que não passou despercebida ao Lopes. 

- Vou tratar de alguns assuntos, disse o Lopes, fique aqui. Foi seco e directo. 

Não lhe tinha agradado o Jonhy, demasiada arrogância para o seu gosto, mas podia ser uma manifestação de timidez ou de algum receio. Não acreditava no nome. Chamou alguns homens e deu-lhes instruções de segurança. Criou um perímetro de segurança e colocou uma equipa fora do destacamento numa posição estratégica e com muito boa visão sobre o mesmo. 

E regressou à companhia do Comandante e do seu grupo. 

Aquele momento era para aquele oficial GEP, um momento histórico. Foi buscar a máquina fotográfica. Por ironia do destino era uma máquina de fabrico Russo, apanhada numa base da Frelimo. Chamou os guerrilheiros colocou o Comandante no meio e vai de tirar fotografias. 

Deliraram! 

Esta acção fez quebrar a tensão que havia no ar. Tiraram-se fotografias em todas as posições possíveis e imagináveis. Os soldados adoravam tirar fotografias. O Alferes, como não podia deixar de ser, também tirou fotografias, entre elas algumas com o Comandante da Frelimo em diversas poses, entre as quais até a apertar mãos, como se de um encontro entre estadistas se tratasse. 

Gastaram-se dois rolos de trinta e seis fotografias. 

Muito bem gastas, considerava o Alferes, pois assim tinha o encontro bem documentado em termos fotográficos e isso poderia ser-lhe útil no futuro. 

Conversaram. 

- Então diga lá senhor Comandante Jonhy Memba há quanto tempo está neste sector? 

- Há bastante tempo, para aí três anos mais ou menos e o senhor? 

- Eu estou aqui há pouco tempo, cerca de um mês e meio na zona e aqui no Tchazica há duas ou três semanas, mas já aqui tinha estado pois fui eu que comecei o aldeamento do Massangano. 

Este destacamento e este aldeamento do Tchazica foram posteriores. 

- Eu sei já cá estava… 

- O que pensa dos desenvolvimentos políticos em Portugal? Finalmente derrubaram a ditadura Salazar/Marcelo Caetano, e agora? Perguntou o Jonhy. 

- Não sei muito bem o que vai suceder. Confesso que o desenvolvimento que as coisas estão a ter não me agrada, estão a ir depressa demais, quinhentos anos de história não se eliminam assim, de um dia para o outro. Por outro lado não vos reconheço, à Frelimo, como únicos representantes do Povo de Moçambique. Mas vamos ver o que acontece. 

O que me parece é que não faz sentido morrermos agora e andarmos aos tiros como se nada tivesse passado! 

- Não acha? 

- Quanto aos tiros, concordo, quanto ao resto não! Nós somos os únicos representantes do povo Moçambicano e aquilo que disse é perigosamente reaccionário! 

O Lopes sorriu, aparecia finalmente a linguagem “revolucionária”. Com alguma ironia disfarçada disse: 

- Estou a pensar em mandar as populações dos aldeamentos para as suas antigas terras, neste momento se calhar já não se justificam os aldeamentos… 

O camarada quase saltou da cadeira. 

- Não faça isso, não faça isso! 

- Não!? Então vocês chamaram sempre a estes aldeamentos, campos de concentração, e agora diz-me que não? Não estou a perceber! 

Atrapalhadíssimo… 

- Bem, teremos de falar mais disso no próximo encontro. Vou contactar com os meus superiores. 

O Lopes ria perdidamente por dentro. Mais uma vez aquilo que era um campo de concentração sem vedações, em dada altura passaria por artes revolucionárias, de um dia para o outro, a ser uma importante “aldeia comunal”, fantástico! 

- Tudo bem, também não há pressa. Quando é que nos voltamos a encontrar? 

- Eu comunicarei consigo a comunicar a data, pode ser? 

- Claro que pode, terei muito prazer em estar consigo e poderemos nessa altura falar do futuro, 

OK? 

- OK, combinado. 

Um forte aperto de mão selou a conversa, ele e os seus homens retiraram-se do destacamento. 

O alferes foi para o rádio. 

- Águia Leão zero escuto! 

- Leão zero vou chamar Águia escuto! 

- OK. 

- Águia chama leão zero, leão zero águia escuto! 

- Águia, leão zero a responder. 

- Como estás? Tens passado bem? E o ambiente com os teus homens, tens as coisas controladas? 

Estou deveras preocupado, aliás estamos todos, o CIGE vive em angústia permanente. Vê lá se precisas de alguma coisa, se precisares seja do que for diz que eu tento arranjar. 

- Águia, tudo bem por aqui, os homens embora preocupados estão comigo, nunca estivemos tão fortes e unidos como agora. Estamos angustiados mas ao mesmo tempo serenos. 

Temos recebido manifestações de apoio de todo o lado, mas o seu é para mim muito importante, em último caso se houver azar quem se lixa é o águia. 

- Pois é, mas não te preocupes com isso, conta-me o que se passou com o Comandante, sei que apareceu. 

O Alferes Lopes da Gama lá relatou com todos os pormenores o seu encontro. 

Também o Comandante não acreditou no nome e ficou surpreendido com a questão dos aldeamentos. 

- Não percebi aquela dos aldeamentos, não ultrapasses os teus poderes, se não zangamo-nos, percebeste? Escuto! 

- Percebido Águia, preciso de combinar uma coisa consigo. 

- O que é? 

- No próximo encontro com o comandante quero que o grupo que está no AB7 esteja de prevenção zero horas, mais, que mobilize os pilotos dos FIATs e das libelinhas para estarem também de prevenção. Poderá ser? Quanto ao nosso grupo, não tenho dúvidas, mas sem os outros não dá nada. 

- Vou tratar disso, fica descansado e depois comunico, mas parece que não está muito confiante, o que se passa? 

- Nada, é um sentimento e ao mesmo tempo uma questão de estratégia e segurança. Eles são muitos, bem mais do que nós. 

Sinto que o próximo encontro vai ser crucial. 

- Entendo e concordo. Se não tens mais nada, boa sorte, muita atenção nada de baldas e terminado. 

- Terminado! 

- Leão zero, leão zero fala onça zero, escuto. 

Onça zero era o comandante do 009 que estava na base aérea de Tete (AB7). 

- Olá onça zero ouviste a minha comunicação com o Águia? 

- Claro que ouvi Leão zero, não fazemos mais nada ultimamente do que seguir as tuas comunicações, nunca foste tão ouvido na tua vida. Mas fica descansado que além de nós, também todo o pessoal da base está a seguir essa tua aventura e está tudo preparado para o que der e vier. Também tens aqui camaradas que estão preocupados e solidários contigo. Força maluco! 

- Maluco és tu meu camarada, um abraço, até breve termino. 

O dia estava a chegar ao fim e o Lopes estava cansadíssimo, os cigarros que fumava seguidos começavam a fazer o seu efeito, mas tinha dúvidas se iria ou não dormir, e como precisava de uma boa noite de sono… 

Lamentou naquela altura não ter um soporífero qualquer. 

Precisava mesmo de dormir! 

Foi para a cama e deu por si sem conseguir dormir, o que lhe valia eram os cigarros que fumados uns atrás dos outros iam ajudando a passar a noite. 

O seu pensamento vagueava, recusou-se a pensar no que se tinha passado durante o dia, embora esses pensamentos lhe viessem constantemente à cabeça. Queria dormir sobre os acontecimentos. Umas horas depois lá adormeceu, e, fantasticamente, num sono sereno e retemperador. 

Levantou-se um pouco mais tarde do que o costume. O Marco já tinha tudo pronto para o matabicho. 

O pão estava quentinho, o padeiro continuava a fazer um óptimo pão e o pessoal adorava aquele pão quentinho ao mata-bicho que exalava um cheiro que contaminava todo o destacamento e arredores que barravam com manteiga e… vai disto. Os seus homens comiam logo de manhã um pão enorme, do tipo que na cidade chamavam de mil e duzentos, acompanhado de um bruto copo de café com leite. Aliás para eles não fazia sentido café sem pão. 

O militar sorriu ao lembrar-se de uma cena, já lá iam alguns meses quando depois de almoçar com um grupo de 8 ou 10 soldados no melhor restaurante de Vila Pery - ele fazia questão disso, sempre que se deslocava com os seus homens para abastecimento não havia rações para ninguém, ia tudo comer por conta dele, ao melhor restaurante da localidade – quando chegou o café, nas suas pequenas chávenas, um dos soldados a dar-se um ar de muito importante, diz a um perplexo empregado de mesa branco: 

- Então pá, trazes o café e não trazes os pão, como é pá? 

Deu direito a uma grande gargalhada. 

O destacamento estava calmo as coisas funcionavam dentro da rotina habitual. 

O Lopes pegou na G3, chamou o Marcos saltou para o “pincher” e arrancou. Não conseguia estar quieto, a angústia quase o abafava. Deu uma volta ao aldeamento. 

Queria sentir a população. Parecia calma e olhavam-no com uma certa curiosidade acompanhada de sorrisos. 

Viu o Régulo e parou. 

- Como vão as coisas? 

- Vai bem sim senhor, o gente está muito contente. 

- Vamos ver como vão as coisas correr no futuro. 

- Vai correr tudo na paz, os pessoas já está muito cansado com estas coisas dos guerra. 

Já chega! Nós querer voltar para nossas terra e para nossas machamba. Não é todo, mas muita gente não gosta de ficar aqui, quer ir para a machamba. 

- Aqui há muito “milando” por causa dos vinhos e talqualmente por causa dos mulheres, és muita pessoa, eu já estar chateado com isso! 

A questão do álcool, sobretudo na época das maçanitas, era uma questão preocupante. 

Já uma vez na sua primeira passagem pelo Tchazica o Lopes tinha andado sentado no pincher, dentro do aldeamento, aos tiros a tudo o que era alambique porque os maiores de 12 anos, mulher ou homem, estavam todos, mas todos bêbados dias após dia. 

- Não sei como é que vai andar tudo isto, mas a Frelimo não quer! 

- Eu sabe disso, mas nós vai na mesma, se o meu chefe deixar. 

- Para já não posso deixar nada, tem que ter alguma paciência agora, está bem? 

- Está bem si senhora, meu chefe é que sabe, muito obrigado. 

Foi nítido para ele que a resposta foi uma resposta de resignação, mas quanto tempo duraria esta resignação? Perguntava-se o Lopes. O gajo apesar de jogar nos dois tabuleiros estava a querer rabear. 

Ele sabia, pela prática, que os aldeamentos eram contra natura para aquela gente, tinha que reconhecer que as suas ideias de “aldeias comunais” falharam, embora houvesse aldeamentos com algum sucesso. O Massangano, por exemplo, o aldeamento funcionava, depois de um período de chatices entre a população, foi aos poucos funcionando, outros, nomeadamente aqueles que se foram organizando juntos das sedes dos postos administrativos, também iam funcionando, e, sobretudo, as populações tinham tido de facto vantagens. Mais assistência médica e medicamentosa, mais apoio nas crises, as escolas funcionavam… 

Enfim, sem se atrever a dizer que era um sucesso retumbante, as populações tinham tido vantagens, isto na sua perspectiva. Seria a mesma delas, da população? Tinha algumas dúvidas agora… 

As suas dúvidas não tinham a ver com a sua convicção de que era necessário, para haver um desenvolvimento económico e social da sua terra a sério, um reordenamento do território, em que as populações tivessem benefícios, concretos da civilização actual. Em África, naquela África que ele conhecia tão bem, as populações estavam organizadas por famílias dispersas, afastadas quilómetros umas das outras. Junto das suas machambas. Era impossível dar condições de vida aquelas comunidades, levar água, luz, escola, etc. Etc. Etc., mas por outro lado, era assim que eles gostavam de viver e não em aldeamentos maiores, era contra natura viver em aglomerado. Gostavam de viver em pequenas comunidades, que iam crescendo com as mulheres que iam comprando, com os filhos que tinham, mais tarde com os netos e por aí fora. 

Era assim que eles gostavam de viver e viviam, no mato evidentemente, construindo as suas comunidades harmoniosamente e explorando as suas machambas. Nas cidades era completamente diferente. 

A angústia e o medo que sentia faziam com que o Alferes se metesse “para dentro”, ainda mais do que já era habitual. 

Junto a um grande embondeiro, de cócoras, completamente absorvido, a sua vida ia decorrendo aos seus olhos.


(Fim do 4º Capítulo. Continua brevemente) 

M563 - Fundação dos USA RANGERS. Major RANGER Robert Rogers




Spencer Tracy foi o actor americano que deu corpo ao Major Robert Rogers - fundador dos RANGERS dos E.U.A. -, num espectacular filme cujo título original é: NORTWEST PASSAGE, baseado no livro de Kenneth Roberts e  rodado em 1940Technicolor, com um elenco de elite: Spencer Tracy, Robert Young, Walter Brennan, Ruth Hussey e outros

Com o apoio de mosquetes, pólvora e facas, a aventura na Passagem do Noroeste é um luxuoso Technicolor ®, releitura de heroísmo Guerra Franco-Indígena, onde Tracy interpreta a vida real do explorador major Robert Rogers, líder intrépido do Rangers - força célebre quie ficou conhecida por Rogers Rangers- , luta que aconteceu em uma das expedições mais difíceis na história militar dos EUA. 

O retrato de Tracy capta brilhantemente o espírito pioneiro americano, mas ele teve que reunir a sua própria vontade para executá-lo. "Não é exactamente divertido trabalhar no frio e ser chapinha na lama o dia todo", disse ele. Por 12 semanas exaustivas de filmagens, ele suportou perambulando através de pântanos, atravessando corredeiras e escalar montanhas. 

Deste épico vibrante (lançado pouco depois de Gone with the Wind), The New York Times escreveu: "Agora que o 'vento' parou despenteando seu cabelo, você pode tê-lo levantado, couro cabeludo e tudo, na Northwest Passage". 













Na Wikipédia - enciclopédia livre -, pode ler-se:
http://en.wikipedia.org/wiki/Northwest_Passage_(film)

Northwest Passage é um filme de 1940 em Technicolor, estrelado por Spencer Tracy, Robert Young, Walter Brennan, Ruth Hussey, entre outros. Ele é baseado em um romance de Kenneth Roberts intitulado Northwest Passage (1937).
Ele é definido em meados do século 18, durante a Guerra Franco-Indígena (como a Guerra dos Sete Anos na América do Norte é geralmente conhecido em os EUA). É um relato parcialmente ficcionado do St. Francis Raid, um ataque de Rangers de Rogers em São Francisco (o Odanak atual Quebec), a resolução do Abenakis, uma tribo indígena norte-americana. O objetivo do ataque é para vingar os muitos ataques contra colonos britânicos e impedir mais ataques.
O título é uma espécie de equívoco, uma vez que este filme é uma versão truncada da história original, e só no final é que vamos achar que Rogers e seus homens estão prestes a entrar em uma busca para a Passagem do Noroeste.

O filme começa no ano de 1759 com a chegada de Langdon Towne (Robert Young), em Portsmouth, New Hampshire. O filho de um cordame (corda) - fabricante e rigger navio, ele retorna da Universidade de Harvard depois de ter sido expulso por reclamar alimentos faculdade e desenhar um retrato pouco lisonjeiro do presidente da Harvard College. Apesar de desapontado, a família de Langdon cumprimenta-lo com amor, assim como Elizabeth Browne (Ruth Hussey), a filha de um clérigo observou. O pai de Elizabeth (Louis Hector) é menos de boas-vindas, no entanto, e denigre aspirações de Langdon para se tornar um pintor. Naquela noite, enquanto bebe na taberna local com o amigo Sam Livermore (Lester Matthews), Langdon faz comentários indiscretos depreciativos Wiseman Clagett (Montagu amor), o advogado do rei, eo agente indígena, Sir William Johnson, sem saber que Clagett está sentado no próximo quarto com outro oficial. Diante prisão por seus comentários, Langdon luta contra os dois homens com a ajuda de "Hunk" Marriner (Walter Brennan), um lenhador local e amigo, antes de ambos fuga para a floresta.
Como eles fogem para o oeste, Langdon e Marriner parar em uma taverna sertão de algo para beber. Lá eles encontram um homem em um uniforme verde que os trata de uma bebida chamada "Flip", que é semelhante ao rum manteiga quente, depois de ajudá-lo com um índio bêbado americano. Depois de uma noite de bebedeira, os dois homens acordam em Fort Crown Point, onde é dito que o homem que conheceu foi o Major Rogers (Spencer Tracy), o comandante do Rangers de Rogers. Precisando de habilidades cartografia de Langdon, Rogers recruta os dois homens para a sua mais recente expedição, um para destruir o inimigo Abenakis tribo e sua cidade de São Francisco até o norte.
Partindo ao anoitecer, as linhas de força de Rogers norte usando barcos de baleias no Lago Champlain. Viajar de noite, eles com sucesso fugir patrulhas fluviais pelas forças francesas, mas são forçados a enviar vários soldados de volta para o forte depois de um confronto com Mohawk escuteiros que foram demitidos por Rogers. Durante o confronto, um pó explode barril que fere um pouco de sua força. No entanto, Rogers não só envia de volta os feridos para Crown Point, mas o Mohawks desleal forneceu-lhe por Sir William Johnson (Frederick Worlock), e vários de seus homens que não obedecer às ordens para evitar um confronto com o cabelo moicano. Apesar de sua força se esgotar, o rangers mover-se em seu objetivo. Escondendo seus barcos para um retorno muito mais tarde, a força de marcha para o norte através pântano, evitando a terra seca, sempre que possível para esconder seus movimentos. Quando informado por seu Stockbridge indiano escuteiros esquerda para vigiar os barcos que os franceses capturaram os seus barcos e materiais extras, Rogers revisa seu plano e envia um oficial ferido de volta para Crown Point Fort solicitando os britânicos para enviar suprimentos para a antiga Fort Wentworth, onde os rangers retornando vai encontrá-los.
Depois de fazer uma corrente humana para atravessar um rio sem ponte, o rangers chegar St. Francis. A força de sucesso em seu ataque, incendiando as casas e cortando a Abenakis fora do retiro. Quando a batalha acabou, no entanto, o rangers encontrar apenas algumas cestas de trigo tostado com que reabastecer suas provisões diminuindo. Pior, como Marriner está à procura da aldeia destruída, ele se depara com um Langdon prostrado sofrendo de uma ferida de bala em seu abdômen. Enfrentando as forças hostis e uma longa marcha com apenas suprimentos escassos, os guardas partiu em seu curso de Wentworth, tentando iludir os franceses e os índios a persegui-los. Seu objetivo inicial é o Lago Memphremagog, com Langdon feridos na retaguarda.
Dez dias mais tarde, os homens de Rogers alcançar as colinas acima Lake Memphremagog, onde esperam encontrar comida, parando para caçar e pescar. O encontro com sinais de atividade francês, Rogers prefere insistir para Fort Wentworth uma centena de quilômetros de distância, mas os homens votar para dividir em quatro partes e se espalham em busca de caça para comer. Jogo prova assustar, porém, pior, dois dos destacamentos são emboscados pelos franceses ea maioria dos homens mortos.
Depois perseverante por condições adversas, Rogers e os restantes cinquenta homens, finalmente, chegar ao forte, apenas para encontrá-lo desocupado e em estado de abandono. O tão esperado alívio coluna britânico não chegou. Embora, pessoalmente, desesperado, Rogers tenta reunir os homens, que estão à beira do colapso. Como Rogers tenta animar seus espíritos cansados ​​com uma oração, ouvir os pífaros e tambores de abordar barcos britânicos com os suprimentos. Relatando que o Abenakis são destruídos, os britânicos os homens Rogers a honra de apresentar suas armas e gritando "Hurra". Depois de voltar a Portsmouth, Langdon se reúne com Elizabeth enquanto o Rangers de Rogers é dada uma nova missão: encontrar a Passagem do Noroeste. Roger dispara-los com um breve discurso dizendo-lhes de todas as maravilhas que eles vão ver, enquanto eles marcham em direção ao primeiro ponto de embarque, um pouco forte chamado "Detroit". Ele passa por Langdon e Elizabeth de dizer adeus, onde Elizabeth lhe informa que ela e Langdon estão indo para Londres, onde ela tem esperança de que ele vai aprender a se tornar um grande pintor. Rogers pede-lhes adeus e marcha na estrada e no pôr do sol.

domingo, 2 de dezembro de 2012

M562 - Porque não morri?! O último grande combate. 3º Capítulo. Um conto de Victor Cerqueira



NOTA: Os autores deste excelente e histórico conto "Porque não morri?! O último grande combate", Victor Cerqueira, oferecem a quem o quiser ler, gratuitamente com uma úncia e facultativa condição, que a seguir reproduzimos. 

A narração divide-se em 6 capítulos, que vamos publicar durante esta e a próxima semana, e nesta mensagem apresentamos o 2º Capítulo. 

Diz o autor - Vitor Cerqueira:

"... tenho uma proposta a fazer-lhe: se considera que valeu a pena ler e que pode interessar a outros divulgue o conto pela mesma via que o recebeu, ou outra, se não gostou, deite fora. 

Participe na experiência da possibilidade dos autores se”livrarem” das editoras. 

Pague pela leitura deste conto entre ZERO e cinco páginas caso tenha, ou não, gostado. E possa! 

Transfira para a conta da Caixa Geral de Depósitos 0120 009848600 Ou NIB – 003501200000984860084.

Aos autores apresentamos aqui o nosso abraço. 


PORQUE NÃO MORRI?! 


O ÚLTIMO GRANDE COMBATE 


TCHAZICA | MOÇAMBIQUE 

1974 

VICTOR CERQUEIRA 




3º CAPÍTULO
O segundo encontro

- Leão zero, Águia!
- Águia, Leão zero escuto.
- Leão zero parece que mais uma vez ultrapassaste os limites. Este é um problema novo que não tínhamos equacionado nesta fase. É uma total surpresa para mim, e para todos aqui no CIGE, vou contactar o Comando Geral.
- Entretanto segue a tua ideia mas atenção! Cuidado com a segurança, nada de homens armados da Frelimo dentro do destacamento, percebido?
- Afirmativo Águia, obrigado pela confiança.
- Qual é o passo seguinte Leão zero?
- Convidei o grupo que apareceu para almoçar depois de amanhã, a intenção é subir na hierarquia vou tentar que ele consiga um encontro com o comandante dele. Estou a trabalhar por… se quiser, estímulos e palpites!
- Tu és completamente doido, tens a noção do risco que estás a correr e a fazer correr os teus homens?
- Afirmativo Águia, mas os encontros serão aqui no destacamento, sempre no meu campo. Não tenciono, pelo menos nesta primeira fase, ter algum encontro numa base deles, por exemplo, ou mesmo em campo neutro. Como sabe não brinco em serviço…
- Pois não, mas sinceramente não estou a gostar nada dessa situação, espero bem que isso não dê um grande buraco! A partir de amanhã sempre às 10 horas falas comigo, OK? Terminado!
- OK Águia, mais uma vez obrigado, até amanhã, terminado!
O Alferes deu um grande suspiro de alívio, uma etapa difícil tinha sido superada, com bastante facilidade diga-se de passagem. O Comandante mais uma vez o tinha surpreendido agindo de uma forma com o qual não contava.
O processo estava em curso para o bem ou para o mal…
Começaram a “chover” chamadas.
As chamadas começaram pelos camaradas dos outros Grupos; que estavam no mato, os radiotelegrafistas não resistiam a mandar uma “boca” sempre de apoio e de força, antes de passar o
rádio aos seus superiores, quando não eram estes que estavam a operar o rádio.
Sem dúvida, o 006 não estava sozinho!
Os GEPs em força estavam com ele. Havia uma grande preocupação com o futuro.
Estavam todos, mas todos, meio perdidos com a evolução política.
O clima presente era mais do que nunca de perfeita união fraterna, numa simbiose total de todos
os GEPs.
Mas… e o futuro?
Aí a angústia aumentava e as mãos apertavam a espingarda…
O alferes estava meio zonzo com tanta emoção e tanta preocupação. Foi para a sua tenda e deitou-se. Sabia que não ia dormir. Pegou nos cigarros.
Bolas! Já não fumava há algum tempo!
Tal como tinha dito ao Águia não sabia muito bem o que estava a fazer e porque estava a fazer, estava a agir primeiro por impulso e depois por instinto, mas porquê e sobretudo para quê? É que não sabia de todo!
O que não fazia sentido! Estava a arriscar a sua vida e a dos seus homens de uma forma que até aí nunca tinha sucedido. E sabia de uma coisa, se até há bem pouco tempo atrás morrer, ficar ferido, fazia parte das regras AGORA NÃO QUERIA MORRER! Agora não! Na praia não!
Até aqui sabia o que estava a fazer na guerra, sabia porque estava nos GEPs, ao contrário de outros a sua opção tinha sido consciente e não a renegava.
Estava nos GEPs para combater a Frelimo e para preparar a independência de Moçambique!
Com quem e para quem?
Com todos e para todos é claro. Negros, mulatos, indianos, chineses, brancos, enfim, para todos aqueles que faziam daquele território uma terra multicultural, em vários aspectos, inclusive a religiosa e que sentiam como sua aquela terra. Mas com a devolução da dignidade e do poder à maioria evidentemente. Havia muitíssimas injustiças a corrigir. Muitas mesmo! Disso não tinha qualquer dúvida. Mas sempre tinha sentido e reflectido que não seria com a Frelimo que este desiderato seria possível.
E não seria possível desde logo por razões ideológicas, a Frelimo era um partido Marxista Leninista e por isso tinha como objectivo o estabelecimento de um regime comunista em Moçambique.
Ora, apesar de quando mais jovem o Lopes ser Maoista por acreditar que o sistema Chinês seria bom para o seu País, o facto de ter viajado pela Europa e ter assistido em directo a invasão da Checoslováquia pela televisão, (estava em Estrasburgo), fê-lo pensar e observar com mais atenção as sociedades europeias, e assim perceber que não era por ali, não era pelo sistema comunista que Moçambique poderia vir a ter um futuro promissor e justo como aquele povo merecia e desejava.
Rejeitava então a Frelimo?
Só se fosse parvo! A Frelimo era a força política Moçambicana mais organizada, com apoios internos e externos poderosos. Mas daí a ser a única com quem dialogar e a quem se entregaria todo o poder, nem pensar! Pelas várias razões apresentadas e mais algumas.
Tudo isto ia pensando o Lopes da Gama, na cama, girando de um lado para o outro como se tivesse bichos-carpinteiros, enquanto tentava adormecer.
Depois de uma noite muito mal dormida o Lopes tomou o mata-bicho, que se resumia a um copázio de leite, pegou na G3, sentou-se ao volante do “pincher” e foi conduzindo devagar até ao aldeamento.
Ainda era muito cedo, começavam as crianças e as mulheres a sair das suas palhotas.
O aldeamento estava calmo, as fogueiras exteriores fumegavam criando uma espécie de neblina que misturada com evaporação do cacimbo nocturno se espalhava pelas diversas ruas deixando um cheiro a madeira queimada que curiosamente era um cheiro agradável. Parecia que nada tinha acontecido na véspera.
Quantos guerrilheiros da Frelimo estariam a dormir, ou teriam dormido, naquele aldeamento?…
Era uma guerra esquisita esta.
O Lopes foi até junto ao rio, não estava sozinho, o Marco Chagas acompanhava-o, ao seu lado, com a arma e algumas granadas, em silêncio. Era um espectáculo de pessoa o Marco Chagas.
Leal, discreto e eficiente! O facto do Marco querer estudar foi a principal razão para o escolher como seu “braço direito”, com ele participaria em menos operações, logo, teria mais tempo para estudar e teria o seu apoio como uma espécie de explicador, até porque ele próprio queria continuar a preparar-se para os exames do Instituto industrial.
Tinha acertado em cheio na escolha.
O Marco Chagas era a demonstração da lealdade, da confiança, da descrição, com um cuidado inexcedível no tratamento do seu equipamento que estava sempre impecável, com a G3 a ser sempre limpa e testada sempre depois de uma saída.
Aliás a história da G3 do Lopes da Gama já fazia parte do anedotário que se vai construindo ao longo do tempo na tropa. Era uma velha G3, ainda de fuste preto, deve ter sido das primeiras G3 que vieram substituir as Mauzer, já nos idos anos sessenta.
Mas ele só confiava naquela arma, a primeira e única que lhe entregaram no CIGE, o armeiro no CIGE passava as “passas do Algarve” nos períodos de refrescamento para não dar baixa da mesma ou entregá-la inadvertidamente a outro.
Até a escondia!
E nesse controlo da arma tinha um colaborador assíduo e atento. O bom do Marco Chagas, claro! Ele, ao olhar para aquele soldado, que antes de tudo o resto era um amigo, sentiu que ao longo destes cerca de trinta meses de tropa, Deus tinha estado com ele.
O que aconteceria daqui para a frente?
O dia passou com a habitual rotina. Desta vez o Lopes recomendou ao cozinheiro que fizesse um bom bife com batatas fritas para o seu almoço com os guerrilheiros, acompanhado de arroz de ervilhas evidentemente, não queria que ficassem com fome…
Falou com Águia pela rádio e com uma série de companheiros que queriam falar com ele, GEPs e não GEPs, “pacassas”, como eles alcunhavam a tropa normal, que lhe davam incentivo e conforto moral. Bem precisava.
Continuava muitíssimo intranquilo e estava morto que aquilo terminasse.
No dia seguinte, veste o camuflado, o velho, o de combate, eram um dos três rituais que o Lopes tinha, a G3 o camuflado velho todo remendado e a faca de mato que o acompanhava sempre, fosse para onde fosse, diz ao Fernando que faça o mesmo e espera.
Por volta das onze horas, chegaram os guerrilheiros, vinham sorridentes e mais bem arranjados.
O Joaquim aproximou-se para um aperto de mão e entregou de imediato a kalash, seguido de imediato pelos outros três.
O Lopes olhou com um enorme sorriso para o aldeamento que aparentemente estava normal com excepção de algumas mulheres que assistiam à cena. Era pouca gente para o acontecimento, onde estariam os outros, os homens? Talvez nas machambas, mas se estavam nas machambas porque estavam as mulheres no aldeamento quando eram elas que normalmente trabalhavam?
Mandou chamar o Régulo para almoçar com eles.
Foi um palpite daquele momento, que tinha sido despertado pelos sorrisos das mulheres.
Era preciso envolver a população naquele assunto e o Régulo era o ideal. Até porque, sem dúvida nenhuma, tinha relações com a Frelimo, ou então dificilmente estaria vivo, para além de que a história destes encontros tinha a sua mão…
O convívio fluiu com naturalidade, os soldados conversavam animadamente com os guerrilheiros, ou turras, como lhes chamavam na linguagem do quotidiano.
O Joaquim também ia conversando com este e aquele, estavam sorridentes e descontraídos.
Nos seus soldados nem todos se sentiam assim confiantes. O Alferes via umas tantas, bastantes, caras fechadas e com pouca vontade de entrar em diálogos e muito menos convívios, mantinham-se à margem.
A segurança estava relaxada, mas estava lá…
Por volta do meio-dia - o Alferes era um homem de rotinas - começou a ser servido o almoço, todos se integraram na bicha, turras e soldados.
Que espectáculo estranho!
Entretanto chegava o Régulo, com a sua vestimenta oficial de gala, o que não deixava de ser irónico, tendo em conta que aquela farda era paga pelo Governo Português que era suposto ele servir, e, no entanto, servia (também) a Frelimo, mas para aquela ocasião veste a “farda” oficial colonial.
Ironias de África, que só os Africanos percebiam e que fez o Lopes lembrar uma conversa que tinha tido com o seu Pai, já lá iam uns anos.
Nessa conversa o militar explanava cheio de entusiasmo e de certezas que defendia com todo o ardor um Moçambique independente, afastado de Portugal e dos Portugueses assim e assado.
Até que o Pai se volta para ele e lhe diz:
- Já pensaste que um dia podes estar com uma espingarda de um lado da barricada e eu do outro?
Foi com se tivesse levado um murro no nariz! Fê-lo pensar e reestruturar todo o seu pensamento político.
De facto ele não podia rejeitar as suas origens como Português, (Pai Minhoto e Mãe Lisboeta)
que era a sua cultura mãe, nem Moçambique as podia esquecer, estava impregnado na sua cultura, na cultura negra e na branca eram… 500 anos de permanência.
E ali estava representada a misceração naquela figura do Régulo que de alguma maneira representava os seus ancestrais e do seu povo.
O almoço decorreu muito bem. Na mesa, para além do Lopes estavam o Régulo, o Furriel
Afonso, o Joaquim, guerrilheiro da Frelimo e o Cabo Fernando Chagas. Os outros guerrilheiros comiam com o resto da tropa.
Dois soldados serviam, uma delicadeza do cozinheiro, pois não tinha sido prevista esta situação - normalmente seria o cozinheiro a servir - que dava um certo “requinte” ou, se quisermos, aumentava o aspecto “surrealista” daquele acontecimento.
Assim, nos confins do mato Moçambicano, na África profunda, cinco homens, um mulato, três negros e um branco, de formações intelectuais, morais, éticas e religiosas completamente diferentes, estavam à volta de uma mesa, feita de troncos de árvores e canas, para almoçar um bom bife com batatas fritas e ovo a cavalo… e falar.
Apesar de brancos e negros, não era só isso que os distinguia, cada um deles era de etnia diferente.
O branco, de origem Portuguesa. O mulato de origem mista, branca portuguesa e negra do norte. Um dos negros, o Joaquim, Maconde. O Régulo, Chissena.
O Marco, Sena. Para se comunicarem tinham que utilizar um intérprete, sendo que nas dificuldades de comunicação se utilizava o Português, como base da comunicação, as semelhanças entre o Sena e o Chissena.
Incrível!
A única coisa que tinham em comum, era esta coisa que parecia tão simples e era de facto muito complicado.
Serem Moçambicanos!
No decorrer da conversa, para além do testemunho do cansaço e saturação da guerra mais uma vez manifestada pelo Joaquim, falou-se de generalidades tais como: as armas utilizadas, de um lado, as Simonove, kalashenikoves as Dactareves, etc. E por outro, as G3. Ficando o Lopes a saber que eles tinham um autêntico terror quando as ouviam “cantar”.
- Chi meu Alferes, quando começa, bom, bom, bom…é tão forte, que agente ficava a tremer e fugia…fugia…que nem sei!
Entretanto o Lopes introduziu o que lhe interessava.
- O seu Comandante sabe que vocês se encontraram connosco?
- Sim sabe…
- E concordou com isso?
- Sim, concordou.
-Quero encontrar-me com o Comandante da Zona, aqui no destacamento, é possível você conseguir isso?
- É possível sim senhora, ele também quer encontrar com meu Alferes, eu vou dizer a ele depois
ele vem cá. Fica bem assim?
- Fica muito bem Joaquim, obrigado.
Grande parte do pessoal do grupo e os outros turras estavam à volta da palhota acompanhando a conversa, com muita atenção e curiosidade.
O Lopes da Gama olhava em volta e sentia um clima de grande ansiedade e alguma tensão.
No meio da tarde despediram-se com um aperto de mão forte. Todos os guerrilheiros fizeram questão de apertarem a mão do Alferes, com manifesta satisfação e já com alguma subjugação ao seu poder.

(Fim do 3º Capítulo. Continua brevemente)