segunda-feira, 4 de outubro de 2010

M270 – A Padroeira do C.T.O.E (Centro de Tropas de Operações Especiais) – Nossa Senhora da Conceição

A Padroeira do C.T.O.E (Centro de Tropas de Operações Especiais) – Nossa Senhora da Conceição


Memorial aos militares da Unidade (Caçadores Especiais, Comandos e Rangers), falecidos nas campanhas de África - C.T.O.E. © Foto José Félix

A Imaculada Conceição, comemorada em 8 de Dezembro, é invocada como Padroeira de muitas organizações.

Foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854.

Nas instalações onde foi criado, em 16 de Abril de 1960, pelo Decreto 42926, o Centro de Instrução de Operações Especiais [hoje, Centro de Tropas de Operações Especiais], existe a Igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

Sob a sua invocação, foi criada a Irmandade Militar de Nossa Senhora da Conceição que, após a sua investidura de novos membros, dirigem-se à parada onde, durante as homenagens militares prestadas aos militares caídos no Campo da Honra, rezam a:

Prece dos militares Rangers de Portugal

(Para ver o clip clique em >)

Dai-nos, Senhor, tudo aquilo que nunca Vos é pedido.
Não Vos pedimos o descanso, nem a tranquilidade do corpo, nem tão pouco a do espírito.
Não Vos pedimos riqueza, nem o êxito e as honrarias, nem sequer o reconhecimento dos homens.
De tudo isto, que insistentemente Vos pedem, talvez quase nada já Vos reste.
Dai-nos, pois, ó Deus, o que ninguém quer, o que todos rejeitam: A insegurança, a incomodidade, a inquietude, a tormenta e o risco. A vereda estreita e agreste que vai até Vós.
Concedei-nos isto, nós Vos suplicamos, definitivamente, porque a fraqueza, fruto do egoísmo humano que em nós existe, talvez nos tire a coragem de o solicitar de novo.
Dai-nos, Senhor, o que Vos sobra, aquilo que ninguém quer, nem sequer Vos pedem mas, dai-nos, ao mesmo tempo, o valor, a vontade, a força e a fé que temperam a alma do soldado na grandeza da sua servidão.
Por ultimo, Vos rogamos, ó Senhor, por aqueles que, de entre nós, em todos os tempos, caíram no campo da Honra e derramaram o seu sangue pela Independência e Liberdade da Pátria.
Nós Vos pedimos, ó Deus dos Exércitos, que, no Vosso Seio, repousem na paz eterna as almas destes bravos.


(Adaptação feita pelo Tenente Coronel António Feijó, sobre um tema de uma poesia do General Mac Arthur - C.I.O.E. em Lamego, Junho de 1986)


NOTAS:
  • Este trabalho é dedicado a todos os RANGERS de Portugal, pelo meu Amigo e Camarada José Marcelino Martins, que foi Furriel Miliciano de Transmissões na Companhia de Caçadores 5 - “Os Gatos Pretos -, que combateu em Canjadude, na Guiné, nos anos de 1968 a 1970.


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