




Dinamizados mais uma vez pelo "motorizado" RANGER Lopes, que mais uma vez brindou o pessoal presente com os seus brilhantes dotes de cozinheiro (desta vez com umas apetitosas e suculentas bifanas), acorreram as nosso espaço situado na cidade do Porto, mais de duas dezenas de RANGERS, familiares e Amigos, que se bateram valentemente com várias de dezenas destes famosos exemplares.
Como sempre levamos a melhor sobre o inimigo, derrotando-o em toda a sua extensão, a que se seguiu um divertido e absorvente sarau de jogos tradicionais.
As imagens que se seguem dizem o resto.
Fotografias: © Fernando Araújo (2010). Direitos reservados.
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
ATÉ ao próximo DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
Chegastes meninos! Partis Homens!
O RANGER Albano Pereira proferiu algumas breves palavras às "tropas" presentes, delineando novas e secretas estratégias para optimizar e aperfeiçoar, futuramente, o sucesso obtido nestes divertidos e animados convívios
Fotógrafos eram mais que mil... para registar estes momentos eternamente!
Não podia ter faltado o nosso indispensável, contagiante e aterrador grito de guerra: RANGER... YAAAAAAAAAAAAAA
O Sérgio e o Pedro debruçados sobre uma disputada partida de damas, atentamente observados pela Marta
Os séniores jogaram a tradicional e discutida suecada, sem "arrenuncias" pois são logo averbados 4 joguinhos de castigo na pontuação dos adversários. Nesta jogada alguém tinha uma bisca seca!
O Sérgio e o Pedro, acabada a partida de damas dedicaram-se ao dominó, com a Marta a supervisionar eventuais batotas
A juventude e a velhice misturaram-se numa animada partida de dominó
As respectivas desforras realizar-se-ão no próximo dia 4 de Dezembro apartir das 19h30
(Continuação da mensagem anterior M281)
VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS... NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS ATÉ DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
O cozinheiro de serviço - RANGER Lopes
- e que cozinheiro... sim senhor... aprovado com distinção e por unanimidade
Aspecto geral da sala polivalente onde foi servido o jantar
A juventude trata dos estômagos vigiada de perto pela Rosa Maria
Com os familiares e alguns amigos éramos perto de 3 dezenas de pessoas nesta confraternização, o que não parece mas era uma multidão.
As nossas faxinas à cozinha. Impagáveis, imparáveis e incomparáveis
Contaram-se as presenças de:
RANGER Manuel Lopes, Paula, João & Cecília
RANGER Alexandre Rocha & Lurdes
ANGER Fernando Araújo, Rosa Maria, Marta & Pedro
RANGER Carvalheira, Sérgio, Teresa & Ana
RANGER Froufe Andrade
RANGER Abílio Rodrigues & Fátima
RANGER Avelino PereiraRANGER Albano Pereira
RANGER Leonel Rocha & Ana
RANGER Rocha
RANGER Rochinha
RANGER António Barbosa & Luísa
RANGER Magalhães Ribeiro & Fernanda
Camaradagem, muita alegria e boa disposição, foram mais alguns ingredientes que enriqueceram este excelente repasto, que foi enriquecido sobremodo com várias presenças de homens peso, desta feita acrescido com as presenças do RANGER António Barbosa & Esposa Luísa que vieram propositadamente da belíssima cidade de Santarém (eu até os tinha mudado para Sacavém), onde vivem, e o RANGER Rochinha que se deslocou desde a não mesmo bela, pequena, atractiva e acolhedora cidade de Fafe.
Bem se pode dizer que esta iniciativa foi mais um êxito assinalável, que esperamos ver repetido no próximo jantar/convívio – sábado dia 4 de Dezembro.
VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS...
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
ATÉ DIA 4 de Dezembro se Deus quiser
É assim que o RANGER Neves complementa a informação sobre quais eram as missões operacionais, que competiam aos homens da nossa especialidade no decorrer da Guerra do Ultramar, fechando o ciclo informativo iniciado nas mensagens M277 e M279:
Depois de ler os textos dos Rangers (uma vez Ranger… Ranger para sempre!) José Gonçalves e Magalhães Ribeiro (Grande Amigo), devo dizer que estou de acordo com o pensamento deles e demais camaradas, sobre o treino operacional que nos era ministrado, em Penude-Lamego e devo esclarecer o seguinte:
- Fui colocado na C.CAÇ. 4745-Águias de BINTA e quando cheguei e me apresentei na mesma, já o I.A.O (Instrução de Adaptação Operacional) tinha acabado, tendo seguido dois dias depois, para Binta, sem conhecer praticamente ninguém, fui colocado no 4º pelotão de combate e como se sabe os pelotões eram formados desde os alferes, furriéis, cabos e soldados, por ordem de classificação, sendo 1º pelotão, os elementos que melhores classificações tiveram durante a especialidade e os restantes pelotões formados pela mesma ordem.
- Fui colocado no 4º pelotão, por duas razões:
2ª- Fui colocado no 4º pelotão, com o pedido do Comandante de Companhia, Cap. Capucho, de incutir disciplina no grupo, uma vez que era formado com operacionais com as notas mais baixas da especialidade e citando as palavras dele, era o pelotão dos “básicos”.
3º- Verifiquei ser verdade, porque na primeira saída do meu grupo, iam aos pares, falavam alto, riam e mais parecia que iam para uma romaria.
4º- Falei com o Alf Mil Pimenta e com os Fur Mil Andrade e Rebelo e demonstrei, sem grande alarde, como se deveria actuar no mato. Devo dizer que aceitaram de bom grado tudo o que tinha aprendido no curso de Operações Especiais. Pouco tempo depois, actuávamos como um autêntico grupo de combate e a nossa amizade nunca foi beliscada, por eu ser de Operações Especiais e em cada Cabo e Soldado, tinha um amigo (e ainda tenho).
5º- Devo acrescentar que com dois meses de comissão, o Furriel Andrade foi evacuado, ferido na viatura que rebentou uma mina anti-carro e cujo condutor faleceu, o Furriel Rebelo (já falecido), foi destacado para tomar a responsabilidade das minas e armadilhas de protecção do destacamento, isto já em Polibaque, sector de Mansoa, destacamento de apoio à construção da estrada Jugudul-Babadinca (não havia população junto de nós), o transmissões, 1º Cabo Manteigas, do meu pelotão, ficou a tomar conta do gerador do destacamento, porque era electricista, antes de ir para a “tropa” e o Alf Mil Pimenta esteve durante alguns meses com problemas de saúde, em Bissau, no Hospital Militar. Fiquei sozinho a comandar o meu pelotão e era ao mesmo tempo o homem das transmissões. Assumi sem problemas e só cá para nós, preferia ser eu a andar com o AVP-1 (banana), assim sabia de tudo, em 1ª “mão”.
6º- Devo acrescentar que na CCAÇ 4745, só tínhamos, desde a formação da mesma, o Alf Mil Louro e eu furriel, como graduados de Operações Especiais, sendo o Alf Mil Louro do 1º pelotão e 2º Companhia de Companhia.
7º- Tudo isto para vos transmitir, que assumi sozinho, o que acabei de relatar e independentemente de outros terem, eventualmente feito o mesmo, ou mais e melhor, sem serem de Operações Especiais, entendo que o que aprendi em Penude, me foi bastante útil e é com muito orgulho, que posso gritar: “RANGER… YÁÁÁ!!!”.
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.