domingo, 7 de novembro de 2010

M277 – Como era ser RANGER entre 1960 e 1974, pelo RANGER José Gonçalves

Como era ser RANGER entre 1960 e 1974, pelo RANGER José Gonçalves

Hoje apresenta-se mais um RANGER do 2º Curso de 1973, neste blogue, que cumpriu a sua comissão militar na Guiné – Gadamael e Cufar -, como Alferes Miliciano, na Companhia de Caçadores 4152/73.
Com a sua autorização publicamos a seguinte mensagem, que pode ser também vista no mais completo blogue sobre a catarse da frente de guerra da Guiné (http://coisasdomr.blogspot.com), que os portugueses travaram entre 1962 e 1974, em África:O que era ser ranger entre 1960 e 1974?
Amigos e Camaradas de armas,Ultimamente tenho estado a pensar nas condições e formação militar que a nossa tropa tinha para enfrentar, um inimigo com uma experiência profunda do terreno, armamento melhor e uma experiência que em alguns casos era superior a 10 anos de combate, assim como uma cultura e formação de guerreiro.
Acho que já aqui foi escrito que, para certas tribos na Guiné, um homem, para ser homem, tinha que beber por um crânio humano.
Como todos nós sabemos, os nossos soldados, na sua maioria, eram agricultores, pedreiros, pastores, etc. e iam para a guerra com cerca de 6 meses de treino e os oficiais e sargentos milicianos com cerca de um ano de instrução e uma idade muito perto dos 20 anos.
Na minha opinião este treino era absolutamente inadequado, principalmente quando era administrado por pessoas que não tinham vontade, capacidade nem conhecimentos para o fazer como era o caso dos milicianos.
Muitos dos oficiais milicianos eram recrutados no curso de sargentos milicianos e não tinham idade e, ou, maturidade suficiente para assumirem as responsabilidades de comando. 

Vejamos: um alferes miliciano, que era responsável por administrar uma recruta e depois a especialidade aos soldados que eventualmente iam consigo para a guerra, aprendia o “ofício” de militar instrutor e comandante em 6 meses (dos quais 3 eram para a sua própria introdução no Exército e os outros 3 para frequentar um curso intensivo - a especialidade), no meu caso “Operações Especiais”. 

A maior parte dos milicianos não tinha convicção para esta guerra e o seu principal objectivo era sobreviver, ele e aqueles que serviam sob o seu comando. 

Isto era totalmente demonstrado pela dedicação que a grande maioria dos milicianos dava à formação dos praças, que eventualmente iam arriscar a vida na Guerra do Ultramar. 

A formação militar era insuficiente e inadequada!Isto era sabido pelos escalões do nosso Exército e um dos remendos que tentaram fazer, foi colocar pessoal de operações especiais na formação de companhias para que, estes milicianos melhor treinados mas muito longe de profissionais, conseguissem uma melhor formação operacional nas suas companhias. 

Esta filosofia era-nos transmitida em Lamego, mas eu penso que era uma “táctica” muito mal pensada, pois os Rangers nunca foram aceites e não queriam, nem se podiam impor, aos seus demais camaradas e aos capitães milicianos que, na sua maioria, não tinham conhecimento de tal estratégia ou ignoravam-na por completo. Na minha opinião não havia metodologia implementada para esta integração.
Os 10 Mandamentos RANGER lidos todos os dias em Penude, na formatura matinal
Então o que era um Ranger nos anos da guerra?Um Ranger, era um miliciano recrutado nas fileiras dos milicianos (após prestação de testes às suas capacidades físicas e psicológicas), para serem chefes militares de elite, preparados e treinados para isso, e que no fim de cursos duríssimos e altamente exigentes (a nível de equipa, grupo de combate e companhia de instrução no C.I.O.E.), eram distribuídos pelas diversas unidades de tropa normal. 

Esta política, na minha opinião pessoal, não fazia absolutamente sentido nenhum a não ser que houvesse uma estratégia perfeitamente definida e melhor delineada, para que os conhecimentos que os Rangers adquiriam (apesar de eu os achar inadequados), fossem disseminados por todos os militares que compunham uma companhia. 

Isto estava muito longe do que acontecia na realidade, pois quando da formação das companhias, aos Rangers eram-lhe atribuídos uma equipa (no caso de um 1º Cabo Miliciano) ou um pelotão (no caso de um Aspirante Miliciano), para serem treinados para a guerra. Os outros pelotões e equipas eram treinados pelos outros milicianos que não tiveram o treino de Ranger. 

Por outro lado muitos dos Rangers que foram integrados nas companhias “de tropa macaca como alguns lhe chamavam”, com as suas melhores formações físicas e psicológicas incutidas na sua especialidade, impunham treino rigoroso e muito exigente a homens mal alimentados que, como é óbvio, os debilitava nas suas melhores aptidões físicas e pior animados nas suas capacidades mentais. 

Cometeram-se muitos disparates que, por vezes, resultaram em ferimentos graves nos soldados que estavam sob os seus comandos. 

Como devem saber, porque acho que aqui já foi referido, o treino dos Rangers era realizado, na sua quase totalidade, com bala real, mas havia muita preocupação por parte do pessoal instrutor e monitor, altamente competente em minimizar a eventualidade de provocação de acidentes. 

Vários Rangers, acabada a especialidade e integrados nas unidades a que eram destinados, decidiam incutir o mesmo treino que lhes foi ministrado em Penude, aos soldados que lhes foram destinados, mas sem as condições (alimentação, equipamento, armamento, munições e outros sistemas de suporte), que lhes permitissem que estes treinos obtivessem os sucessos desejados. 

Em diversos casos estes métodos foram completamente desastrosos devido, essencialmente, às faltas de capacidade de transmissão das técnicas e conhecimentos adquiridos, pelo lado dos instrutores e, por outro lado, à falta de poder de assimilação dos instruendos.Grande quantidade dos soldados que eram incorporados nunca se convenceram que iam lutar feroz e mortalmente contra outros homens, numa guerra (ainda por cima de guerrilha), perigosa e traiçoeira, que os poderia mutilar ou que lhes poderia ser fatal. 

Eu tive militares que foram comigo para a Guiné, que não consegui no seu período de instrução que dessem uma simples cambalhota. Ao forçá-los a fazerem isso, caíam mal e, num caso específico, um deles inclusivamente partiu a clavícula. 

Pensei na altura que talvez 50% ou 60% tivessem reunidas as capacidades mínimas (físicas e psicológicas), para enfrentar a guerra.Mas era óbvio que isso, para o poder político e militar, não era importante e o que se pretendia era carne para canhão e formar os tais dispositivos de quadrícula (linha dianteira da guerra espalhada por todo o lado na Guiné).
Era assim que se formava a “tropa macaca portuguesa”, que aguentou 3 frentes de guerra durante 14 anos, apesar de todas as vicissitudes, como treino insuficiente, fraco armamento, péssimas acomodações, transportes deficientes e uma alimentação de bradar aos céus.
Na Guiné 


Quero só acrescentar um acontecimento que se passou numa das poucas vezes que fui em patrulha, antes do 25 de Abril, e que me foi relatado por um dos oficiais do PAIGC, em Gadamael-Porto, durante uma das nossas conversas.
Qual não foi o meu espanto, quando um chefe do PAIGC nos perguntou, se nos lembrávamos de uma patrulha que tínhamos feito no dia X, pelas tantas horas, na região de Unsiré e Gadamael fronteira.
Respondemos que sim e perguntamos porque nos fazia essa pergunta.Mais espantado fiquei, quando ele nos disse que, nesse dia, tínhamos passado por uma emboscada montada por eles nessa zona.Perguntamos logo porque não abriram fogo e a resposta foi algo que ainda hoje me regozijo: “NÃO ABRIMOS FOGO PORQUE PENSAMOS QUE ERAM COMANDOS”.
Como oficial que fui, quero dizer a terminar que nunca mais quero ir para uma guerra, nem comandar ninguém, mas se tivesse que ir de novo hoje só aceitaria desde que me acompanhassem os mesmos militares portugueses desse tempo, porque demonstraram capacidades invulgares de enorme de sacrifício, tolerância e adaptação às circunstâncias mais adversas.
Espero que este texto gere novos “postes” sobre este assunto, pois considero-o como um dos pontos fundamentais, para compreendermos como conseguimos aguentar uma guerra daquelas durante tanto tempo.
Guiné > Cufar > 07SET1974 > Cerimónia da entrega do aquartelamento ao PAIGC
Cumprimentos para todos,
RANGER Gonçalves

sábado, 30 de outubro de 2010

M276 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer a reparação de um erro! (2)


ATENÇÃO MOÇAMBIQUE

Já na mensagem com a referência “M217 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer a reparação de um erro!”, havíamos abordado esta matéria que agora refrescamos com uma nova foto que foi enviada pelo autor da mesma.

Recorda-se que o RANGER Jaime Froufe Andrade é o autor do livro "Não sabes como vais morrer", já publicitado neste blogue, nas mensagens M102 e M209, e que decidiu revelar, no Youtube, uma história em que admite não ter tido um comportamento correcto na sequência de um golpe-de-mão a uma base da FRELIMO.

FRELIMO, traduz-se por Frente de Libertação de Moçambique e era o movimento nacionalista armado, que combatia as tropas portuguesas naquele território africano, no período da Guerra do Ultramar entre 1961 e 1974.
40 e alguns anos depois ele não só faz a sua própria autocrítica pessoal ao comportamento de então (recorda-se que nesse tempo, tal como todos os milicianos do SMO – Serviço Militar Obrigatório -, o Andrade tinha apenas 22 anos de idade), como manifesta o desejo de reparar, logo que lhe for possível, esse acto leviano e desajustado.
É uma história de grande humanidade que, eventualmente, servirá para aproximar os dois povos e atenuar as feridas e cicatrizes provocadas pela guerra que ali travamos.
Quanto à forma de se aceder à dita história no Youtube, o link é:http://www.youtube.com/watch?v=KrR0G262dqU, ou então quem quiser tecle uma busca do Youtube com as seguintes palavras: “guerra colonial rádio”.

O RANGER Andrade descobriu a foto do Homem (ex-Guerrilheiro da Frelimo), a quem quer hoje dar um abraço e devolver o rádio!

Será que alguém o reconhece, em Moçambique (sobretudo em Tete) este homem? Se sim, por favor envie um e-mail para: froufe.andrade@yahoo.com

A foto (slide) foi tirada pelo RANGER Andrade, que nunca levava a máquina fotográfica para as operações, mas naquele dia aconteceu. E ainda bem, como ele próprio agora o afirma.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

M275 - Homenagem do RANGER Abílio Rodrigues a seus falecidos irmãos


Homenagem do RANGER Abílio Rodrigues a seus falecidos irmãos



O nosso Camarada RANGER Abílio Sousa Rodrigues, do 1º curso de 1983, presta aqui uma singela e merecida homenagem aos seus dois irmãos já falecidos, ambos com 48 anos de idade, e que serviram leal e orgulhosamente, o melhor que souberam e puderam, cumprindo com o que a nossa Pátria nessa altura lhes exigiu, no ex-Ultramar português. 

Os dois partiram um dia para Angola, um entre os anos de 1970 e 1972 e o outro entre 1972 e 1974. 

Embora não integrassem nenhuma das nossas tropas especiais, conviveram principalmente com RANGERS, que muito admiravam e elogiavam nos seus comportamentos e acções diárias.
O RANGER Abílio no C.I.O.E. em 1983
Quem sabe se não foi esse o motivo que “empurrou” o Abílio para o C.I.O.E. em Lamego?


Angola > 1972/74 > O irmão Domingos de Sousa Rodrigues, com o punho cerrado numa pistola Walter P38 de calibre 9 mm.

Angola > 1970/72 > Com as mãos na anca o irmão Augusto de Sousa Rodrigues, junto do memorial do seu BART 2916

Que Deus os guarde no seu infinito reino!


Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
Fotografias: © Abílo Rodrigues (2010). Direitos reservados.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

M274 – O RANGER António Barbosa (4º curso de 1972), procura notícias do seu Amigo da Guiné, RANGER Aurino Barbosa Medeiros (2º curso de 1973)

O nosso Camarada RANGER António Barbosa, do 4º curso de 1972, cumpriu como Alferes Miliciano Operações Especiais/RANGER a sua comissão militar na Guiné, incorporado no 1º Pelotão da 2ª Companhia de Artilharia, do Batalhão de Artilharia 6523, em Cabuca, nos anos de 1973 a 1974, procura saber notícias de outro nosso Camarada RANGER de nome Aurino Barbosa Medeiros (NIM 15228173 e por isso da incorporação de 1973), que foi Furriel Miliciano Operações Especiais/RANGER na mesma companhia e batalhão.
ATENÇÃO AÇORES


O RANGER Aurino (Açoreano) com o RANGER Barbosa na Guiné

Assim, solicita-se ajuda para permitir o reencontro entre estes 2 RANGERS, que desde o seu regresso a Lisboa nunca mais se encontraram, registando-se aqui o apelo a quem souber alguma indicação do seu paradeiro, por favor contacte o RANGER Barbosa para o seu e-mail: a.antonio.barbosa@gmail.com ou para o telemóvel 936 470 419.

O RANGER Barbosa com o RANGER Aurino

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
Fotografia: © António Barbosa (2010). Direitos reservados.

M273 - BART 3861 - 31º CONVÍVIO ANUAL

31º CONVÍVIO ANUAL DO BART 3861 

(PARA VER O PROGRAMA CLIQUE EM CADA IMAGEM. VEJA E DEPOIS CLIQUE NA TECLA ESCAPE DO TECLADO DO SEU PC) 



LADO A


LADO B

sábado, 9 de outubro de 2010

M272 – RANGERS pendurados na frontaria do belíssimo edifício da Câmara Municipal do Porto?


Câmara Municipal do Porto
Semana Europeia da Mobilidade

É verdade!

Por amável convite da Câmara Municipal do Porto, o CTOE e a AOE aderiram à interessante iniciativa da Câmara Municipal do Porto “Semana Europeia da Mobilidade”.
A mero título de exemplo diga-se que só na cidade do Porto é atropelado quase diariamente um cidadão, alguns deles causando-lhes a morte.



O evento decorreu entre os dias 15 e 22 de Setembro, com o tema "Mobilidade mais inteligente. Uma vida melhor".

Ao longo dos dias da iniciativa, com excepção da manhã de domingo, esteve instalada na Praça do General Humberto Delgado uma escolinha de trânsito e algumas actividades radicais (escalada e slide), organizadas pelo CTOE, para crianças e jovens com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos.

O objectivo principal passava pela sensibilização das crianças e jovens, para a segurança rodoviária e meios de transportes sustentáveis.

A mero título indicativo do sucesso alcançado, diga-se que só no dia 18, foram contabilizadas a circulação pelas actividades em disposição, de cerca de 4 centenas de crianças e jovens.


Os RANGERS no activo e os veteranos da AOE, prestaram várias demonstrações de rapel, sendo a veterania representada, neste exercício, pelo RANGER Rocha.



Apela-se que a organização destes eventos, que para que tudo decorra melhor ainda na próxima realização, se recordem que os militares, que voluntária e gratuitamente se oferecem para colaborar nas actividades que lhes tocam, também precisam de água e, tal como os restantes mortais, também se alimentam.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

M271 – 1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL no ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS na CIDADE DO PORTO - 3ª Parte

1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL
02 de OUTUBRO de 2010
3ª Parte – Continuação das Mensagems Anteriores = M268 e M269
ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS NA CIDADE DO PORTO
O pessoal em ameno convívio Ora vamos a um joguinho? Nós jogamos dominó Nós jogamos damas Nós jogamos às cartas Nós conversamos e bebemos um copo E... nós trabalhamos?!
No próximo dia 13 de Novembro (sábado) lá estaremos novamente se Deus quiser... ainda cabem mais alguns...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

M270 – A Padroeira do C.T.O.E (Centro de Tropas de Operações Especiais) – Nossa Senhora da Conceição

A Padroeira do C.T.O.E (Centro de Tropas de Operações Especiais) – Nossa Senhora da Conceição


Memorial aos militares da Unidade (Caçadores Especiais, Comandos e Rangers), falecidos nas campanhas de África - C.T.O.E. © Foto José Félix

A Imaculada Conceição, comemorada em 8 de Dezembro, é invocada como Padroeira de muitas organizações.

Foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854.

Nas instalações onde foi criado, em 16 de Abril de 1960, pelo Decreto 42926, o Centro de Instrução de Operações Especiais [hoje, Centro de Tropas de Operações Especiais], existe a Igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

Sob a sua invocação, foi criada a Irmandade Militar de Nossa Senhora da Conceição que, após a sua investidura de novos membros, dirigem-se à parada onde, durante as homenagens militares prestadas aos militares caídos no Campo da Honra, rezam a:

Prece dos militares Rangers de Portugal

(Para ver o clip clique em >)

Dai-nos, Senhor, tudo aquilo que nunca Vos é pedido.
Não Vos pedimos o descanso, nem a tranquilidade do corpo, nem tão pouco a do espírito.
Não Vos pedimos riqueza, nem o êxito e as honrarias, nem sequer o reconhecimento dos homens.
De tudo isto, que insistentemente Vos pedem, talvez quase nada já Vos reste.
Dai-nos, pois, ó Deus, o que ninguém quer, o que todos rejeitam: A insegurança, a incomodidade, a inquietude, a tormenta e o risco. A vereda estreita e agreste que vai até Vós.
Concedei-nos isto, nós Vos suplicamos, definitivamente, porque a fraqueza, fruto do egoísmo humano que em nós existe, talvez nos tire a coragem de o solicitar de novo.
Dai-nos, Senhor, o que Vos sobra, aquilo que ninguém quer, nem sequer Vos pedem mas, dai-nos, ao mesmo tempo, o valor, a vontade, a força e a fé que temperam a alma do soldado na grandeza da sua servidão.
Por ultimo, Vos rogamos, ó Senhor, por aqueles que, de entre nós, em todos os tempos, caíram no campo da Honra e derramaram o seu sangue pela Independência e Liberdade da Pátria.
Nós Vos pedimos, ó Deus dos Exércitos, que, no Vosso Seio, repousem na paz eterna as almas destes bravos.


(Adaptação feita pelo Tenente Coronel António Feijó, sobre um tema de uma poesia do General Mac Arthur - C.I.O.E. em Lamego, Junho de 1986)


NOTAS:
  • Este trabalho é dedicado a todos os RANGERS de Portugal, pelo meu Amigo e Camarada José Marcelino Martins, que foi Furriel Miliciano de Transmissões na Companhia de Caçadores 5 - “Os Gatos Pretos -, que combateu em Canjadude, na Guiné, nos anos de 1968 a 1970.


M269 – 1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL no ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS na CIDADE DO PORTO - 2ª Parte


1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL 

02 de OUTUBRO de 2010 2ª Parte – Continuação da Mensagem Anterior = M268 

ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS NA CIDADE DO PORTO 

RANGERS Rocha e Carvalheira 
Miguel e seu pai RANGER EduardoRANGERS Coelho, Rocha e RodriguesRANGER Araújo, esposa Rosa Maria e filha Marta

RANGERS Coelho, Leonel Pereira e Abílio Rodrigues 

Aspecto geral do alegre e agradável repastoA ala central
ATÉ DIA 13 de Novembro se Deus quiser

domingo, 3 de outubro de 2010

M268 – 1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL no ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS na CIDADE DO PORTO - 1ª Parte


1º JANTAR/CONVÍVIO MENSAL
02 de OUTUBRO de 2010
1ª Parte - Abastecimento
ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS NA CIDADE DO PORTO
RANGERS Avelino Pereira, Carvalheira e Fernando Araújo, Rosa Maria e Marta
Cumprindo o que foi combinado pelos RANGERS frequentadores do nosso Espaço localizado no Porto, de que nos primeiros Sábados de cada mês, a partir das 19h00, todos os RANGERS, Familiares e Amigos, que quiserem e puderem, se apresentem naquele local para jantarmos e convivermos, no passado dia 2 de Outubro (primeiro sábado deste mês), afluíram ali cerca de 30 pessoas, entre RANGERS, familiares e alguns convidados.

RANGERS Abílio Rodrigues, Nuno Coelho, Albano Pereira (de pé), Manuel Lopes e Alexandre Rocha

Participaram nesta confraternização:

RANGER Manuel Lopes, Paula, João, Maria, Irene & Cecília RANGER Alexandre Rocha & Lurdes RANGER Fernando Araújo, Rosa Maria, Marta & Pedro RANGER Carvalheira & Sérgio RANGER Carlos Sousa RANGER Abílio Rodrigues & Fátima RANGER Avelino Pereira RANGER Albano Pereira RANGER Leonel Rocha & Ana RANGER Nuno Coelho & Filho RANGER Eduardo & Miguel RANGER Magalhães Ribeiro & Fernanda Alegre, divertido, memorável e inesquecível são os adjectivos que mais se ouviam e melhor se adaptam a este bem realizado e sucedido evento, que durou até altas horas da noite.

Como primeiro operacional esteve um cozinheiro de excelência, o RANGER Manuel Lopes, que nos deliciou com dois pratos deliciosos; Arroz de Cabidela e Tripas à Moda do Porto, devidamente "secretariado" pela Paulinha - sua esposa.

Ainda se seguiu, para os mais “esfomeados” ou esquisitos, um saboroso Arroz de Frango Branco.

Sobremesas variadas rematados com uns cafezinhos e alguns digestivos, puseram ponto final à parte comestível.

Seguiu-se uma sessão de exibição e projecção de fotos, enquanto outros convivas preferiram dedicar-se a jogos tradicionais, tais como as damas, dominó e cartas.

RANGER Albano Pereira, Ana e RANGER Leonel Rocha

O 2º Jantar terá então lugar no primeiro sábado de Novembro – dia 6.

Assim de vai dando continuidade, forma e reforçando à amizade que se vem desenvolvendo nos encontros matinais dos Domingos, entre as 11h30 e as 13h30.

RANGERS Carlos Sousa, Abílio Rodrigues, MR e Nuno Coelho

Recorda-se que a localização do Espaço RANGER:

Agrupamento Habitacional das Antas

Rua Oliveira Santos, Loja n.º 714350 – 006 PORTO
(A cerca de 500 m do Estádio do Dragão) Também tem acesso pela Rua das Antas.

O RANGER Rocha tratou da saúde aos adoçados e sumarentos melões

Os contactos são: Magalhães Ribeiro = 965 059 516, Manuel Lopes = 964 168 857 ou Rocha = 919 149 830.

Assim, resta aos restantes RANGERS, familiares e amigos aparecerem neste nosso local de diversão, convívio e encontro, para conviverem, conversarem, jogarem, etc.
Aspecto global do convívio ~

VIVAM A VIDA… CONVIVAM CONNOSCO… RIAM… DIVIRTAM-SE… NO ESPAÇO DOS RANGERS
ATÉ DIA 13 de Novembro se Deus quiser

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

M267 - C.T.O.E. - Centro de Tropas de Operações Especiais - 06SET2010 - O Exmo. Sr. Presidente da República em Lamego (2)


50º aniversário das Operações EspeciaisO Sr. Presidente da República Prof. Dr. Cavaco Silva Condecorou o C.T.O.E. - em Lamego -, 6 de Setembro de 2010Com o grau de Membro Honorário da Ordem Militar de Avis

O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lamego - Engº Francisco Lopes
O RANGER TGEN Cardeira Rino dirige-se para a tribuna de honra O Sr. TGEN Almeida Bruno dirige-se para a tribuna de honraO Sr. Ministro da Defesa
O RANGER TGEN Valente O RANGER TGEN Pinto ferreira Aspecto da exposição
A farda camuflada dos Caçadores Especiais Algum do equipamento utilizado nas campanhas da Guerra do Ultramar, em África