sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

M305 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer reparar um erro! (3)

RANGER Andrade - 42 anos depois... quer reparar um erro! (3)

Esta rara e invulgar inicitiva do RANGER Andrade, em querer devolver um rádio, por ele capturado ao então ao inimigo da FRELIMO, em Moçambique, durante uma acção de combate, no decorrer da Guerra do Ultramar em África, e que
já foi relatada neste blogue, nas mensagens:



1 de Junho de 2010 > M217 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer a reparação de um erro!

e

30 de Outubro de 2010 >
M276 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer a reparação de um erro! (2)

Está a criar tão grande curiosidade entre os media nacionais, que ele tem vindo a desdobrar-se em diversas entrevistas nas rádios e canais das TVs.

Desta feita foi na TVI, uma entrevista que já se encontra no Youtube e se pode ver a partir do link que a seguir se trancreve (guiada pelo jornalista Henrique Garcia):

M304 - A eficácia de um bom sniper

SNIPER DOS E.U.A.
A eficácia de dois tiros 

Enviado pelo nosso Cor RANGER Feijó

sábado, 15 de janeiro de 2011

M303 - SER RANGER! A conquista de um emblema e uma boina RANGER


SER RANGER


UMA OPÇÃO DE VIDA!

UM ORGULHO PESSOAL!

PERTENCER Á FAMÍLIA DOS MELHORES DE TODOS!

RANGER ATÉ AO FIM!

Um emblema que honra e dignifica quem o usa... não é para todos... é para quem tem valor qb, vontade indómita, força anímica e física acima do normal, estuda e assume os riscos e vence todos os obstáculos, cumprindo a todo o custo as difíceis missões que lhe são atribuídas Foi assim na Guerra do Ultramar e é agora no cumprimento de missões, nos mais longínquos e inóspitos lugares

FIRME!... OUP! Aptresentação e Continência ao Exmo. Sr. CMDT da Unidade A entrega de um diploma de curso A leitura dos 10 Mandamentos dos RANGERS de PortugalOs novos RANGERS do ano de 2007. Homens duros, ousados, destemidos, valentes, orgulhosos e diferentes, prontos a receber os seus emblemas e as suas boinas


Fotografias: © José Félix (2010). Direitos reservados.


M302 – AOE (Associação de Operações Especiais) 4º Jantar Encontro/Convívio, 8 de Janeiro de 2011 (Parte 2)

(Continuação da mensagem M301)
Associação de Operações Especiais 
4º Jantar Encontro/Convívio 
8 de Janeiro de 2011(Parte 2)

Em 8 de Janeiro de 2011, no ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS, localizado na cidade do Porto, decorreu o 4º Jantar Encontro/Convívio, que ao mesmo tempo, dada a recente mudança de ano, simbolizou o jantar de Ano Novo.
Descrever este convívio não é tarefa fácil, só as fotos dão uma ideia mais aproximada da realidade vivida, pois cada reunião destas que passa vai-se enriquecendo cada vez mais com a presença de novos convivas vindos de Felgueiras, Braga, Santarém e Lisboa, que muito alegram e animam estas festas.
Além dos habituais jogos tradicionais, neste convívio, houve discurso (RANGER Froufe Andrade), viola e canto (RANGER Mosca e Outros), fado (Dª Irene), muita conversa e risadas.
Imaginem o que foi juntar-se esta malta toda:
RANGER Manuel Lopes 1ª/86, Paula, João, Sogros, Irene & Cecília
RANGER Rocha 1º/81 & Lurdes
RANGER Carlos Sousa 2º/67
RANGER Fernando Araújo 4º/72
RANGER Carvalheira 1º/78, Sérgio & Teresa
RANGER Froufe Andrade 4º/67
RANGER Abílio Rodrigues 1º/83 & Fátima
RANGER Avelino Pereira 3º/73
RANGER Albano Pereira
RANGER Leonel Rocha 1º/74 & Ana
RANGER Alexandre Rocha 3º/74
RANGER António Barbosa 4º/72 & Luísa

RANGER Coelho & Filho
RANGER Magalhães Ribeiro 4º/73 & Fernanda
RANGER Tony Cunha
RANGER Baltazar 2º/73
RANGER Corte Real 2º/73
RANGER Orlando Mesquita (Mosca) 4º/73
Fotografias: © MR (2010). Direitos reservados.
ESTA VIDA SÃO DOIS DIAS E UM JÁ PASSOU... VIVAM A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS... NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
Até ao próximo dia 5 de Fevereiro de 2011 (sábado)...se Deus quiser

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

M301 – AOE (Associação de Operações Especiais) 4º Jantar Encontro/Convívio, 8 de Janeiro de 2011 (Parte 1)

3 Oficiais instrutores do 4º Curso de 1973 (RANGERS Baltazar, Corte Real e Pereira Avelino)
ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS 4º Jantar
Encontro/Convívio do dia 8 de Janeiro de 2011(Parte1)


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

M300 - NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS - Próximo dia 8 de Janeiro de 2011 (sábado)

ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS
Próximo dia 8 de Janeiro de 2011 (sábado)...

4º Jantar/Convívio
ATÉ ao próximo dia 8 de Janeiro de 2011 (sábado)...
se Deus quiser
 Fotografias: © FernandoAraújo (2010). Direitos reservados.
A VIDA… CONVIVAM… RIAM… DIVIRTAM-SE… E JUNTEM-SE A NÓS...
NO ESPAÇO DE TODOS OS RANGERS


sábado, 1 de janeiro de 2011

M299 – Os soldados portugueses em África, na Guerra do Ultramar (3) – Estória de um Combatente da Guiné - Manuel Maia


O VALOR E VALENTIA DO SOLDADO PORTUGUÊS
Guerra do Ultramar
Guiné - 1963 a 1974
Amigos e Camaradas RANGERS, nas mensagens M284 e M287 tem-se vindo a abordar uma matéria, que diz respeito ao Valor e Valentia do soldado português, e que muitos portugueses, por incrível que pareça, nem sequer sabem, ou querem (o que é mais grave e criminoso) valorizar.
Os motivos para este tratamento tão infeliz como cobarde (com cheiro a traição aos visados, que, tal como nós, se bateram o melhor que puderam e souberam e ao bom nome de Portugal), são diversos, mas o pior de todos, na minha opinião pessoal, é o que serve apenas e meramente interesses partidário-políticos.

Hoje vamos falar dos nossos amigos militares não RANGERS, mas não menos soldados e guerreiros que nós.

Um dos meus Amigos e Camaradas-de-armas, chama-se Manuel Maia (MM) - foto da direita -, e foi Furriel Miliciano Atirador de Infantaria, tendo cumprido a sua comissão na Guerra do Ultramar na 2.ª Companhia de Caçadores 4610/72, enfiado em autênticos buracos na Guiné (Bissum Naga, Cafal Balanta e Cafine), entre 1972 e 1974.
Não foi RANGER, nem recebeu instrução mais adequada para enfrentar uma guerra cruel, traiçoeira e sem regras como é a guerrilha no mato, como nós éramos submetidos intensamente no C.I.O.E., quase sempre sob fogo real, que, se mesmo assim, não se comparava com a realidade de se estar debaixo de fogo inimigo como é óbvio com objectivos mortais, já nos dava uma pequena ideia do que seria tal baptismo.
Esta insuficiente preparação só viria a ser ultrapassada ao longo da experiência adquirida já em plena acção no terreno, quase sempre debaixo de massivos estrondos das detonações e explosões das granadas inimigas, muitas vezes com consequências mutiladoras e mortíferas, que se mais não provocassem, pelo menos o tão temível, degradante, desgastante e fatal pós-stress traumático de guerra.
Stress este que se mantêm em muitos dos nossos soldados, ainda nos dias de hoje, e que só terminará, infelizmente, com as suas mortes físicas (pois psiquicamente já estão “mortos” há muito).
Por tudo o que acabei de dizer, creio bem que aqueles Homens a quem distribuíam uma G3 e eram enviados para a guerra sem a melhor preparação, desculpem-me os meus amigos e valorosos RANGERS, assumem para mim um VALOR fraterno e acrescido.
Se dúvidas restarem do que acabei de narrar, observem atenta e pormenorizadamente as fotos que o Manuel Maia me autorizou a publicar, abaixo, e avaliem bem as condições em que uma boa arte dos nossos militares eram colocados e eram designados, superior, pomposa e requintadamente por aquartelamentos.
Meses e meses a fio, chegando a passar os 24 meses.
Além dos inimigos do P.A.I.G.C. (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), combatia-se as doenças, a humidade e a lama no tempo das grandes chuvas, o pó no tempo quente africano, as bolanhas (zonas lodosas), as péssimas instalações em que tínhamos que sobreviver e combater, as cobras, os mosquitos (que além das incómodas picadas, transmitiam o paludismo ou malária) e até as formigas nos eram hostis.
Segundo as palavras do próprio Manuel Maia, sobre a sua experiência em Cafal Balanta:
"Estávamos todos disseminados pelas covas/túmulos, como aliás seria óbvio, e às quais o "homem do monóculo" mandou retirar os troncos de palmeira, as chapas de bidão espalmadas e a terra, alegando que se nos sentíssemos seguros não saíamos para defender a posição, permitindo nas coberturas apenas folhas e panos de tenda...
O facto dos graduados não se encontrarem juntos era para evitar que, se acaso caísse uma "ameixa" onde se encontrassem, não se perdesse duma assentada o comando... e se hipoteticamente isso acontecesse, "ab" e todos os heróis, perdidos nos "matagais" de Bissau, não aceitariam ir viver para aquele "bem bom" onde nos encontrávamos, habituados que estavam às "dificuldades" de Bissau, aí sim, verdadeiros buracos."


O labirinto das trincheiras e a preparação de um buraco, para construir o futuro "quarto" para dois furriéis milicianos

O formidável "quarto" de dois sargentos - furriéis milicianos -, cavado no chão e coberto apenas de folhas e panos de tendas, visto do lado de fora, digno do Robinson Crusoé, o desconforto e a improvisação são notáveis nesta foto
O "quarto" dos furriéis - visto por dentro - São evidentes o desconforto e a improvisação

A lguns momentos de lazer à volta de uma mesa, onde se jogavam umas cartas, se comiam as refeções e, quando havia alguma peça de caça, se petiscava

Os bidões que levavam o vinho, azeite e óleo, para o aquartelamento, serviam depois de vazios para outras utilizações. Na foto, vêm-se bidões que serviam para depósitos de água. Quase todos os materiais disponíveis eram reaproveitados para cobertos, abrigos e outras protecções



Ao fundo pode ver-se uma instalação chapeada em cima e nos lados, com restos de bidões que foram cortados e endireitados, e tapados com colmo

Quando as fardas se acabavam, iam para lavar, ou o calor derretia tudo e todos aqui está como um homem se desenrascava

A entrada para um abrigo
Preparando uma refeição, à base de enlatados, que muitos problemas gástricos provocaram no pessoal

Para ver as primeiras mensagens sobre esta matéria, siga as indicações:

20 de Novembro de 2010 > M284 – Os soldados portugueses em África, na Guerra do Ultramar (1), pelo RANGER António Barbosa
4 de Dezembro de 2010 > M287 – Os soldados portugueses em África, na Guerra do Ultramar (2), pelo RANGER António Barbosa (2)

M298 – OS RANGERS vistos por um ex-Combatente da Guerra do Ultramar


OS RANGERS vistos por um ex-Combatente da Guerra do Ultramar

O RANGER Guimarães (foto da esquerda) numa das suas divagações rotineiras pela internet, descobriu um interessante depoimento sobre a nossa especialidade no site: Fórum dos Veteranos da Guerra do Ultramar e ex-Militares das restantes ex-Províncias, destinado à comunidade de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar (Angola, Guiné e Moçambique) e de ex-Militares que estiveram nas ex-Províncias Ultramarinas (Cabo Verde, Índia, Macau, São Tomé e Princípe e Timor) no período de 1959 a 1975, que com a devida vénia aqui transcrevemos na íntegra:
Com os nossos melhores cumprimentos e agradecimentos ao subscritor deste depoimento, pela sua frontalidade e honestidade aplicada nas suas palavras.
Para que possam visitar o site mencionado em epígrafe, registamos o respectivo endereço:

http://ultramar.forumeiros.com/formacao-militar-f6/formacao-militar-t83.htm


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

M297 – GUINÉ-1974 – Desminagem pelo RANGER António Inverno




GUINÉ-1974 – Desminagem pelo RANGER António Inverno

Uma das "artes" ensinadas no C.I.O.E. aos RANGERS era a instalação e levantamento de campos de minas.
Já foi dito, aqui neste blogue, que o RANGER António Inverno, cumpriu a sua comissão militar como Alferes Miliciano nas 1.ª e 2.ª Companhias de Artilharia do Batalhão de Artilharia 6522 e no Pelotão de Caçadores Nativos 60, na região de S. Domingos -, na Guiné, nos anos de 1972 a 1974.


Do seu álbum de fotos e das suas memórias operacionais, enviou-nos a estória do levantamento de um campo de minas que ele próprio havia implantado no terreno, algures no início da sua comissão em 1972, numa zona entre S. Domingos e Susana.
Aqui está ele em Ponta Varela, equipado com a sua inseparável AK 47, ao fim de mais um dia na Guiné


Conta-nos ele:
A seguir a este texto vê-se uma sequência de fotos de uma desminagem, efectuada por mim num campo de minas anti-pessoal, que eu havia montado numa zona descampada e que servia de protecção estratégica contra eventuais e infiltrações do IN, por aquela parcela de terreno entre S. Domingos e Susana.
A instalação do dispositivo foi concretizada seguindo os habituais ensinamentos assimilados na instrução prática e teórica do C.I.O.E., partindo de um ponto de referência seguro e obrigatoriamente de fácil identificação no terreno, para melhor permitir em dias futuros, também de modo perfeitamente seguro, o posterior efeito de levantamento.
A selecção de um ponto de referência único e inequívoco, e o desenho de um preciso e claro croqui, foi sempre a minha principal preocupação, pois podia dar-se o facto de não ser eu, quando necessário fazê-lo, a efectuar a sua desinstalação ou levantamento, com queiram chamar-lhe.
A instalação do campo em apreço, decorreu normalmente, mina a mina, calculando e preservando sempre o perigoso risco que representava o cumprimento rigoroso de uma missão destas.
Este sistema havia sido montado aquando da nossa chegada a Susana, em fins de 1972, e teve que ser levantado antes da nossa retirada em Setembro de 1974.
Penso que não era preciso dizer aqui, que se a montagem foi, de algum modo, facilmente implantado no terreno, já não posso dizer o mesmo quanto ao acto de levantamento.
Quem sabe e, ou, viu os efeitos físicos e psíquicos num ser humano do rebentamento de uma mina anti-pessoal sabe do que eu falo.
Assim, lá parti para o terreno ciente que não podia errar, pois o lema que aprendera em Lamego com o monitor de Minas e Armadilhas, dizia que, com os explosivos deste género, só se podiam falhar 3 vezes: a primeira, a única e a última!
Tomadas todas as precauções e apesar da adrenalina e dos suores frios que nos causavam estes “trabalhinhos”, tudo correu bem felizmente.
Na última foto podem ver um buraco com as ossadas de um pequeno animal, que morrera ao fazer detonar umas das minas. 


Melhor que uma excelente picagem, e tínhamos homens altamente especializados nessa matéria, era ter um detector de minas (metais)

Rapidamente começamos a descobrir (Eu, o Fur Mil Ferreira, o Sold "Castiço" e o Mulata) a primeira das piores e mais traiçoeiras assassinas da guerra

Passa-me aí uma faca se f.f.

Aqui está uma mina... com cuidado... muito cuidado! Uma falha e PUM!Vou sacá-la... afastem-se!

Aqui está ela fora da terra, vou retirar-lhe a espoleta e pronto, já não fará mal a ninguém

Esta não preciso levantá-la. Só um buraco e uns ossitos, como último sinal de que aqui acontecera uma morte

Um abraço,
RANGER António Inverno

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
Fotos: © António Inverno (2010). Direitos reservados. 


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

M296 - Heli-assalto – Sincronização, Cumprimento da missão e Eficácia (3)



ALOUETTE III
(III) 
(continuação das mensagens - M294 e M295) 

Nos fins dos anos 60 e princípios dos anos 70, as Forças Armadas portuguesas deram início à deslocação dos seus militares em inúmeras missões operacionais de combate na Guerra do Ultramar, como já foi dito nas mensagens M294 e M295, utilizando helicópteros e revolucionando, deste modo, o poder de mobilidade dos soldados, tornando-o mais eficaz e rápido.
Estes aparelhos são de construção muito frágil e, a baixas altitudes, o IN até com os tiros das suas armas ligeiras conseguia perfurar as blindagens construtivas, na sua quase totalidade fabricadas com materiais de construção leves e muito leves (alumínio, vidro e plásticos), causando, invariavelmente, sérios danos físicos, quer nos aparelhos, quer nos seus ocupantes.
Mais tarde foi pensado um modo de protecção a estes aparelhos, tentando evitar ao máximo, os mencionados e traiçoeiros ataques provenientes do solo.


Foto de helicanhão: RANGER Casimiro Carvalho (2010). Direitos reservados.


Assim, a melhor solução encontrada e que deu de imediato bons frutos, foi armar alguns dos helicópteros com canhões MG de 20 mm, com carregadores de 60 munições (explosivas ou incendiárias), com capacidade de 450 tiros/minuto, montados transversalmente nas estruturas, de modo a que disparassem lateralmente.


O poder de fogo do canhão e os efeitos provocados pelos impactos das suas balas, como é óbvio, desmotivavam qualquer reacção inimiga, pois, em caso de ataque, logo que descoberta a sua zona de localização, esta era logo "varrida" a chumbo de 20 mm. 

O nome atribuído foi helicanhões e foram desenvolvidos durante a Guerra do Ultramar em Angola, Moçambique e Guiné, para prestar apoio táctico às tropas terrestres durante aquelas que ficaram conhecidas por operações de heliassalto. 

O nome de código dado aos helicanhões era Lobo Mau, por oposição ao nome de código Canibal dado aos restantes helicópteros, de transporte de pessoal, desarmados. 

A perfeita execução de um heliassalto era antecedida de um profundo estudo, programação e preparação da missão que se pretendia alcançar. 

A localização do alvo, os objectivos pretendidos, os meios a envolver pelas nossas Forças Armadas (número de homens, equipamento, armamento e munições necessárias), os apoios que tinham que ser prestados (se necessário por outras forças), o bom conhecimento do tipo de terreno onde ira decorrer a acção, o melhor conhecimento do inimigo (do seu número, suas capacidades de armamento e suas defesas), o tempo estritamente necessário à execução da missão, o planeamento de trajectos e a sincronização de todas as forças envolvidas (hora/minuto da largada e hora/minuto da recolha). 

Certas operações foram executadas em meia dúzia de minutos. 










Fotos: José Félix (2010). Direitos reservados.