GUINÉ - VICTÓRIA ou DERROTA?
Uma questão polémica que se levanta nas conversas, de vez em quando, entre aqueles que de algum modo se interessam pelo tema; "Guerra do Ultramar - Frente da Guiné", é se a tínhamos perdido militarmente no terreno, ou não.
Felizmente, são vários os intervenientes neste conflito que têm vindo a participar com as suas experiências e os seus testemunhos escritos e fotográficos, com o estudo e análise literária de relatos, estórias, fotos, etc., na catarse desta face da guerra que atravessámos em África.
Na minha modesta opinião pessoal, atrevo-me a dizer que qualquer esboço de uma resposta a esta dúvida, permanecerá eternamente inconclusiva, felizmente para mim por motivos óbvios (caso a guerra continuasse eu estava condenado a estar na Guiné pelo menos nos anos de 1974 e 1975), já que, como todos sabemos, todas as hostilidades naquela pequena parcela de terra, terminaram com o "25 de Abril de 1974".
Para basear a afirmação contida no parágrafo anterior, exponho aqui 2 documentos que fazem parte da diversa documentação que eu possuo no meu arquivo pessoal, sobre este conflito da recente História de Portugal, que vem ganhando foros controversos e míticos.
Muito agradecido ficava que me comunicassem, se alguém conhece algum desmentido, ou contestação oficial, oral ou escrita, sobre as afirmações contidas nestes documentos aqui publicados, pelas entidades máximas da Guiné-Bissau pós-libertação.
Não que se duvide da íntegra veracidade destas declarações, mas à sempre alguns idiotas, incrivelmente no nosso meio, que insistem em derrotar as valentes e competentes tropas portuguesas na frente da Guiné baseados em NADA, a não ser por motivos tacanhos, políticos, cobardia, traição, ou, à falta de qualquer um destes, na sua estupidez e burrice nata.
Importante é que se interprete o silêncio mantido pelas autoridades guineenses, desde sempre, sobre esta matéria como um sim inequívoco à sua aceitação histórica.
No entanto, dada a clarividência das entrevistas, muito bem narradas nos artigos pelos jornalistas, deixo à análise e conclusão pessoal de cada um, a evidência histórica dos factos relatados, pouco ou nada explorados nos debates, colóquios e seminários a que tenho assistido.
O primeiro recorte (em 3 partes) é da autoria do jornalista José Paulo Fafe, do jornal "Tal & Qual", com data de 14 de Maio de 1999, e o segundo (em 2 partes) não assinado do jornal "O Diabo".
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