domingo, 4 de janeiro de 2009

M43 - GUINÉ - Podia ter sido diferente? (Extracto da revista "COMBATENTE", Nº 346 - Dezembro de 2008, emitida pela Liga dos Combatentes)

Como se pode ver em anterior mensagem deste blogue, com data de 30 de Setembro de 2008, sobre o título em epigrafe, encontram-se ali 2 documentos com relevante interesse histórico.

Nunca fui, nem nunca serei, apologista de uma derrota militar na Guerra, quer pelo que já havia escrito nessa mesma mensagem, quer muito menos agora após ler o esclarecedor e excelente artigo escrito pelo Sr. Coronel Vaz Antunes, inserido da revista "COMBATENTE", Nº 346 - Dezembro de 2008, propriedade da Liga dos Combatentes, abaixo anexo .

A catarse deste período histórico da Guerra do Ultramar vai-se fazendo lento, mas fiel e factual, à medida que testemunhos como este vão surgindo a bem da leladade e da verdade, contra a distorção, regra geral de carácter político, que alguns persistem em manter.

Todos os que se interessam por esta matéria, conhecem, mais ou menos bem, o complexo e problemático período da guerra em 1973, que hoje se apelida dos 3 Gês - Guidage, Guileje e Gadamael, em que o P.A.I.G.C. empenhou tudo o que tinha (forças e quipamento), para tentar libertar uma parcela de terreno na Guiné, pressionado pela politicalhada de então que gravitava na ONU, afim de permitir demonstrar perante o mundo inteiro, que este partido, além da teoria psicológica, ali dominava e governava tanto política, como fisicamente.

O que me move na prestação deste blogue é simplesmente a necessidade pessoal, que me exige interiormente, que contribua com a minha modesta colaboração, para que a reconstituição histórica não dependa de distorcidas, reduzidas e suspeitas opiniões de um ou outro protagonista da guerra, muitas vezes movidos por interesses partidariamente políticos, e, muito menos, de estudos e, ou, divagações de indivíduos baseados em traiçoeiros, falsos e vazios testemunhos.

Assim, limito-me à fidelidade dos FACTOS, doa a quem doer, a bem da VERDADE HISTÓRICA, já que como é lógico, o tema "... se a guerra na Guiné estava perdida ou não...", será uma discussão eterna, inócua e inconclusiva.











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