Reportagem de Carlos Ferreira, do jornal Correio da Manhã, de 25 de Janeiro de 2009.
Olá, mundo!
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Há 14 anos
1 comentário:
Recebido, com o registo de «coisasdomr»:
Digo apenas que as guerras ou se perdem ou se ganham.
Isto não é como o Benfica que perde o jogo no campo e vai ganhar na secretaria ou como a selecção que ganhava sempre moralmente.
A guerra subversiva é um fenómeno sociológico em que está em jogo a população e a sua maneira de sentir e de pensar. E a mentalidade das pessoas não se muda por encanto. Acredito que se Op. Mar Verde se tivesse tido mais êxito poderia ter abrandado o ritmo da guerra. Mas depois?
Acredito que alguns guineenses não aceitassem bem os cabo-verdeanos, mas daí até uma rendição em massa?... Poupem-me!
Admito que um corpo de exército do PAIGC - unidade-base do seu modo de actuar - e a população que lhe estivesse próxima se rendessem, ou entregassem, ou desertassem ou..., mas seriam 1000 pessoas(?), não mais e era preciso termos sorte.
Mas que isso significasse uma vitória, por favor!
E as tais operações na Suiça... Kum caneco! Nessa altura combatia-se furiosamente no Cantanhês e noutros sítios. E Guileje? E Guidaje? E Gadamael? E o abate dos aviões? E as emboscadas na estrada para Farim?
Apostava que, quando o Nino se encontrou na Suiça com os PIDEs, estava num lugar qualquer da Guiné.
Claro que perder, nem a feijões!
Por favor não se culpem da derrota, nem procurem justificações esfarrapadas para o sucedido. Não temos - profissionais ou obrigados - nada de que nos culpar, envergonhar ou, mesmo, envaidecer. A História é o que é e no tivemos o "privilégio" de sermos apanhados em cheio numa das suas curvas.
Ao aceitarmos a ideia de que "aquilo 'tava quase ganho" estamos a passar-nos um atestado de burrice e de outra coisa pior que foi termos desmoralizado sobre a linha da meta. É ofensivo para mim e para todos nós.
Um Ab
PK (corEx)
Respondido:
«não se culpem da derrota»
Nem pela vitória (moral).
A) Em 2005, após um regresso a Moçambique (duas semanas com 60 nacalas e 30 das respectivas), do relatório da viajem:
Nacala (Maiaia):...Passeios pela cidade, revisitando ruas e locais vividos há três décadas, caixas Multibanco disponíveis, grupos de crianças que nos seguem, descida até ao porto e retorno com passagem por casas e estabelecimentos em tempos frequentados por alguns dos presentes.
Na base aérea e no centro de instrução no antigo quartel, ficam dois exemplares do livro de história do BCP32: “ Uma visão da história militar de quem combateu uma guerra destinada a ser perdida” (da minha dedicatória).
B) Quanto à Guiné, havia de ser bonito.
Mais uns tempos, e um pequeno Dien Bien Fhu à nossa dimensão.
Quanto aos culpados, sentados no terreiro do Paço e em S.Bento,
nunca tiveram tempo para ver o que se passava na margem sul do rio Mediterrâneo,
entre a França e a Argélia francesa, com solução em 1962.
Z
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