D’aço temperado
1
Homens que o tempo levou
Construíram este país
Em Eras outrora heróicas
Que dele foram a sua raiz
2
No seu peito ostentavam
Orgulhosos... o destemor...
Frente a lutas tremendas
Fartas de sangue e de dor
3
Eram de tal garra patriótica
Que quando chamados à luta
Acorriam e cerravam fileiras
Dando medo tão briosa conduta
4
4
Homens deste pequeno povo
Qu’impunham enorme respeito
Sobre o resto do mundo
Sem qualquer tipo de preconceito
5
Se davam a “Palavra e Honra”
Mantinham-na a todo o custo
Ainda que lhes custasse a vida
Se disso achassem digno e justo
6
Fundidos nos moldes da vida
De material por Deus estudado
Eram os nossos antepassados
Duros como o aço temperado
7
Qu’impunham enorme respeito
Sobre o resto do mundo
Sem qualquer tipo de preconceito
5
Se davam a “Palavra e Honra”
Mantinham-na a todo o custo
Ainda que lhes custasse a vida
Se disso achassem digno e justo
6
Fundidos nos moldes da vida
De material por Deus estudado
Eram os nossos antepassados
Duros como o aço temperado
7
Filhos d’exemplos ancestrais
P’ra lá da Fundação de Portugal
De lusitanos de tesas fibras
De lendas e mitos sem igual
8
Tomavam a Bíblia como guia, e…
Seu alimento espiritual
Já que preparado p'ra tudo
O corpo corria risco mortal
P’ra lá da Fundação de Portugal
De lusitanos de tesas fibras
De lendas e mitos sem igual
8
Tomavam a Bíblia como guia, e…
Seu alimento espiritual
Já que preparado p'ra tudo
O corpo corria risco mortal
9
Lançaram barcos aos mares
Cruzaram os horizontes da desdita
Guiados e firmados na fé cristã
E na cruz de Cristo bendita
10
Desbravaram rios e selvas
Ostentando os símbolos lusos
Dando a saber a outras civilizações
As suas artes, culturas e usos
11
Lançaram barcos aos mares
Cruzaram os horizontes da desdita
Guiados e firmados na fé cristã
E na cruz de Cristo bendita
10
Desbravaram rios e selvas
Ostentando os símbolos lusos
Dando a saber a outras civilizações
As suas artes, culturas e usos
11
Com as mesmas mãos calejadas...
Que manejavam a espada
Davam à terra as sementes
Entre uma guerra e uma cruzada
12
Na terra... único bem de muitos
Que manejavam a espada
Davam à terra as sementes
Entre uma guerra e uma cruzada
12
Na terra... único bem de muitos
Semeavam o trigo com gosto
Rezando por boas colheitas
E regando-o com o suor do rosto
13
Pedra a pedra ergueram...
Aldeias, vilas e cidades
Eram de força e querer
Entre vastas outras qualidades
14
Doaram-nos esta Pátria...
Rezando por boas colheitas
E regando-o com o suor do rosto
13
Pedra a pedra ergueram...
Aldeias, vilas e cidades
Eram de força e querer
Entre vastas outras qualidades
14
Doaram-nos esta Pátria...
Oito séculos de construção
D'árduo e generoso empenho...
De Trabalho, Cultura e Tradição
D'árduo e generoso empenho...
De Trabalho, Cultura e Tradição
15
Homens rudes, porventura…
Mas não extintos de todo
Qu’alguns ainda por aí existem
Homens rudes, porventura…
Mas não extintos de todo
Qu’alguns ainda por aí existem
Duros de “roer”... com'um godo
16
Oriundos de raças místicas
Que nos dias de hoje escasseiam
Dadas as novas filosofias de vida
Que na Era moderna s’implementam
17
Uma delas... esclarecedora...
Diz: “Mais vale um cobarde vivo...
16
Oriundos de raças místicas
Que nos dias de hoje escasseiam
Dadas as novas filosofias de vida
Que na Era moderna s’implementam
17
Uma delas... esclarecedora...
Diz: “Mais vale um cobarde vivo...
Do que um herói morto”... tal e qual!
Agoiro dum futuro destrutivo!
18
Parco em recursos naturais
O que não tínhamos em riqueza
Tínhamos em potencial humano
Esse o segredo da nossa grandeza
18
Parco em recursos naturais
O que não tínhamos em riqueza
Tínhamos em potencial humano
Esse o segredo da nossa grandeza
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