A política é o motor da vida humana!
Os políticos portugueses, em geral, é que me enjoam!
Após a revolução do 25 de Abril de 1974, sobre a qual não vou gastar qualquer palavra, porque cada vez mais o povo português, ao tomar conhecimento do estado de corrupção que o país atingiu descarada, abusiva e criminosamente, a todos os níveis sociais, começa a perguntar-se o que é que trouxe de bom ao país tal “golpada”, além do evidente novo “riquismo”, opulência e exorbitância de alguns políticos e seus acólitos.
Ó meus amigos, não me venham com tretas que isto se desenvolveu muito, europeizou-se, melhorou o nível de vida… blá... blá… blá…
Ide por aí à noite pelos cantos das cidades ver os “sem-abrigo”, e pelo dia fora, os desempregados e os mais desamparados e pobres, e depois falamos sobre isso, ok!
Olhai para a Justiça que temos… está de rastos, a Educação familiar e escolar… completamente destruídas, as Finanças e a Economia que se encontram no estado que todos sabemos, etc. etc.
Que é feito do aparelho produtivo nacional?
Onde estão os velhos cursos escolares industriais que tanto ensinavam da vida prática nos laboratórios, fábricas e oficinas?
Mais não é que os resultados da tomada do poder político em Portugal, no 25A74, por uma geração ressabiada e retrógrada, na generalidade com mentalidades a que chamaram “revolucionárias”, que espanta os seus mais simples críticos rotulando-os, como se tal seja o remédio para as suas incompetências, irresponsabilidades e alarvidades, da bolorenta palavra: faxistas.
Como se tal resolvesse alguma coisa.
Tornou-se assim, nos últimos 35 anos “politicamente correcto”, “bonito”, moda e “obrigatório” ser de esquerda, e quem não é dessa “ala”, por opção ou “abertura de olhos”, é despejado no “caixote faxista”, marginaliza-se, ostraciza-se e, sempre que possível, ridiculariza-se.
Para eles “esquerda” está assim resolvido e arrumado tudo o que lhes cheira a “faxismo”.
Então, brilhantemente, acharam por bem anular e destruir tudo o que pudesse representar e, ou, simbolizar a nossa querida Pátria, porque isso, e qualquer filosofia Patriótica era política do “faxismo”.
Mas então eu vou negar que sei que se cometeram erros, e bem graves alguns, no antes-25A74?
Não vou não senhor, pois seria pura mentira!
E então, Hoje?
Vive-se o culto do supérfluo, de telenovelas que nada ensinam, nem trazem de novo, do discurso estudado e oportunista, do cultivo de métodos de enriquecimento rápido sem olhar a meios nem custos, do calote ao banco e aos credores, de obras fictícias para iludir terceiros, da fuga aos impostos com intencionalidade de perdão futuro, de truques baratos para sacar uns euros aos mais incautos (política esta seguida até por grandes empresas nacionais e multinacionais)... enfim uma panóplia doentia e corrupta, sem conceitos nem presconceitos, completamente isenta de escrúpulos, parasitária, proxenetista e improdutiva que se alimenta da riqueza do Estado e dos pporventos do povinho, como abutres sedentos de poder e bem viver… sem nada fazer de útil.
Nas escolas foram varridos todas as referências à História de Portugal, ao Hino Nacional, à bandeira e outros valores Nacionais, como a Família e o Lar.
A ignorância sobre estas matérias é tão aberrante, que um dos “nossos” putos, questionado sobre quem foi D. Afonso Henriques, respondeu: “Acho que é aquele defesa esquerda do Benfica”.
Depois há aqueles que, confusos e 100% ignorantes, não por culpa própria diga-se, apaixonam-se e deliram pelos novos valores que lhes incutem as TVs, media, revistas, jornais, etc. que Pátria é a selecção de futebol nacional e o Cristiano Ronaldo…
Ainda há por aí uns tantos que dizem, despodurada e descontraidamente, que se fôssemos espanhóis é que era bom!
E mais não digo, porque não quero este blogue seja apontado como veículo anti-político.
Tudo o que disse e reafirmo, isso sim, que: “Não há meios Patriotas, ou se é de TODO… ou não se é… NADA!”
Renegar a Pátria ou maldizer a Terra (Portugal) onde se nasceu… não é digno de seres humanos e, muito menos de se intitularem portugueses. É um insulto aos nossos gloriosos antepassados (Navegadores, Exploradores, Soldados e Combatentes), aos sacrificados, estropiados e mortos em combate.
Abençoado General Português que, numa feliz tirada pessoal disse, um dia a este propósito, sobre os que renegam ou denigram Portugal:
“… NEM O OXIGÉNIO QUE RESPIRAM MERECEM!”
Continuar a Pátria
Há povos e povos por esse mundo for a
Cada um com a sua grandeza e a sua História
Mas como o nosso não há mais nenhum
Pleno de enormes Feitos e de farta Glória
I
Quisera eu uma costela de Camões
Tivesse eu uma musa a m’inspirar
E exaltaria os mais recentes Feitos
Qu’este luso povo prestou além-mar
II
Possuíra eu o dom da clarividência
Soubera eu a arte de bem filosofar
E narraria os actos de Patriotismo
Que em África ficaram por contar
III
Pudera eu ser poeta por uns momentos
Tomara eu o conhecer profundo
P’ra ditar páginas à nossa História
E espalhá-las depois por todo mundo
IV
Qu’assim é também servir a Pátria
Sendo esta uma missão permanente
Um privilégio do «Ser Português!»
Qu’este é modo de sentir transcendente
V
Que ser Patriota é ser digno herdeiro
De argutos e notáveis marinheiros
Que em naus e ventos se fizeram ao mar
Quão ousados e talentosos aventureiros
VI
É honrar a reputação dos nossos avós
Foram eles míticos e destemidos guerreiros
Foram eles os Infantes dos Descobrimentos
Foram eles intrépidos e temidos cavaleiros
VII
Legando-nos tamanho património e Terra
Geridos por Reis senhoris e imponentes
Que entre laivos de fantasia e loucura
Travaram cruzadas epopeicas sem precedentes
VIII
Construindo grão a grão vasto Império
E qu’à nossa Bandeira fiéis se jurassem
Povos doutras raças e doutros credos
E qu'ao som do Hino hirtos se perfilassem
IX
Cinco séculos de ventura africana
Nas matas culminaram em duros combates
Em Angola, Moçambique e Guiné
Onde os portugueses foram magnates
X
Perpetuando o enigma da força lusitana
Como povo de garra, valente e imortal
Que nos seus empenhos cumpre fiel
Conquistando ao mundo respeito sideral
XI
Mas os ares d'Ábril mudaram a política
Democracia, partidos e tremenda confusão
Tudo mandou, tudo geriu, tudo decidiu
Finaram o regime e reviraram a Nação
XII
Que o homem e a História julguem os factos
Dos actos decididos e das concretizações
Que assolaram Portugal de norte a sul
Se foram patrióticos ou desmedidas traições
XIII
Que continuar o nosso passado histórico
Exige sacrifício, lealdade e doação
P'lo sangue vertido ao longo dos séculos
Honrando os que morreram na sua edificação
XIV
Porque os superiores interesses da Nação
Requerem alerta e vigilância total
A denúncia d'oportunismos pessoais
E o seu imediato combate feroz e mortal
XV
Sem hesitações de qualquer espécie
Que em defesa da Pátria a ordem é matar
Qu’outra sorte a traição não merece
E até o ar que respira se lhe deve negar
XVI
A Pátria exige servir a todo instante
Zelar p'la sua integridade e independência
Retaliar o boato... qualquer ameaça, e…
Eliminar a traição sem condescendência
XVII
Serve-se a Pátria em muito empenho
P'lo Trabalho... no seu desenvolvimento
P'la Justiça... na sua democratização
P'la Educação... no seu aperfeiçoamento
XVIII
E... em casos extremos d’ameaça grave
Em defesa dos valores ideais e materiais
Recorramos às armas onde somos hábeis
Lutando com sanha até aos suspiros finais
XIX
Que a vida como bem único seja a eleita
Mas nunca á custa da nossa nacionalidade
Nem da História, da Bandeira ou do Hino
Ou tão pouco da Honra ou da Dignidade
XX
Eduquemos a juventude para a continuidade
No pensar, no sentir e no ser português
Qu'eles prosseguem a História de amanhã
Qu'eles sejam um futuro d'orgulho e altivez
...
Os homens passam mas a História prossegue
Mais rica ou mais pobre consoante o Poder
E quando o tempo passa e nela nada se regista
É porque a Paz e o Progresso estão a acontecer