sábado, 26 de junho de 2010

M222 - XXXIII CONFRATENIZAÇÃO ANUAL DA AOE (Sexta-feira, 02 Julho 2010 a Domingo, 04 Julho 2010)

XXXIII CONFRATENIZAÇÃO ANUAL DA AOE
Sexta-feira, 02 Julho 2010 a Domingo, 04 Julho 2010


PROGRAMA
NOTA IMPORTANTE: A PARTICIPAÇÃO NA MINI PROVA RANGER IMPLICA INSCRIÇÕES ANTECIPADAS E SEGURO
Sexta 02JUL10 - Sede da AOE
16H00 - Abertura do Secretariado
20H00 - Fecho do Secretariado
Jantar Livre - Restaurante Oficial da AOE- Casa de Pasto Restaurante NUNO - Rua Nova, 85, 5100-154 Lamego
21H30 - Actuação da "OLE"- Orquestra Ligeira do Exército
23H30 - Noite "RAIDRangerNocturno", aos bares de Lamego com acesso e descontos. Acção promovida pela C.T. Grupo RangerMotard.

Sábado 03JUL10 - Penude
10H00 - Abertura do Secretariado
12H00 - Fecho do Secretariado
12H00 - Apresentação de Cumprimentos ao Comando do C.T.O.E.
13H00 - Almoço Volante."Feira das Regiões", cada Ranger familiares e amigos traz o farnel e partilha com os restantes os sabores da região.
Exemplar participação da C.T. Fafe, com "Porco no Espeto"
Animação Musical a cargo da C.T. para o espaço Ranger no Porto.
14H30 - Início da Mini-Prova Ranger
Demonstração de Airsoft pela C.T. Grupo AirSoftRANGER.
Prova de Tiro com Pressão Ar pela C.T. Tiro Desportivo.
Concentração de elementos do Grupo RangerMotard.
20H00 - Jantar Livre - Restaurante Oficial da AOE- Casa de Pasto Restaurante NUNO - Rua Nova, 85, 5100-154 Lamego
21H30 - Noite "RAIDRangerNocturno", aos bares de Lamego com acesso e descontos. Acção promovida pela C.T. Grupo RangerMotard.

Domingo 04JUL10 - Quartel de Santa Cruz
10H00 - Assembleia Geral
12H30 - Cerimónia de Homenagem aos Mortos em Combate com Descerramento de Placa Comemorativa XXXIII CONFRATENIZAÇÃO
13H00 - Almoço convívio e entrega de lembranças

Locais:
Sexta - SEDE
Sábado - Penude
Domingo - Quartel de Santa Cruz
Contato: AOE
Acampamento permitido em Penude.
Preços de inscrição a afixar brevemente.
As inscrições para a prova mini-Ranger SÓ PODEM SER EFECTUADAS ATÉ SEXTA FEIRA, ÀS 23H00, POR MOTIVO DE GARANTIR O SEGURO INDIVIDUAL.
ATENÇÃO: SÓ PODERÁ PARTICIPAR NA PROVA QUEM TIVER O SEGURO GARANTIDO.
INSCRIÇÕES PARA:
info@aoe.pt (Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

M221 - Conflitos da Idade Moderna, 17-06-1665, Batalha de Montes Claros


342º Aniversário
Batalha de Montes Claros
Conflitos da Idade Moderna
17-06-1665
Este acontecimento teve inicio em: 17-06-1665 e terminou em 17-06-1665
Vencedor: Reino de Portugal
Forças em presença: Reinos Habsburgos espanhóis

Reino de Portugal

A batalha de Montes Claros (perto de Borba), constitui o último episódio relevante da guerra de 28 anos que Portugal manteve contra a monarquia dos Habsburgos espanhóis.

A batalha é a última na sequência de vitórias portuguesas que acabaram definitivamente com as pretensões de Filipe IV da família Habsburgo de voltar a reinar em Portugal, onde tinha permanecido durante um período de 60 anos entre 1580 e 1640.

O ataque era no entanto esperado pelos portugueses, que aguardavam que este se desse pelo Alentejo, região que tinha sido previamente preparada no sentido de dificultar a progressão das forças invasoras.

À região do Alentejo, acorreram forças de várias regiões do país, com «terços» ou batalhões enviados desde Trás-os-montes, Lisboa e de outras regiões do país.

As forças espanholas que marchavam contra Portugal seguiam o plano de sempre. Entrar em Portugal por Vila Viçosa (lugar de importância por se tratar de lugar de residência dos Duques de Bragança), seguindo depois como noutras alturas para Setúbal, para posteriormente atacar Lisboa.

Em coordenação com as forças do Marquês de Caracena, uma poderosa esquadra espanhola tinha saído do sul de Espanha, para de forma coordenada chegar a Setúbal quando a cidade estivesse a ser sitiada pelas forças terrestres.

As forças espanholas entram em Portugal e sitiam Vila Viçosa, que embora com fraca guarnição, resiste às forças espanholas.
O cerco de Vila Viçosa leva a que as forças portuguesas se dirijam naquela direcção com o intuito de reduzir a pressão exercida sobre aquela praça.
Mas antes de atingir Vila Viçosa as forças portuguesas param na área de Montes Claros a meio caminho entre Estremoz e a vila sitiada de Vila Viçosa, onde aparentemente as posições tácticas no terreno são favoráveis.

Ao ter conhecimento da presença do exército português nas proximidades, as forças de Caracena, compostas por 22.600 homens de infantaria e cavalaria abandonam o cerco a Vila Viçosa e dirigem-se ao encontro das tropas portuguesas.

À vista das forças portuguesas, o general espanhol manda a cavalaria atacar de frente as linhas da lusa, mas o ataque frontal e furioso, depara com a barreira da artilharia portuguesa, que fulmina e destroça parte do ímpeto do ataque espanhol, que embora atinja e chegue a perfurar as linhas da infantaria, acaba por ser rechaçado, forçando os espanhóis a retirar para se reorganizarem.

Os espanhóis rapidamente lançam novo ataque sobre as linhas portuguesas, atingindo as primeiras linhas, mas não logrando atingir a segunda linha das forças portuguesas. Este segundo ataque espanhol foi tão violento quanto o anterior, mas os espanhóis tiveram muito mais baixas no segundo ataque que no primeiro.

À medida que as horas íam passando, as forças espanholas, que precisavam vencer a batalha para se dirigirem para Setúbal, tinham que manter a iniciativa, enquanto que as forças portuguesas podiam assumir posições claramente defensivas e ainda mais com a utilização de artilharia bem posicionada que permitia causar grandes perdas aos espanhóis.

Cientes da sua superioridade, os espanhóis iniciaram a batalha com grande ânimo, mas à medida que o tempo passava, a segurança na vitória foi dando lugar ao descrédito e à dúvida. A batalha durou entre sete a oito horas e para o fim do dia começou a notar-se o claro desânimo por parte das forças espanholas, cansadas e incapazes de prosseguir.

Sabendo que não seria possível derrotar as forças portuguesas e tendo sofrido uma clara derrota a poucos quilómetros da fronteira, Caracena entendeu que nunca conseguiria completar o resto do plano.
Ao fim do dia a situação era insustentável e as forças portuguesas podem passar ao ataque, o que poderia colocar em perigo tudo o que resta do exército espanhol.
O próprio Caracena foge em direcção à fronteira, passando depois para Badajoz.

As forças portuguesas sofrem 2.700 baixas (700 mortos e 2000 feridos).
As forças espanholas perdem 10.000 homens, quase metade do exército (4.000 mortos e 6.000 prisioneiros).
Na fuga, as tropas espanholas abandonaram quase toda a artilharia no terreno.

Poucos meses mais tarde, o próprio monarca Habsburgo Filipe IV, segundo muitos historiadores, deprimido com a situação de decadência a que conduziu o seu país, morre em Madrid.

A derrota espanhola na batalha de Montes Claros, foi o toque de finados nas pretensões dos Habsburgos espanhóis à coroa de Portugal. A longa guerra de 28 anos teria o seu fim em 1668, três anos depois, quando finalmente os Habsburgos aceitaram a independência portuguesa, reconhecendo a Casa de Bragança como família reinante em Portugal.

A longa noite, iniciada no tenebroso ano de 1580 tinha finalmente terminado.

2. Descrição da mesma batalha na Wikipédia (enciclopédia livre):

A Batalha de Montes Claros, foi travada em 17 de Junho de 1665, em Montes Claros perto de, Borba, entre Portugueses e Espanhóis.

Local: Montes Claros perto de Borba (Portugal)
Resultado: Vitória dos portugueses
Combatentes: Portugueses vs Espanhóis
Comandantes: Marquês de Marialva vs Marquês de Caracena
Forças: 20.500 combatentes (portugueses) vs 15.000 infantes + 7.600 cavaleiros (espanhóis)
Guerra da Restauração > Montijo – Linhas de Elvas – Ameixial – Castelo Rodrigo – Montes Claros

Preparam-se os espanhóis para um ataque que tudo levasse de vencida, mas por seu lado os governantes portugueses tomaram todas as cautelas e providências indispensáveis para a defesa do reino.

Calculando que a tentativa de invasão seria feita através das fronteiras do Sul, isto é pelo Alentejo, foi nessa província que se tomaram as maiores precauções. Três mil e quinhentos homens foram sem demora enviados de Trás-os-Montes, constituindo quatro terços de infantaria e catorze companhias de cavalaria.

Simão de Vasconcelos e Sousa levou de Lisboa trezentos cavaleiros e dois mil infantes e Pedro Jacques de Magalhães apresentou-se com mil e quinhentos soldados de infantaria e quinhentos de cavalaria.

O conjunto representava um reforço de sete mil e oitocentos homens, o que dotava António Luís de Meneses, Marquês de Marialva com o comando total de vinte mil e quinhentos combatentes.

O Marquês de Caracena havia planeado nada menos do que ocupar Lisboa, tomando em primeiro lugar Vila Viçosa e a seguir a cidade de Setúbal. Então pôs em movimento o seu exército, que se compunha de quinze mil infantes, sete mil e seiscentos cavaleiros e as guarnições de catorze canhões e dois morteiros.

Tendo ocupado Borba que encontraram despovoada, os espanhóis atacaram Vila Viçosa que embora mal fortificada, ofereceu aos ataques do inimigo uma resistência inquebrantável.

Entretanto, o exército português avançava para socorrer a praça, mas foi resolvido pelo comando que as tropas se detivessem em Montes Claros, a aproximadamente meio caminho entre Vila Viçosa e Estremoz.

O general espanhol ao saber da proximidade do exército português, deu ordens imediatas para que as forças de que dispunha marchassem ao encontro do adversário.

Carregando em massa, a cavalaria espanhola abriu brechas nos terços de infantaria da primeira linha, mas foi recebida com uma chuva de metralha disparada pela artilharia comandada por D. Luís de Meneses.

Os esquadrões de Castela, obrigados a recuar refizeram-se e lançaram segunda carga sobre o terço de Francisco da Silva Moura, causando a morte deste e de mais trinta soldados portugueses.

O Marquês de Marialva não estava disposto a ceder terreno ou a perder o ânimo. Sob as suas ordens, as brechas abertas pela cavalaria espanhola foram colmatadas, enquanto a artilharia não cessava de fazer fogo sobre os castelhanos.

Uma segunda carga igualmente impetuosa, conseguiu no entanto levar os cavaleiros espanhóis até ao mesmo ponto onde fora detida a primeira, mas as perdas sofridas foram de tal ordem que tiveram de deter-se também, sem que a segunda linha portuguesa comandada pessoalmente pelo Marquês de Marialva, tivesse sequer sido molestada.

O Conde de Schomberg esteve prestes a cair em mãos espanholas, quando um tiro abateu o cavalo que ele montava.

O espanhóis que pareciam ter contado com a fúria dos primeiros ataques em massa, executados em especial pela cavalaria, viram-se em situação de perigo. Deram ainda uma terceira carga, mas o ímpeto inicial tinha-se perdido e o desânimo apoderava-se deles.

Ao cabo de sete horas de luta, os atacantes começaram a debandar, e o próprio general Caracena, reconhecendo que a batalha estava perdida, fugiu para Juromenha, de onde seguiu depois a caminho de Badajoz.

Pode considerar-se que a batalha de Montes Claros decidiu definitivamente a independência de Portugal, que seria reconhecida pela Espanha três anos mais tarde, ao firmar-se entre os dois reinos a paz no Tratado de Lisboa de 1668.

A batalha de Montes Claros foi a última das cinco grandes vitórias que Portugal contra os espanhóis na Guerra da Restauração, sendo as restantes: Montijo, Linhas de Elvas, Ameixial e Castelo Rodrigo.


Padrão Comemorativo da Batalha de Montes Claros Patrimonio Certamente chocado por tamanha mortalidade, durante a Batalha de Montes Claros, o Marquês de Marialva mandou fazer, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Vitória, uma lápide com uma longa inscrição onde fez os seus votos para que tamanha tragédia não se repita na história futura de ambos os países.

Apesar de ser um monumento evocativo de uma vitória militar, trata-se de um poema à Paz e à tolerância que permanece pelos séculos. No interior destaca-se o retábulo em mármores brancos e negros da segunda metade do século XVIII.

Fotos: © http://www.cm-borba.pt/ (2010). Direitos reservados.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

M220 - 10 de Junho 2010 - Dia de Portugal e dos Combatentes da Guerra do Ultramar - Parte II

(continuação da mensagem anterior, M219)
10 de Junho 2010
Dia de Portugal e dos Combatentes da Guerra do Ultramar
Parte II
A bandeira de Portugal descendo dos céus A corveta João Roby disparando uma salva de 21 tiros em honra dos nossos mortos na guerra 2 velhinhos Alouettes III do mesmo tipo utilizado nas 3 frentes da Guerra do Ultramar (Moçambique, Angola e Guiné) - África 1962 a 1974 Alguns dos RANGERS presentes, com a habitual representação para a nossa estimada e querida juventude, que muito honra, anima e digna os "velhinhos" da guerra RANGERS Brandão e MR com dois Amigos PQCês (Paraquedistas Comandos), o Kraft e o Carlos Neves Rio Novo, Miranda, MR, Santos, Grilo, Brandão e Fernandes
10 de Junho 2010 Dia de Portugal e dos Combatentes da Guerra do Ultramar Parte II
Fotos: © Jorge Canhão (2010). Direitos reservados.

sábado, 12 de junho de 2010

M219 - 10 de Junho 2010 - Dia de Portugal e dos Combatentes da Guerra do Ultramar

10 de Junho 2010 - Dia de Portugal
Mais uma vez os RANGERS marcaram sua presença nas cerimónias do dia 10 de Junho - Dia de Portugal e dos Combatentes da Guerra do Ultramar. 
 
Foto do momento da colocação de uma lindíssima coroa de flores, pelos RANGERS MR e Rui Souto, em nome da A.O.E. - Associação de Operações Especiais, no decorrer das emotivas cerimónias.

O majestoso monumento aos Combatentes da Guerra do Ultramar, situado na margem direita do Rio Tejo, a poucos quilómetros da sua foz e frente ao belíssimo Forte do Bom Suceeso em Belém, Lisboa.

O Forte é neste momento instalação do Museu da Liga dos Combatentes, tendo já muitas e memoriais peças utilizadas durante o período da guerra.

No seu exterior e no perímetro do lado norte, estão afixdas as placas de mármore com cerca de 10.000 nomes de Combatentes falecidos nas três frentes da guerra (Moçambique, Angola e Guiné), que decorreu entre 1962 e 1974.

Os elementos convivas de 2010 - RANGERS, Comandos, Grupos Especiais e Amigos (Ex-Militares que serviram na Guiné)

O grupo de RANGERS (Brandão, Grilo, Fernandes, Fitas, Santos, MR, Miranda), que desfilou e dedicou um sentido e afinado grito RANGER aos falecidos na guerra

O Sérgio Ribeiro também marcou a sua presença e reforçou a ala da nossa juventude, que vem todos os anos juntar-se aos "velhinhos" neste dia e prestar a sua homenagem aos Combatentes do Ultramar, em especial aos que por lá tombaram, em solo africano, em nome desta nosa Pátria - Portugal.

Parte da equipa que, na rectaguarda, foi organizando e preparando o "acampamento", e o necessário e indispensável abastecimento, em nome da sobrevivência geral, deste animado e aconchegado convívio, estava o staff de "apoio", constituído por vários e eficientes operacionais, que garantiram que nada faltasse aos que, entretanto, faziam parte da guarda avançada que asseguravam a nossa comunhão nas cerimónias.

Fotos do RANGER Mário Fitas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

M218 - Ser ou não ser RANGER?!


Ser ou não ser RANGER de Portugal?!

Eis a questão!

Só é RANGER quem tem Valor e Vontade, isto é querer e força de vontade para vencer desafios, correr riscos, assumir-se como Homem e ganhar um estatuto que só está ao alcance de alguns: os melhores, mais fortes, resistentes e com ultra capacidades psíquicas.
Uma família constituída, entre 1960 e 2010, por cerca de 8.000 portugueses.
Se te consideras um bom português junta-te a nós!

terça-feira, 1 de junho de 2010

M217 - RANGER Andrade - 42 anos depois... quer a reparação de um erro!

Momento em que o RANGER Andrade oferece um dos exemplares da sua obra ao Sr. Cor RANGER Feijó
O Ranger Andrade do 4º curso de 1967, autor do livro "Não sabes como vais morrer", já aqui publicitado nas mensagens M102 e M209, decidiu revelar, no Youtube, uma história em que admite não ter tido um comportamento correcto na sequência de um golpe-de-mão a uma base da FRELIMO.

FRELIMO, traduz-se por Frente de Libertação de Moçambique e era o movimento nacionalista armado, que combatia as tropas portuguesas naquele território africano, no período da Guerra do Ultramar entre 1961 e 1974.

40 e alguns anos depois ele não só faz a sua própria autocrítica pessoal ao seu comportamento de então (recorda-se que nesse tempo, tal como todos os milicianos do SMO – Serviço Militar Obrigatório -, o Andrade teria 22 anos de idade), como manifesta o desejo de reparar, logo que lhe for possível, esse acto leviano e desajustado.

É uma história de grande humanidade que, eventualmente, servirá para aproximar os dois povos e atenuar as feridas e cicatrizes provocadas pela guerra.

Quanto à forma de se aceder à dita história no Youtube, o link é:

http://www.youtube.com/watch?v=KrR0G262dqU

Ou então quem quiser tecle na busca do Youtube as seguintes palavras: “guerra colonial rádio”.