sábado, 28 de agosto de 2010

M248 - Manuel Godinho Rebocho -“AS ELITES MILITARES E AS GUERRAS D’ÁFRICA”, Um Pára-Quedista Operacional da CCP123 do BCP12 - Guiné - XIV


ATENÇÃO: Esta mensagem é a continuação das mensagens M233 a M244 e M246. Para um correcto seguimento de leitura da sequência da narração, aconselha-se a iniciar na mensagem M234, depois a M235… M236... M237… etc.
Manuel Godinho Rebocho2º Sargento Pára-Quedista da CCP123/BCP12 (Companhia de Caçadores Pára-quedistas 123 do Batalhão Caçadores Pára-quedistas 12)Bissalanca/Guiné1972 a 1974
O Dr. Manuel Godinho Rebocho é hoje Sargento-Mor na reserva e foi 2º Sargento Pára-Quedista da CCP123/BCP12, Bissalanca, 1972/74, escreveu um excelente livro “AS ELITES MILITARES E AS GUERRAS D’ÁFRICA”, sobre as suas guerras em África (uma comissão em Angola e outra na Guiné combatendo por Portugal) e a sua análise ao longo dos últimos anos, de que resultou esta tese do seu doutoramento.

Nesta mensagem continua-se a publicação de alguns extractos do seu livro, já iniciadas nas mensagens M233 a M244 e M246:

III – A GUERRA DE ÁFRICA E O DESEMPENHO DAS ELITES MILITARES
(continuação)


b) Guidaje
A situação na zona de Bigene, onde tinham caído os três aviões, deteriora-se, e com ela a organização do Exército inicia o seu desmembramento, lento, mas contínuo, devido à ausência dos Oficiais de carreira. Para lá seguiu a CCP 121, no dia 17 de Maio, a bordo de uma LDG até Ganturé.
A esta Companhia foi atribuída a missão de estabelecer e garantir a segurança de um corredor entre Bigene e Neneco. O PAIGC tinha lançado poderosos ataques contra as guarnições dos Aquartelamentos portugueses localizados junto à fronteira Norte, particularmente sobre Guidaje, nos primeiros dias do mês de Maio. Em retaliação, o Comando-Chefe ordenou o lançamento da operação «Ametista Real», mal concebida e pior executada, contra a base guerrilheira de Cumbamori, localizada no interior do Senegal, donde irradiavam os homens do PAIGC e onde estavam posicionadas as suas principais armas pesadas. Esta missão foi atribuída ao Batalhão de Comandos Africanos, enquanto que à CCP 121 competia estabelecer e manter aberto um corredor entre Bigene e a fronteira, para acções a desenvolver em apoio das forças atacantes.
Entretanto, a situação vivida pela guarnição do Aquartelamento de Guidaje era muito grave, pois as reservas de víveres e de munições estavam praticamente esgotadas. Uma coluna auto de reabastecimento, saída de Farim, no dia 8 de Maio foi emboscada pelo inimigo, não conseguindo alcançar Guidaje; as viaturas foram incendiadas, pela nossa aviação, sofrendo as tropas portuguesas elevado número de baixas (4 mortos e 20 feridos). Poucos dias depois, a 22 de Maio, uma nova coluna auto, desta vez formada em Binta e escoltada por forças de Fuzileiros, foi também atacada e teve de retroceder com mortos e feridos. A guarnição de Guidaje, esgotados todos os alimentos, apenas conseguia sobreviver à custa de algum arroz fornecido pelas populações nativas. O reabastecimento por via aérea também não era possível, pois os aviões mantinham-se em situação de actividade reduzida, devido à situação recentemente criada pelos mísseis antiaéreos Strella.
No dia 23 de Maio foi organizada, em Binta, outra coluna auto para mais uma tentativa de reabastecimento de Guidaje. A protecção da coluna foi confiada aos Pára-Quedistas, que entretanto se tinham deslocado para Binta, e a forças de Fuzileiros Especiais também eles estacionados em Binta. Pelas 06H00 desse mesmo dia, os homens da CCP 121 iniciaram a sua marcha apeada actuando como guarda avançada; a coluna-auto sairia mais tarde, escoltada pelos Fuzileiros em guarda de flanco e precedida pelos «picadores» do Exército que tinham por missão detectar as minas implantadas no itinerário.
Cerca das 8 horas, a CCP 121 atingiu Genicó, prosseguindo depois em direcção a Cufeu. Entretanto, a coluna auto regressou ao ponto de partida devido às várias baixas entre os «picadores» impedindo a coluna de prosseguir, ficando assim adiado, uma vez mais, o reabastecimento de Guidaje. A CCP 121 recebeu ordem para prosseguir a marcha; pelas 16 horas e 30 minutos atingiu as imediações de Cufeu, zona onde tinham sido emboscadas as colunas protegidas por forças do Exército e dos Fuzileiros nas duas anteriores tentativas de reabastecimento de Guidaje. A zona dispunha de características óptimas para a montagem de emboscadas; dezenas de morros de baga-baga forneciam uma protecção perfeita, escondendo o inimigo da observação das nossas tropas (CTP, Vol. IV: 218).

A difícil passagem da bolanha de Cufeu, no itinerário Binta – Guidaje.
Fotografia de Albano M. Costa
É precisamente neste ponto e neste procedimento que começam as minhas contestações à maneira como decorreu esta operação. Com efeito, revelam os documentos oficiais que as imediações de Cufeu reuniam todas as condições para violentas emboscadas às nossas tropas. Sendo assim, coloca-se a interrogação: porque é que não foi aquela área bombardeada pela nossa Artilharia, ou não foram ali lançadas umas bombas de avião, antes das tropas lá entrarem? Ninguém consegue explicar esta monumental falha táctica. Mas deviam ser assumidas responsabilidades pelos erros cometidos.
“Os Pára-Quedistas, avisados dos perigos que poderiam correr durante a travessia da zona, redobraram de cuidados” (CTP, Vol. IV: 218). E o primeiro cuidado que parece que tomaram foi passarem para a frente da coluna o Pelotão que era comandado por um Primeiro-Sargento, António Maria Dâmaso, enquanto o Pelotão comandado por um Tenente da Academia seguia no último e confortável lugar. No meio seguiam os outros dois Pelotões comandados por Alferes Milicianos. “Tudo parecia calmo” (CTP, Vol. IV: 218), mas não estava, e os Oficiais que comandavam as tropas tinham obrigação de o saber. “Porém, emboscados no local, cerca de 70 homens do PAIGC aguardavam a passagem das nossas tropas” (CTP, Vol. IV: 218). Como era evidente, e a experiência das duas anteriores colunas a outra certeza não poderia conduzir. Uma infantilidade ou uma falta de valor, que a Academia Militar não soube ou não pôde atribuir.
“Os primeiros militares da CCP 121 ao entrarem na «zona de morte» pressentiram o inimigo, mas já era tarde; fazendo largo uso de armas pesadas, com saliência para os RPG’s-2, RPG’s-7 e canhões S/R, os Guerrilheiros causaram, de imediato, várias baixas às nossas tropas (CTP, Vol. IV: 218 e 220). Não foi bem assim, o que significa algum ficcionamento dos cronistas militares. Com efeito, morreram ali os Soldados Pára-Quedistas Manuel da Silva Peixoto (manteve-se vivo seis horas), que era o primeiro da coluna; José de Jesus Lourenço, que era o segundo da coluna; e António das Neves Victoriano, que era o quinto da coluna. Devido aos graves ferimento, por acção de uma granada, veio a falecer sete dias depois o Soldado Pára-Quedista António Jorge Botelho do Amaral Melo.
Porém, os três Soldados que ali morreram foram atingidos por tiros, não por acção de granadas, como sugerem os documentos oficiais: o Peixoto foi atingido quando procurava desencravar a sua metralhadora, não foi um tiro de “abertura de fogo”; o Lourenço foi atingido, com um tiro no pescoço, quando estava a tentar retirar o Peixoto da “zona de morte”; o Victoriano foi atingido quando procurava apoiar, por fogo de morteiro 60, os seus camaradas feridos. E os Oficiais, Senhor? Manobraram tacticamente? Não! Esperaram que tudo se resolvesse, como sempre fizeram. O pobre do Dâmaso que se “desenrascasse”. Como fez.
Fica uma pergunta, perfeitamente ajustável ao tema em investigação: se no lugar dos três Oficiais Pára-Quedistas, da Academia, envolvidos na operação, estivessem três Oficiais Milicianos, alguma coisa teria acontecido de pior? Duvido. Mas já não duvido que, se neste lugar estivessem os três Alferes milicianos da minha Companhia, eles teriam resolvido esta operação com toda a naturalidade. Aqui houve e tão só, uma grosseira falha humana.
Como fica evidenciado e bem, os combates eram sempre com os primeiros três ou cinco homens da coluna, em que o terceiro, como foi o caso, era sempre o Sargento. Foi com base neste sistema de actuação, que os Pára-Quedistas foram “grandes” em África. E no futuro?
“Apesar da pronta reacção dos Pára-Quedistas, os Guerrilheiros não abrandaram o seu ataque. O combate prosseguia violento quando surgiram na zona 2 aviões Fiat G-91. O Comandante de Companhia entrou em contacto rádio com o chefe da esquadrilha indicando-lhe a posição das suas tropas; o inimigo estava tão perto dos Pára-Quedistas que os Pilotos hesitaram antes de lançarem o seu ataque” (CTP, Vol. IV: 220). Não foi bem assim, ou não foi nada assim. Mas já se percebeu.
Os três jovens Pára-Quedistas, que ali morreram, foram enterrados de “corpo à terra” junto ao Aquartelamento de Guidaje, no que terá sido muito provavelmente, o acto mais “indecoroso” de quantos praticados na Guerra de África, pelas Tropas Pára-Quedistas. E tanto mais assim é, quanto o lema destas Tropas, em todo o mundo ocidental, assegura que “nenhum homem fica para trás”. E estes ficaram.
“O aquartelamento de Guidaje, já semi-destruído, era atacado diariamente pelos Guerrilheiros que flagelavam as suas instalações com centenas de granadas de morteiro, canhão S/R e LGF. Lado a lado, vivendo em profundos abrigos, militares Pára-Quedistas, Fuzileiros e do Exército, aguardavam os reabastecimentos que tardavam em chegar; a enfermaria já não dispunha de medicamentos; as evacuações de mortos, feridos e doentes não eram feitas devido à falta de meios aéreos e ao bloqueamento das vias terrestres pelo inimigo. Na noite de 25 de Maio os Guerrilheiros atingiram, com uma granada, um paiolim da nossa artilharia onde se encontravam alguns soldados do Exército; a sua explosão provocou vários mortos (quatro) e feridos (1).

Aquartelamento de Guidaje em Dezembro de 1973.
Fotografia de Albano M. da Costa
Como se vê, o quartel não apresenta a destruição que os documentos oficiais afirmam. Algo não está certo no que ao longo de 35 anos vêm afirmando: “O Aquartelamento de Guidaje, já semidestruído, era atacado diariamente pelos guerrilheiros do PAIGC que flagelavam as suas instalações com centenas de granadas” (CTP, Vol. IV, 1987: 220)

Instalações dos graduados no Quartel de Guidaje em Dezembro de 1973.
Fotografia de Albano M. da Costa
Logo no início das hostilidades a Norte, quando a CCP 123 ainda estava em Caboxanque, esta Companhia recebeu ordens para se preparar para partir rumo a Guidaje. A situação era tão tensa, que apenas o Capitão e o Tenente foram informados dessa ordem.
Eu tive então conhecimento dela, mas quando procurei junto dos meus camaradas apoios de memória para a presente investigação, ninguém se lembrava da possível ida para Guidaje. Ao questionar sobre o assunto o Major-General Sousa Bernardes, nomeadamente o motivo por que ninguém se lembra desta situação, Sousa Bernardes sorriu e disse-me (2): “a ordem era secreta, você foi o único Sargento a ser informado, mas foi-lhe pedido segredo”. Foi este segredo, que eu guardei, mas de que me tinha esquecido. A evolução desfavorável em Jemberém levaram o Comando-Chefe a enviar para norte a CCP 121.
Entretanto, tinham começado a chegar a Guidaje e a Binta grande número de elementos do Batalhão de Comandos Africanos intervenientes na operação de assalto à base de Cumbamori, no Senegal; o ataque tinha deparado com uma inesperada resistência pois, para além dos Guerrilheiros inimigos, estavam estacionadas na base tropas regulares do Exército senegalês, o que não fora previsto pelo Estado-Maior, sendo este Corpo de facto um perigo para as tropas. O súbito afluxo de refugiados, muitos deles feridos, mais agravou a situação. Um helicóptero, pilotado pelo Coronel Moura Pinto e no qual se fazia transportar o General Spínola, conseguiu alcançar o Aquartelamento, furando o bloqueio inimigo; os medicamentos que transportava foram, porém, insuficientes para as necessidades. Este, como outros episódios, demonstram como a cadeia de comando se havia partido, só conseguindo Spínola enviar medicamentos para Guidaje fazendo-se ele próprio deslocar no helicóptero.
Perdidas as esperanças de auxílio em tempo oportuno, o Comandante do aquartelamento, Tenente-Coronel de Cavalaria Correia de Campos, que era simultaneamente o Comandante do COP3, com sede em Bigene, mandou enterrar os mortos em cemitério improvisado, o que efectivamente não deveria ter feito, já que as investigações que desenvolvi recusam a existência de tal bloqueio. Se bloqueio havia era de “medo” ou de “pânico”. Apesar da gravidade da situação, foram prestadas honras fúnebres por uma força militar e desenhada uma planta do cemitério onde se anotaram as campas para posterior recuperação dos restos mortais dos militares lá sepultados. Porém, a prometida recuperação não se verificou. Só em 2008, e a muito custo, isto veio a acontecer. Segundo João Pavia Barreiros (3), foram onze os militares, inclusive os três Pára-Quedistas, que enrolados em panos de tenda, ali ficaram, como se veio a comprovar.

Tabanca de Guidaje. As tabancas mais próximas ficavam encostadas ao Aquartelamento militar.
Fotografia de Albano M. Costa

Tabanca de Guidaje nos dias de hoje.
A picada que se vê leva-nos à entrada do antigo Aquartelamento.
Fotografia de Albano M. Costa
Em 29 de Maio uma coluna de reabastecimento saiu de Binta. Pelas 6 horas desse mesmo dia a CCP 121 saiu ao seu encontro, em missão de protecção. Ao atingirem Cufeu, os Pára-Quedistas emboscaram, aguardando a chegada da coluna. Cerca das 16 horas e após a passagem da coluna, a CCP 121 levantou a emboscada, passando a dar protecção à sua retaguarda. Pelas 19 horas Guidaje recebia os primeiros reabastecimentos após um longo e difícil período de espera. No dia 30 de Maio, pelas 07H30, a CCP 121 deu início à sua retirada para Binta.
Uma outra Companhia do Exército, a 3.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4514/72, seguiu no dia seguinte, de Binta para Guidaje, não encontrando qualquer mina nem tido qualquer contacto com o inimigo. Se nas deslocações de 29, 30 e 31 de Maio não houve contactos com o inimigo, como suportam os Oficiais a existência de um bloqueio a Guidaje, que os impedisse de evacuar os mortos e os feridos? Ou estamos tão-somente perante um acto de distanciamento entre o Oficial e o Soldado?
Reconheço que a aparente facilidade destes últimos movimentos entre Binta e Guidaje, foram uma consequência dos combates entre a CCP 121 e os Guerrilheiros, sete dias antes, em que a aviação voltou a aparecer e a ser útil. Os Guerrilheiros atacavam continuamente as tropas, enquanto não sofressem reveses sérios, pelo que a contínua redução de Oficiais de carreira à frente das Companhias operacionais (3) tinha como consequência o agravamento das situações.
Quando uma força, neste caso de Pára-Quedistas, enfrentou a guerrilha, acabaram-se os confrontos. Afinal, só os homens da Academia pareciam ter dificuldade em perceber isso. Silva e Sousa foi mesmo muito claro ao afirmar: “o Estado-Maior nunca percebeu a guerra” (4).
Salgueiro Maia, um dos únicos Oficiais de carreira que ainda era operacional, descreveu assim a sua participação em Guidaje, que é francamente esclarecedora, no contexto desta investigação. “Em 26 de Maio chegámos a Binta, onde já se encontravam as outras forças que pretendiam abrir o caminho para Guidaje. Verifico que estão três capitães, alguns alferes (...). Para uma missão de tal responsabilidade (...) não havia nenhum oficial superior. Assim, os capitães fizeram uma mensagem para o Comando Chefe onde pediam um Oficial Superior com vista a comandar a operação. Claro que nenhum apareceu, mas, entretanto, houve muitas baixas ao Hospital de Bissau e passaram a ver-se menos Majores nos cafés de Bissau (Maia, 1994: 66 e 67). Salgueiro Maia é esclarecedor sobre o contributo dos Oficiais de carreira para a Guerra de África.
Salgueiro Maia descreve, ainda, outro pormenor que revela perfeita coincidência com a descrição contida nos relatórios dos Pára-Quedistas, de certo modo, validam-se mutuamente. “No dia 29 de Maio, pelas 5 horas, iniciámos a abertura do itinerário Binta-Guidaje. (...) Atingida a bolanha de Cufeu, entrou-se em contacto com a companhia de páras que vinha de Guidaje ao nosso encontro” (Maia, 1994: 66 e 67).
Spínola teve que destacar para os pontos nevrálgicos os seus melhores amigos: avançou para Guidaje Correia de Campos, que devia estar em Bigene, com o seu Estado-Maior a estudar alternativas e implementar soluções; comandando a operação no seu todo. Nos mesmos dias não havia ninguém para comandar Gadamael Porto, para lá seguiu o «velho» Coronel Pára-Quedista Rafael Ferreira Durão, que já tinha terminado a sua comissão de serviço em terras da Guiné, coadjuvado pelo Capitão Manuel Monge, que para o efeito foi graduado em Major.
Como já vimos anteriormente e os dados do EME o atestam, eram escassos os Oficiais de carreira nos locais de combate e não havia cadeia de comando. O Exército iniciava aqui a sua desmoronização. O que só demonstra que não há formação técnico-táctica que resolva estas situações: só o valor humano, e este, de preferência, apoiado nos conhecimentos técnicos e na experiência.
NOTAS do texto:

(1) Resumo elaborado através de entrevistas em 26/06/2002 com os Sargentos-Mores Pára-Quedistas, João Pavia Barreiros e António Maria Dâmaso, que participaram na operação, o primeiro enquanto 2.º Sargento, e o segundo enquanto Primeiro-Sargento; do relatório da operação e da descrição contida na obra História das Tropas Pára-Quedistas Portuguesas, Vol. IV, 1987, pp. 218 e seguintes.
(2) Em entrevista, no dia 02/08/2001, no âmbito da presente investigação.
(3) Em entrevista, no dia 26/06/2002, no âmbito da presente investigação.
(4) Os dados constantes no livro EME (2002) demonstram que as 102 Companhias, em sector, na Guiné, em Janeiro de 1974, foram comandadas por 160 Capitães, dos quais apenas 19 eram oriundos de cadetes. Para além desta constatação, não averiguei a razão porque estes 19 Capitães comandaram Companhias, nem por quanto tempo as comandaram, nem onde elas estiveram colocadas.
(5) Em entrevista, no dia 08/09/2002, no âmbito da presente investigação.

(continua)
Textos, fotos e legendas: © Manuel Rebocho (2010). Direitos reservados

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