RANGER Lino Ribeiro
2º Curso de 1971
Angola 1971/74 - 3
Nesta mensagem continuamos a apresentar as histórias, memórias e algumas das fotografias do RANGER Lino Ribeiro do 2º Curso de 1971, iniciadas nas mensagems M462 e M464.
Aqui vamos mostrar que nos momentos de tranquilidade, eram proporcionados alguns momentos de lazer, em que a malta se ocupava de diversos modos procurando "matar" o tempo, o melhor que podia e sabia.
Já vimos que o futebol era um dos mais animadores e mobilizadores, mas também a leitura, a escrita de cartas aos familiares, namoradas e amigos, jogar cartas e dominó nas cantinas, etc. completavam a ocupação dos tempos livres.
Aqui vamos mostrar que nos momentos de tranquilidade, eram proporcionados alguns momentos de lazer, em que a malta se ocupava de diversos modos procurando "matar" o tempo, o melhor que podia e sabia.
Já vimos que o futebol era um dos mais animadores e mobilizadores, mas também a leitura, a escrita de cartas aos familiares, namoradas e amigos, jogar cartas e dominó nas cantinas, etc. completavam a ocupação dos tempos livres.
Este disponibilidade de tempo era relativa conforme o local e a operacionalidade na zona, pois haviam locais em que sair para caçar era impossível devido à proximidade do inimigo, outros em que era um eminente e sério risco de morte, pois o inimigo tinha os seus espiões que controlavam todos os movimentos da nossa tropa.
Já referimos que o RANGER Lino cumpriu a sua comissão militar em Angola, 1971 a 1974, integrado na Companhia de Artilharia 3454, do Batalhão de Artilharia 3861, nas zonas de Zala e Quinguengue.
Brevemente nos contará a parte operacional, acompanhada de algumas espectaculares fotos.
Brevemente nos contará a parte operacional, acompanhada de algumas espectaculares fotos.
Caçar era além de um entretimento, uma necessidade para garantir carne fresca
Pacassas, gazelas, antílopes, javalis, etc.
Em zonas sem câmaras frigoríficas era um problema manter a carne comestível, pelo que ou se comia ou acabava por apodrecer. Outra alternativa, se houvesse sal bastante, era salgar a carne, permitindo a sua conserva. Este tipo de conservação exigia boas condições de armazenamento, com ausência de forte humidade e a temperatura normal.
Caça grossa e pequena, tudo servia para evitar a rotina e o enjoo ao habitual rancho e rações de combate
Depois havia aqueles que dominavam mais a técnica de "apanhar" os bichos distraídos, ou a dormir... eheheheheheh...
Com o bicho morto e mais que muito "matado", quase toda a malta da companhia gostava de tirar as fotos da praxe para mais tarde recordar.
A caça abundava na zona de Zala e por quase todo o terreno angolano
Escrever às namoradas, madrinhas de guerra, pais e restante família, não esquecendo os melhores amigos, era um exercício obrigatório, até para manter o bom estado do equilíbrio psicológico.
A leitura de todo o género, como as histórias aos quadradinhos, era outro interessante hobby.
Dar uns mergulhos, no rio mais próximo, onde não houvessem os tão temidos crocodilos, além de entreter, permitia refrescar os corpos tão esturricados pelo inclemente e abrasivo sol africano.
Fotos: © Lino Ribeiro (2012). Direitos reservados.
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